13 de maio
Santa MARIA DOMINGAS
MAZZARELLO virgem
Co-fundadora do Instituto
das Filhas de Maria Auxiliadora
Festa. No Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora: Solenidade.
Quando esta solenidade coincidir com um domingo do Tempo Pascal, a celebração passa para o
primeiro dia livre imediato. (cf. Missal Romano, Normas Universais do Ano Litúrgico e do Calendário,
nn. 5 e 60).
Quando se celebra com o grau de solenidade (por ser Titular de uma igreja ou de um oratório público
devidamente dedicados ou consagrados), fazem-se três leituras e se diz o Credo. Esta solenidade, porém,
não pode ser transferida para nenhum domingo do Tempo Pascal (cf. ibid., nn. 5, 58 e 59).
Maria Domingas Mazzarello nasceu em 1837, em Mornese (Alessandria — Itália). De
sua família herdou uma sólida piedade, uma laboriosidade incansável, e um grande senso
prático e profundidade de discernimento, que manifestará mais tarde como superiora. Aos
quinze anos inscreveu-se na Associação das Filhas de Maria Imaculada, e dedicou-se ao
apostolado entre as meninas do lugar. A grave doença do tifo, contraída aos 23 anos de idade,
teve nela uma profunda ressonância espiritual: a experiência da fragilidade física, se por um
lado tornou mais profundo seu abandono nas mãos de Deus, por outro levou-a a abrir uma
sala de costura para ensinar às jovens o trabalho, a oração e o amor de Deus.
Graças à intensa participação nos sacramentos e a uma sábia e iluminada orientação
do P Domingos Pestarino, fez grandes progressos na vida espiritual.
Em 1872, Dom Bosco escolheu-a para dar início ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.
Como Superiora demonstrou ser hábil formadora e mestra de vida espiritual; tinha o carisma da alegria:
alegria serena e reconfortante, que contagiava o ambiente, envolvendo outras jovens no empenho de
dedicar-se à educação da mulher.
Deixou às suas Filhas uma tradição educativa toda impregnada dos valores evangélicos: a
busca de Deus, conhecido através de uma catequese iluminada, a responsabilidade no trabalho, a
sinceridade, a humildade, a austeridade de vida e a alegre doação de si mesma. Morreu em Nizza
Monferrato, no dia 14 de maio de 1881. Pio XI declarou-a bem-aventurada em 1938, e Pio XII
canonizou-a em 24 de junho de 1951.
Nos textos litúrgicos, a assembléia louva e agradece ao "Deus de imensa bondade" (PR) que ama
de modo especial "os humildes" e enche "os corações simples e sinceros com (seu) Espírito de