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Oconvite feito por Jesus aos seus – “Vão ao mundo todo...”
(Mt 28,19) – renova-se ainda hoje.
Dom Bosco colheu e relançou esse apelo envolvendo os jovens,
fazendo com que fossem protagonistas de projetos de vida e de
iniciativas de evangelização.
O mosaico do mestre Mario Bogani, que se vê na fachada externa do
templo no Colle Don Bosco, recorda-nos como o espírito e a ação do
santo dos jovens tenham sido um prolongamento de Cristo,
encarnação renovada do Bom Pastor que ama o seu rebanho.
As fotos dos jovens voluntários contam como o convite “Vão ao
mundo todo...” tenha encontrado resposta em todas as latitudes:
jovens voluntários disponíveis e desejosos de proclamar o Evangelho
nas diversas partes do mundo.
Em baixo, à esquerda, está inserida a foto de Seán Devereux,
voluntário inglês, morto na Somália em 1993. Exemplo de doação
levada à sua extrema manifestação: o dom da vida pela salvação
dos outros.
As linhas curvas, com diversos matizes, exprimem como a aventura
do Evangelho se prolongue no tempo e se diversifique em suas
manifestações.
Pôster
da Jornada
Missionária
Salesiana
de 2011
Guida à leitura

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Voluntariado Juvenil
sinal dos tempos
Apelo de João Paulo II aos jovens
Quanto ao vosso papel de jovens, digo simplesmente: sois indispensáveis,
não pelo que podeis somente com as vossas forças humanas, mas pelo que
podeis através da fé no Deus da paz que se faz cultura e esforço de paz.
Mas podeis ser aquilo que os homens esperam de vós, se decidis agir já,
hoje. Vistas as situações, intervinde.
O voluntariado, fato tão maravilhoso do nosso tempo, está vivo entre nós.
Tende apenas a pureza das motivações, que vos torna transparentes,
o respiro da esperança, que vos torna constantes, a humildade da caridade
que vos torna críveis.
Ouso dizer que um jovem da vossa idade que não dê, numa forma ou outra,
algum tempo prolongado a serviço dos outros, não pode dizer-se cristão,
tais e tantas são as solicitações que nascem dos irmãos e irmãs que nos
rodeiam.
João Paulo II
Turim 1988
Paginação e impressão:
Tipolitografia Istituto Salesiano Pio XI
Via Umbertide, 11 - 00181 Roma - Tel. 06 78.27.819 • tipolito@pcn.net
Impressão concluída em Junho de 2010

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Índice
Carta do P. Pascual Chávez
Reitor-Mor dos 6 .............................................................................................................................................................................................
Carta do P. Vàclav Klement
Conselheiro Geral para as Missões 8 ........................................................................................................................................
Jornada Missionária Salesiana:
uma tradição que continua 10 ...............................................................................................................................................................
O Voluntariado na missão salesiana 12 .....................................................................................................................................
Equador - O fenômeno do voluntariado missionário 14 .......................................................................................
16 México – Voluntários e Salesianos a serviço dos imigrantes ...............................................................
Brasil - Voluntários e missionários dos jovens 18 .......................................................................................................
Testemunhos 20 ........................................................................................................................................................................................................
Voluntariado salesiano no mundo 26 ............................................................................................................................................
Subsídios didáticos 29 .....................................................................................................................................................................................
Urgência da evangelização
Apelo de João Paulo II aos jovens 31 .................................................................................................................................
Oração 32 ...........................................................................................................................................................................................................................
Todo o material contido neste dossiê está à disposição também
em CD e pode-se baixar do sítio www.sdb.org em:
espanhol, francês, inglês, italiano e português

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Carta do Reitor-Mor
4 de abril de 2010, Solenidade da Páscoa do Senhor
Caríssimos irmãos e amigos
das missões salesianas,
cumprimento-os com o coração cheio de ale-
gria na celebração da solenidade da Páscoa
do Senhor, a festa por excelência da huma-
nidade, porque representa um hino à vida
com a vitória sobre a morte, a festa das festas
na Igreja, que nasce justamente da Ressur-
reição para ser sua testemunha diante do
mundo, a festa por antonomásia na Congre-
gação e na Família Salesiana, chamada a levar
os jovens, especialmente os mais pobres e
carentes, à plenitude de vida em Cristo.
