Projecto Educativo – Pastoral Salesiano

Escola/CFP ¹

(a médio ou longo prazo, 3-5 anos)

Modelo Operativo – Proposta 1

PRESENTAÇÃO (director)

[Conteúdo e finalidade]

Exemplo

O Projecto Educativo-Pastoral é o quadro de referência para uma educação salesiana, contém os objectivos institucionais da nossa escola/CFP “______”. É o centro inspirador de toda a actividade formativa e forma parte dos documentos fundamentais da escola/CFP, segundo as diversas legislações educativas. Contém uma proposta educativo-pastoral para concretizar a filosofia educativa salesiana; ilumina os programas institucionais; sustem os princípios e normas de convivência; orienta o processo de toma de decisões por parte dos membros da comunidade educativa; parte duma análise da realidade e é o meio pelo qual a escola/CFP faz explícito o modo para responder aos desafios e exigências que dela derivam. [...]

O presente Projecto Educativo-Pastoral estabelece a identidade e indica o estilo e o método pedagógico inspirado no sistema educativo de São João Bosco. Aos estudantes e as suas famílias se lhes pede adesão leal a este Projecto. [...]

O presente Projecto não é outra coisa senão a realização na zona em que trabalham os salesianos do projecto carismático de Dom Bosco: ajudar os jovens a ser “bons cristãos e honestos cidadãos”, ou melhor “porque bons cristãos, honestos cidadãos”. Isto implica: a leitura do que os jovens e as famílias necessitam no contexto local (ponto 1), a proposta educativa salesiana como resposta a essa necessidade (ponto 2), a Comunidade educativo-pastoral (CEP) como sujeito de educação (punto 3), as dimensões do Projecto (ponto 4), o estilo salesiano (ponto 5) e a avaliação (ponto 6). [...]

[Motivação]

Exemplo

A elaboração do PEPE não é apenas cumprimento burocrático, mas um momento fundamental na identidade de cada escola salesiana, um texto de referência, uma verdadeira e autêntica toma de direcção que compromete todos os membros [...]

[As fonte: o modelo proposto tem em conta as opções da Congregação no Quadro de Referencia para a PJS, do PEPS inspectorial, do PEPS local, etc.]

[Como se elaborou: o PEP é fruto dum trabalho colectivo de estudo, assimilação y proposta. O PEP local de qualquer ambiente ou sector deve pôr em andamento processos de convergência e co-responsabilidade: CdR PJS, 290-293]

9. O CONTEXTO DA ESCOLA/CFP SALESIANOS (onde estamos?)

[Uma leitura educativa e salesiana do contexto da escola/CFP salesianos com seus desafios, urgências e propostas em duas ou três páginas. O trabalho se desenvolve como em círculos concêntricos:

• Parte-se de um olhar critico a nossa obra salesiana, para entender que respostas se deram às numerosas necessidades educativas dos jovens da zona, com o estilo específico do carisma salesiano (1);

• o seguinte circulo consiste em olhar em profundidade a zona com suas riquezas, recursos, núcleos educativos y novas perspectivas, para depois tomar una fotografia da realidade juvenil em concreto (2);

• no fim, a visão educativo-pastoral salesiana (3)

1. Um pouco de história (origens – evolução da nossa escola/CFP “_________”)

[1.- A historia, origem e desenvolvimento da escola: convêm pôr algumas notas históricas da própria escola.

2.- O contexto global da presença salesiana: aqui se podem apresentar, brevemente, os outros sectores da presença salesiana.

3.- Os itinerários académicos propostos: aqui se pode apresentar uma lista de tipos de escola/CFP que se oferecem no mesmo Centro e no projeto de Escola Católica da zona.]

1. Observação atenta e conhecimento da situação da nossa zona e do perfil dos jovens que a habitam (que sucede à nossa volta?)

[Descrever e analisar os desafios-tendências do contexto atual, a aproximação aos hábitos no contexto atual; na aproximação aos hábitos do gosto juvenil: que tipo de jovens são aqueles por quem e com os quais queremos trabalhar num sentido educativo-pastoral? Em que ambiente, em que sociedade eles se encontram?, em que processos sociais e culturais os afetam, ou talvez confundem? Trata-se certamente, de una tentativa de leitura; não pretende ser uma análise completa da situação]

2. Interpretação educativo-pastoral da situação (porque é que isto acontece? De que forma considera isto a nossa educação?

[Para isso requere-se não somente a análise das fontes documentais, mas também o olhar crente,mais necessário para discernir e interpretar a realidade em que vivemos. Se se quiser procurar e concretizar algumas chaves interpretativas do ponto de vista educativo-pastoral, para a nossa missão. Têm importância as necessidades dos jovens e as famílias: quais são as expectativas dos jovens e das famílias que procuram a nossa escola? Que imagem tem a nossa escola na cidade? Quais são as expectativas da Igreja local?

