di Leo, Ribas, Adamo, Flores, Zamberletti, Blanco Pérkumas, De Koster, Cruz, Scalandri
Por quanto se refere à proveniência, procedem da Itália, Argentina, Chile, Espanha, França, Litu´nia,
México, Polônia, Portugal Isto apenas para exemplificar. Desejo que cada inspetoria possa reescrever o
próprio 'Livro de Ouro' da educação salesiana e publicar perfis biográficos de jovens considerados modelos.
Tais jovens santos não são apenas simples flores de lapela, mas estimuladores autorizados do nosso
caminho e da nossa proposta educativa.
Esta é a razão por que serão eles, com a sua vida, a falar-nos ao longo do ano de 2004, tornando-se
conteúdo das nossas propostas educativas. Também aqui é verdade que são os jovens a evangelizar os
jovens!
3. Profecia
A nossa tarefa, a nossa competência é a de ser companheiros de caminhada dos jovens até alcançarmos
juntos, nós e eles, educadores e educandos, a estatura de Cristo (cf. Ef 4,12) por meio da educação.
Falando da santidade do P. José Kowalski e dos Cinco Joven s Mártires Poloneses, do Oratório de Poznan, o
P. Vecchi assim concluía a sua carta circular: No oratório na verdade havia desabrochado e crescido a sua
(deles) santidade, evidenciada pelo martírio. O sistema preventivo faz santo o educador, propõe a
santidade e ajuda os jovens a se tornarem santos: o seu lugar de nascimento e renascimento é o oratório.
[3]
Relendo a vida de Sávio, de Laura e desses adolescentes e jovens com que Deus nos presenteou, podemos
contemplar o futuro que somos chamados a criar: 'os santos do terceiro milênio', 'as sentinelas do
amanhecer', para usar expressões programáticas dos últimos Dias Mundiais da Juventude.
Devemos portanto passar do chamado a tornar-se santos à proposta dessas figuras de jovens que
alcançaram tal cimo, da proposta de modelos ao acompanhamento como verdadeiros guias na vida
espiritual dos jovens, do acompanhamento à assistência, criando as condições pessoais e ambientais, à
maneira de microclima, onde possam germinar, amadurecer e frutificar as grandes opções de vida. A
convicção pessoal de Dom Bosco foi que sem a direção espiritual nada teria feito de bom. Quis por isso ser
para os seus jovens um condutor espiritual que entusiasmava, indicava, empenhava, orientava, corrigia.
A palavra santidade não deve intimidar, quase quisesse dizer um heroísmo impossível, apropriado apenas
para poucos. A santidade não é obra nossa, mas participação gratuita da santidade de Deus; uma graça,
portanto, um dom, antes que ser um fruto do próprio esforço, objetivo dos nossos programas. Indica que
toda a pessoa (mente, coração, mãos, pés) está inserida na esfera misteriosa da pureza, da bondade, da
gratuidade, da misericórdia, do amor de Jesus. É uma entrega total de nós mesmos, na fé, na esperança e
no amor, a Jesus, ao Deus da vida; é uma entrega que se atua na vida cotidiana vivida com amor,
serenidade, paciência, gratuidade, aceitando as provas e as alegrias de cada dia, com a certeza de que tudo
tem um sentido diante de Deus, que tudo é valido e importante Nele.
Uma primeira conclusão que podemos tirar é que a adolescência e a juventude não são tempo de espera,
mas quadra da vida para desenvolver o imenso potencial de bem e de possibilidades criativas a serviço das
próprias opções corajosas, essas que respondem às perguntas sobre o sentido da vida. Deve-se reagir
decididamente à tentação de muitos jovens de acomodar-se a uma vida sem ideais, e encorajá-los ao invés
à criação de um mundo que retrate mais claramente a beleza de Deus.