Neste contexto pascal, fico contente por
apresentar-lhes um tema missionário a pro-
por a toda a Congregação em
2011, quando ocorre o 125º
aniversário do quinto sonho
missionário – o último – tido
por Dom Bosco em Barcelona
(Espanha). A principal finalida-
de desta iniciativa é dar um
forte impulso ao voluntariado
missionário salesiano em todas
as nossas Inspetorias. A aten-
ção volta-se ao continente america-
no, onde surgiram algumas expe-
riências muito significativas
de voluntariado, que envol-
vem milhares de jovens há
quarenta anos. Em Valdocco,
no último domingo de se-
tembro, na Expedição Missio-
nária que realizamos todos os
anos, vemos ao lado dos religio-
sos também numerosos jovens que teste-
munham o dom gratuito da própria vida e
do próprio tempo pela missão salesiana co-
mo voluntários.
A Jornada Missionária Salesiana de 2011, que
terá como lema “Voluntários para proclamar
o Evangelho”, apresenta-nos um tema muito
significativo, um argumento pensado expres-
samente para o voluntariado missionário sa-
lesiano. No DVD que acompanhará esta carta,
encontrarão algumas experiências de três
Inspetorias da América, que nos mostram o
protagonismo dos jovens confirmado há
anos.
Eis algumas motivações que nos levaram a
escolher este tema:
1) Retornar a Dom Bosco, significa tam-
bém descobrir as dinâmicas mais impor-
tantes do Sistema Preventivo, aquela
dos grupos apostólicos surgidos no Ora-
tório de Valdocco. Depois de 150 anos,
essas dinâmicas estão presentes, embo-
ra de maneira diversa, nas várias expe-
riências dos grupos juvenis; elas são,
em seu conjunto, uma forte experiên-
cia de voluntariado missionário,
que se desenvolveu especial-
mente nos últimos anos. A ca-
da ano, centenas de jovens
voluntários, provenientes dos
nossos ambientes, são envia-
das a realizar uma missão de
grande afinco. No voluntaria-
do, encontramos a expressão
6

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mais autêntica dos jovens enviados a
evangelizar, encontramos um sério ca-
minho de fé, uma expressão visível da
espiritualidade juvenil salesiana.
2) Queremos responder aos sinais dos
tempos, como se exprime o “Projeto do
Sexênio 2008-2014”: “Favorecer o de-
senvolvimento do voluntariado com cla-
ra identidade salesiana, dando atenção
especial à formação” (seção PJ 4.2);
também, “Acompanhar o desenvolvi-
mento do Voluntariado Missionário –
para favorecer o surgimento de grupos
missionários, fazer circular experiências
de voluntariado juvenil e ajudar a saída
vocacional” (seção Missões 2.1.3). Os
delegados do último CG26 testemunha-
ram um forte desejo e empenho para
incrementar experiências de voluntaria-
do missionário em nossas Inspetorias.
Podemos encontrar o tema sublinhado
também pelas entidades internacionais
como a ONU (Jornada Mundial do Vo-
luntariado de 2001) e a União Europeia
para o Ano do Voluntariado 2011.
Caríssimos, encorajo-os a acolher o meu
convite para contribuir no crescimento do
voluntariado pela causa do Evangelho e do
protagonismo juvenil na missão salesiana.
Agradeço-lhes pela generosidade e solida-
riedade.
Com afeto, em Cristo Crucificado e Ressus-
citado.