A análise do contexto apresentará a matriz de todo o projeto, ou seja, o ponto de partida de onde e sobre o qual voltarão todas as decisões subsequentes]

Exemplo

Os jovens que escolhem a nossa escola apresentam situações e existências muito diferenciadas quanto aos alunos dos primeiros ciclos são geralmente as famílias que escolhem a nossa escola: estas orientam-se para ela reconhecendo-a como um ambiente e um espaço pedagógico sossegado, que tem muitas garantias tanto no âmbito didático como no educativo.

Os jovens que seguem o itinerário académico geralmente escolhem a nossa escola, mais pelo ambiente educativo e pela qualidade da formação com vista de uma preparação cultural válida adaptada tanto ao ambiente universitário como ao laboral.

Os jovens e as famílias procuram a Escola Salesiana pela segurança sob o ponto de vista do clima educativo e moral e do ambiente; seriedade do trabalho didáctico; pelas relações positivas entre estudantes e docentes entre famílias e escola; coerência com a marca católica e salesiana da escola e pelas fundadas esperanças de uma conclusão positiva dos estudos. [...]

2. IDENTIDAD DA ESCOLA/CFP “_____” (quem somos?)

[Esta parte, em uma página, contém o fundamento do projeto: porque educamos? Quais são a nossa missão e os princípios educativos? Estas perguntas iluminam os elementos que dão razão a todos os projetos e às atividades didácticas que se desenvolvem na escola/CFP salesianas]

1. Originalidade da escola/CFP salesianos (qual é a nossa experiência original?)

[O carisma que inspira a oferta educativa: o porque nascermos deve continuar a iluminar hoje o que fazemos. CdR PJS, pp. 189-191. Como obra salesiana, a escola/CFP alcança os seus objetivos com o estilo, o espírito, e o método educativo de Dom Bosco: o Sistema Preventivo]

Exemplo

São João Bosco viveu uma especial experiência educativa entre os jovens: aberto à realidade, imerso na condição juvenil, interveio com profunda sabedoria. A sua proposta educativa caracterizou-se pela paixão em promover simultaneamente o crescimento humano, cristão, individual e social dos jovens. Pôs-se em marcha tendo em vista a finalidade e a integridade das exigências juvenis segundo os desafios do tempo e à luz do Evangelho. Também nós hoje, que tentamos imitar Dom Bosco no seu tempo, nos damos conta disso mesmo […].

2.- A proposta educativo-pastoral da escola/CFP salesianos (o que queremos?)

[O PEP é a tradução da nossa identidade e da nossa missão. Aqui se resumem a nossa identidade e a nossa missão. Aqui se centram os nossos objetivos que desejamos alcançar na escola /CFP salesianos: CdR PJS, pp. 193-197]

Exemplo

A quantos se aproximam da nossa escola /CFP ( ... ) a Comunidade Educativo-Pastoral propõe-lhes um caminho de educação integral que se dirige à formação global da pessoa. Por isso pretende-se desenvolver todas as missões de forma completa e harmónica. Os alunos vão sendo encaminhados gradualmente a descobrir o projeto original de vida aberto a optar por valores e atitudes evangélicas, As opções principais da nossa proposta educativa-pastoral são:

- A nossa escola /CFP “_______” propõe-se contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e mais humana, não só através da formação de pessoas individuais mas também através da participação na vida local confrontando-se e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e mais humana, não só através da formação de pessoas individuais mas também através da participação na vida local e confrontando-nos com os problemas educativos e culturais presentes na nossa sociedade. [...]

- A nossa escola /CFP “_______”, gerida pelos Salesianos de Dom Bosco, propõe-se a formação integral de crianças, adolecentes e jovens através de um ambiente escolar que, graças a um clima educativo sereno e propositivo e a uma cuidadosa preparação no âmbito das disciplinas académicas, permita alcançar uma sintese equilibrada entre a sólida preparação cultural, a competência profissional, a maturidade humana e a visão cristã da vida. [...]

- Somos uma escola/CFP católica aberta a todas as famílias que desejam compartilhar o Projeto Educativo, que envolve docentes alunos e pais. A nossa escola é um sujeito eclesial que assume sem reservas a dimensão educativa e cultural da experiência de fé e oferece aos jovens a possibilidade de se aproximarem da fé e da vida eclesial. [...]

III.- COMUNIDADE EDUCATIVO-PASTORAL (CEP) DA ESCOLA/CFP “______” (pessoas envolvidas?)