P. Pascual Chávez Villanueva
Reitor-Mor
3) O continente americano foi escolhido
justamente por ter sido o primeiro a de-
senvolver itinerários de formação e
acompanhamento do voluntariado expli-
citamente missionário. Algumas Inspe-
torias oferecem-nos uma rica tradição
do voluntariado, da qual podem haurir
as Inspetorias que estão a iniciar essa
experiência. Além disso, o tema da JMS
2011 tem muita sintonia com a Estreia
de 2010, mediante a mesma dimensão
evangelizadora e vocacional. Enfim,
gostaríamos de oferecer a toda a Con-
gregação e Família Salesiana uma rica
experiência através de vídeos e material
formativo produzido nas várias Inspeto-
rias, sobretudo as americanas.
7

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Carta dos Conselheiros
para as Missões Salesianas
e para a Pastoral Juvenil
4 de abril de 2010, Solenidade da Páscoa de Senhor
Estamos felizes por apresentarmos, juntos,
uma cordial saudação pascal a todos os Ir-
mãos Salesianos, com os mais sinceros
votos, certos de que o Senhor ressuscitado
caminha conosco pelas estradas do mundo.
É motivo de alegria para nós inserir aqui al-
guns objetivos da 24ª Jornada Missionária
Salesiana (JMS).
Esperamos que, graças às atividades
da JMS 2011, todas as Inspetorias
possam haurir no entusiasmo mis-
sionário dos jovens voluntários sa-
lesianos e das comunidades que os
acolhem e acompanham em sua ex-
periência.
Após a publicação do Manual “O Vo-
luntariado na Missão Salesiana” (P.
Antonio Domenech e P. Francis
Alencherry, Roma, SDB 2008), fruto
dos seminários regionais 2006-
2007, ilustramos aqui algumas boas
práticas para lançar-nos neste
campo. Desejamos que a JMS 2011 seja nas
Inspetorias também um sinal tangível da
coordenação da Missão Salesiana, desejada
pelo CG26 (n. 115).
Quais os objetivos que a Jornada Missioná-
ria Salesiana de 2011 deseja alcançar?
1) Primeiramente, ela quer conhecer e
compartilhar diversos modelos de vo-
luntariado missionário salesiano por
meio de algumas experiências significa-
tivas: testemunhos de voluntários e Sa-
lesianos que os formam ou acompanham
nas missões; diversas experiências de
grupos e movimentos do voluntariado no
mundo.
O foco de 2011 volta-se para a América
– sobretudo às três experiências do
Equador, México e Brasil – com o exem-
plo de voluntários de exceção como Sena
Deveraux (+1993 na Somália), e o itine-
rário expressivo de algumas Inspetorias
(ver Inspetoria do Equador). [aspecto co-
municativo].
2) Ajudar a melhoria qualitativa do vo-
luntariado missionário ou a fundação
do movimento voluntariado missioná-
rio nas Inspetorias que estão a iniciar as
suas atividades. No DVD da JMS 2011,
será encontrado um riquíssimo material
oferecido por cerca de trinta Inspetorias
salesianas com os respectivos progra-
mas, itinerários, cursos e conteúdos de
formação do voluntariado: dos aspectos
da projetação à revisão do trabalho
apostólico. A JMS mira a suscitar uma re-
flexão em nível inspetorial sobre os nos-
sos modelos de realidade juvenil no
voluntariado.
[aspecto formativo]
8

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3) Quer ajudar as comunidades salesia-
nas a serem mais abertas na aceitação
e partilha da própria vida com os jovens
voluntários e na promoção do volunta-
riado entre os nossos jovens. Sublinhar
os frutos do voluntariado como enrique-
cimento recíproco e o impulso vocacio-
nal e missionário. Compartilhando algu-
mas dessas experiências poderíamos
aprofundar o valor educativo-pastoral do
voluntariado missionário, com a finali-
dade de superar as dificuldades que, com
frequência, surgem a respeito. Reconhe-
cendo, depois, que em algumas missões
dificilmente podemos imaginar as nossas
obras sem o apoio dos voluntários
4) Quer ajudar a acompanhar o itinerário
vocacional antes, durante e depois da ex-
periência do voluntariado missionário. São
sempre mais frequentes em todos os con-
tinentes as vocações salesianas provenien-
tes do voluntariado missionário. Escutar
e fazer falar os jovens Salesianos que vi-
veram essa experiência ajuda-nos a traçar
os possíveis caminhos a percorrer nas Ins-
petorias que iniciam esse itinerário.