[A CEP: importância e pessoas envolvidas: CdR PJS, pp. 191-193. Não é o lugar para os papéis e tarefas do pessoal diretivo. Este pertence ao Regulamento Interno e uma última parte ou anexo do documento sobre a organização e gestão. Contém objetivos (em sintonia com os PEPS local) e intervenções]

Exemplo

Objetivos:

1.- Procurar a convergência as intenções e convições de todos os membros da CEP, orientando os seus esforços na construção da comunidade educativa, que ao mesmo tempo é sujeito e âmbiente de educação.

2.- Estimular e respeitar os papeis e as competências especificas dos Salesianos e leigos, dos pais e dos jovens unidos num “pacto educativo”, que os compromete no processo comum de formação.

A CEP deteta problemas, analisa situações, identifica metas a alcançar e critérios de ação, verifica periodicamente a validez das programações em referência com os objetivos, os conteúdos, as metodologias e a incidência educativa também com relação à Igreja local e à zona.

Portanto, propomo-nos as seguintes intervenções:

[…]

A estrutura comunitária é essencial para o processo educativo, especialmente no Sistema Preventivo de Dom Bosco, que tende a envolver jovens, pais, docentes leigos e Salesianos, antigos alunos e pessoal não docente, num clima de corresponsabilidade, como numa família.

1. Os jovens, protagonistas ativos da sua própria educação

Os jovens, titulares do direito e do dever da instrução e da educação à fé não são tanto objeto da atenção e da preocupação dos educadores, mas sim sujeitos responsáveis das suas decisões e, portanto, verdadeiros protagonistas do caminho cultural educativo e cristão proposto pela escola.

Eles, portanto, comprometem-se a:

[…]

2. Os pais, são os primeiros educadores e corresponsáveis com a escola.

Eles são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos. São chamados a confirmar as motivações pelas quais escolhem a escola salesiana.

Como membros, com igual dignidade da comunidade educativa, participam na procura e na realização das propostas educativas, no aprofundamento, juntamente com os outros educadores, dos problemas formativo, e educativos dos jovens e em enriquecer a ação educativa através da sua própria experiência.

Aos pais, como responsáveis imediatos da maturidade dos seus filhos, em particular compete-lhes:

[…]

3. Ao pessoal docente, animadores da ação educativa

Aos docentes, religiosos e leigos, que se encontrem inseridos em pleno na tarefa educativo-pastoral, segundo a identidade e o projeto Salesiano e segundo a própria competência profissional.

Portanto, as tarefas dos docentes:

[…]

4. Da comunidade salesiana

Segundo a expressão de Dom Bosco, os salesianos, sacerdotes ou leigos, criam com os jovens uma “família”, uma comunidade juvenil onde os interesses e as experiências dos jovens se situam na base do fato educativo e a acompanham.

Portanto, comprometem-se a:

[…]

5. O pessoal dos serviços administrativos

O pessoal administrativo e serviços contribui para a ação educativa em particular através de:

[…]

IV.- AS DIMENÇÕES DO PROJETO (propostas de educação integral a alcançar?)

Toda a prática educativa pressupõe um modo de entender a realidade humana. É nossa responsabilidade aprofundar em algumas questões: que ideia de “pessoa” emerge das nossas fontes carismáticas e da antropologia atual?, qual é a nossa visão da sociedade de Jesus Cristo e da Igreja? Neste processo encontram-se presentes ao mesmo tempo quatro dimensões fundamentais, relacionadas e complementares entre si: CdR PJS, pp. 142-155.

As linhas de ação representam a tradução dos objetivos. Trata-se de traduzir e declarar os objetivos em passos concretos a realizar]

1. Dimensão da educação à fé

[O testemunho de uma comunidade e dos docentes, a evangelização da cultura e do processo educativo, as iniciativas e propostas dirigidas explicitamente ao amadurecimento cristão, os itinerários particulares de educação à fé, etc.: CdR PJS, pp. 142-145]

Exemplo

A escola oferece uma proposta educativo-pastoral aberta aos valores religiosos que estabelece toda a sua atividade à luz da concepção cristã da realidade, da qual Cristo é o centro: orienta os conteúdos culturais e a metodologia educativa segundo uma visão da humanidade, no mundo e na história inspirada no Evangelho; promove a abertura e a profusão da experiência religiosa e trascendente; pondera a “mensagem evangélica”, aceitando o impato da linguagem e das questões da cultura.

Recorre este caminho à fé através de:

[…]

A proposta educativo-pastoral traduz-se em algumas experiências e atividades muito queridas da tradução salesiana:

Os “bons dias” [...], tempos de encontro [...] As festas salesianas [...]

2. Dimensão educativo-cultural

[As áreas de formação; o ensino da religião católica; os itinerários formativos –educacão da consciência, da afetividade, da ação social, da política, da profissão–; a orientação; a formação e a atualização dos docentes; a relação com a zona, etc.: CdR PJS, pp. 145-149]

Exemplo

Em resposta à busca explícita dos jovens em receberem uma preparação cultural e profissional, a escola pretende estimular neles a procura implícita do sentido da vida e dar dinâmicas novas, atividades e iniciativas que respondam essencialmente a tais preocupações.

Em particular:

A escola compromete-se a:

[...]

Os alunos comprometem-se a:

[...]

Os pais estão disponíveis para:

3. Dimensão da experiência associativa

[CdR PJS, pp. 149-152]

4. Dimensão vocacional

[CdR PJS, pp. 152-155]

5. Outros setores de animação pastoral da Pastoral Juvenil Salesiana

[O PEPS promove outros compromissos educativos e pastorais transversais, enraizados no nosso carisma: a animação das vocações apostólicas: CdR PJS, pp. 155-158; a animação missionária do voluntário em suas diversas formas: CdR PJS, pp. 158-161; a comunicação social: CdR PJS, pp. 161-165; o Movimento Juvenil Salesiano: CdR PJS, pp. 165-169]

V.- O ESTILO SALESIANO DO NOSSO SERVIÇO EDUCATIVO (como o fazemos?)

1. O método educativo (principais intervenientes)

[CdR PJS, pp. 197-202: o ambiente educativo, o pátio, os conteúdos sistemáticos das diversas disciplinas, a metodologia aberta e flexível, o método didáctico educativo da personalização, a criatividade e a capacidade de expressão, as atividades complementares, extra-curriculares, etc.]

Exemplo

O método educativo no sistema Preventivo de Dom Bosco é aquele em que os educadores vão ao encontro dos jovens com uma atitude de simpatia e vontade de um encontro personalizado. Situam-se familiarmente no meio deles com uma presença ativa e amigável que favoreça e promova toda a iniciativa dirigida ao crescimento e ao bem, ajuda a superar os condicionamentos e a realizar-se em liberdade. A prevenção educativa, feita, não pretende só ajudar cada jovem a evitar experiências negativas mas ainda se assegura da presença significativa de educadores guía-o na tomada de decisões livres e consciêntes, convertendo-o em sujeito ativo da sua própria maturação e da dos demais.

Segundo o espírito do Sistema Preventivo de Dom Bosco, ao colocar em prática o educativo-didáctico, o docente:

• vai ao encontro do aluno na sua situação pessoal e o acolhe na sua irrepetível individualidade;

• ajuda a superar as dificuldades de aprendizagem, de método de estudo e de trabalho;

• apela à razão do aluno, fazendo que ele perceba que é recebido em qualquer situação com [...]

Segundo a tradição salesiana, as pessoas, os momentos, os espaços, as relações, o ensino, o estudo, o trabalho e outras atividades estão interactuando organicamente num clima de serenidade, de alegria e de responsabilidade. Por isso se procura sobretudo:

• dar qualidade às relações educativas e criar um ambiente favorável, fundamentado sobre a razoabilidade das exigências, a valorização da vida quotidiana e a caridade como método educativo de acompanhamento e crecimento;

• atender às obrigações do estudo, da investigação e do trabalho;

• vigiar a disciplina individual e a requerida pela organização escolar;

• manter o respeito e o cuidado com os instrumentos, equipamentos e locais em que se desenvolve a vida escolar.

• desenvolver o sentido de pertença a uma comunidade educativa;

• garantir experiências de solidariedade e colaborar frente a situações de desvantagem, marginalidade e injustiça […]

2. Estruturas de participalção e de responsabilidade

[CdR PJS, pp. 203-204]

Exemplo

As estruturas de participação e de responsabilidade procuram criar as condições ideais para uma democratização cada vez maior da vida escolar, incrementando a colaboração entre docentes, jovens e pais, que têm no coração a formação cultural, humana e cristã dos alunos.

1. Conselho central

O Conselho Central lava a cabo funções de estimulo e de avaliação avaliando no campo as problemáticas e as metodologias da educação. […].

2. Claustro de Docentes

Compõem-no o chefe de estudos e todos os docentes. Preside-o o Diretor. Ao Claustro compete-lhe a programação das orientações educativas e didáticas, nos momentos de proposta, discussão e avaliação. […]

As comissões e os departamentos […] A equipa de Pastoral Juvenil […]

4. Conselho de Aula

[…]

5. Assembleia de pais e docentes

[…]

6. Assembleia de aula

[…]

7. Junta de Estudantes

[…]

VI.- AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO-PASTORAL DA ESCOLA /CFP “__________”

[CdR PJS, pp. 289-290]