O voluntariado oferece aos jovens uma
ocasião preciosa de discipulado e apos-
tolado, para desenvolver a sua vida com
dom a compartilhar.
5) Quer ter em vista a criatividade das
Inspetorias, mais do que nos outros
anos o financiamento pré-estabelecido
de um Projeto específico. Há, de fato,
muitas e diversificadas possibilidades de
sustentar o voluntariado em nível inte-
rinspetorial, por exemplo por meio da
formação dos voluntários (os endereços
contidos no subsídio da JMS podem aju-
dar nisso).
buem todos os dias na caminhada do volun-
tariado missionário. Como sinal da estreita
colaboração dos três Dicastérios da/para a
Missão Salesiana, agradecemos sobretudo
ao Dicastério para a Comunicação Social e a
Don Bosco Media – Eurofilm de Turim por-
que sem o trabalho em rede, feito com de-
dicação, não poderíamos apresentar-lhes
tudo isto.
Com uma cara saudação, imploramos para
todos os jovens missionários a ajuda de
Maria Mãe e Auxiliadora!
P. Vàclav Klement sdb
Conselheiro para as Missiões
P. Fabio Attard sdb
Conselheiro para a Pastoral Juvenil
Concluímos agradecendo aos irmãos e jo-
vens voluntários envolvidos na preparação
do material, especialmente os que contri-
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JMS
Jornada Missionária Salesiana:
uma tradição que continua
O que significa?
Desde 1988, todos os anos propõem-se um
tema missionário a toda a Congregação. A
cada ano, as comunidades salesianas podem
conhecer alguma realidade missionária de um
continente específico.
É um momento forte na Animação Missioná-
ria nas Inspetorias, nas Casas, nos Grupos ju-
venis, na Família Salesiana. Não se trata de
um evento isolado, mas de uma oportunidade
para envolver as comunidades SDB e as co-
munidades educativo-pastorais nas dinâmi-
cas da Igreja universal, com amplo respiro.
cordando os Santos Mártires Luís Versiglia e
Calisto Caravario. Algumas Inspetorias ofere-
cem uma ocasião diversa a cada trimestre.
É importante, antes de tudo, uma caminhada
educativo-pastoral da Jornada e não oferecer
apenas alguns fogos de artifício.
Como?
Concentrando todos os anos a atenção num
País, num projeto concreto: rezando pelos
missionários do projeto e recolhendo apoios
concretos para a missão, encaminhados por
meio do Reitor-Mor.
Para que?
Para impulsionar a Animação Missionária,
oferecendo uma proposta que se torne pro-
jeto anual concreto e ajudar a Família Sale-
siana a conhecer o trabalho missionário da
Congregação e abrir os olhos a realidades
novas.
“As atividades de animação missionária sejam
sempre orientadas para os seus fins específi-
cos: informar e formar o povo de Deus para a
missão universal da Igreja, fazer nascer voca-
ções ad gentes, suscitar cooperação para a
evangelização” (João Paulo II, Redemptoris
Missio, 83).
Quando?
Não há uma data fixa para a JMS. Cada Ins-
petoria pode escolher uma data ou período,
que se adapte mais ao próprio ritmo e calen-
dário. Data possível é o mês de fevereiro, re-
Quem celebra?
Conforme as Inspetorias, há vários modos de
organizar de acordo com os ambientes da
missão salesiana (escolas, centros de forma-
ção profissional, paróquias, grupos juve-
nis/oratórios, casas de formação dos SDB,
centros de Salesianos Cooperadores, grupos
missionários...).
Quais os meios?
O Dicastério para as Missões oferece a todas
as comunidades salesianas algum material:
um pôster, um subsídio impresso, um DVD
com vídeos sobre o tema, um CD em várias
com os textos, fotos, e ao longo do ano
também um material digital que se pode
baixar de www.sdb.org (JMS 2011).
Para outras cópias do material, basta diri-
gir-se ao Dicastério para as missões
(cagliero11@gmail.com).
10

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JORNADA MISSIONÁRIA SALESIANA (1988 – 2012)
Ano Tema - Focos
1988 Guiné - Conakry: O sonho continua
1989 Zâmbia: Projeto Lufubu
1990 Timor Leste - Venilale: Jovens evangelizadores
1991 Paraguai: Meninos de rua
1992 Peru - Vale Sagrado dos Incas: Cristo vive nos caminhos dos Incas
1993 Togo - Kara: Dom Bosco e a África - um sonho que se faz realidade
1994 Camboja - Phnom Penh: Missionários construtores de paz
1995 Índia - Gujarat: Em diálogo para compartilhar a fé
1996 Rússia - Yakutsk: Luzes de esperança na Sibéria
1997 Madagascar: Jovem, eu te digo, levanta-te
1998 Brasil - Ianomãs: Vida nova em Cristo
1999 Japão: O difícil anúncio de Cristo no Japão
2000 Angola: Evangelho, semente de reconciliação
2001 Papua Nova Guiné: Caminhando com os jovens em PNG
2002 Missionários entre os jovens refugiados
2003 O trabalho salesiano para a promoção humana na missão de evangelização
2004 Índia - Arunachal Pradesh: O despertar de um Povo
2005 Mongólia: Uma nova fronteira missionária
2006 Sudão: A missão salesiana no Sudão
2007 Sudão: A missão salesiana no Sudão
2008 HIV/AIDS: Resposta dos salesianos - educar para a vida
2009 Animação missionária Salesiana - Mantém viva a tua chama missionária
2010 Europa: Os Salesianos de Dom Bosco caminham com os Rom - Sinti
2011 América: Voluntários para proclamar o Evangelho
2012 Ásia - Oceania: Narrar a história de Jesus entre os jovens da Ásia - Oceania

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O Voluntariado
na missão salesiana
Dom Bosco queria os seus meninos protagonistas da sua missão, através da formação de
grupos juvenis. Um dos grupos instituídos foi a Conferência de S. Vicente de Paulo, com
dupla finalidade: fazer catequese aos meninos do oratório festivo e ajudar os que entre eles
tivessem mais necessidade de assistência material ou moral (Wirth, M., Don Bosco e i Sale-
siani, ELLE DI CI,2000, p. 67). A experiência de voluntariado feita pelos meninos do oratório
na época da cólera teve também um significado muito importante e ajudou-os a amadurecer
uma opção vocacional de vida.
Vimos, nos 150 anos da história salesiana, um desenvolvimento contínuo do associacionismo
e de diversas formas do serviço voluntário por parte dos jovens.
A partir dos anos 60, assistimos ao desenvolvimento contínuo das experiências dos jovens mis-
sionários leigos em nossos ambientes sob formas diversas. Variados grupos de voluntariado
provenientes da Europa (p. ex.: OMG Operação Mato Grosso) inspiram as Inspetorias americanas.
Surge assim o voluntariado missionário neste continente. Quarenta anos depois temos uma va-
riedade impressionante de formas de voluntariado: das experiências dos grupos missionários
de voluntariado da América Latina até às ONGs muito estruturadas da Europa.
Para conhecer as diversas experiências de cerca de trinta Inspetorias basta consultar o CD da
Jornada Missionária Salesiana 2011, no qual foi recolhido muito material interessante, fruto
do trabalho realizado pelas Inspetorias nos últimos três anos.
A partir dos anos 80, podemos distinguir algumas fases que contribuem para o crescimento
qualitativo do voluntariado em sentido amplo:
(1) Passagem da iniciativa isolada à integração no conjunto da proposta de Pastoral Juvenil
da Inspetoria. Em algumas Inspetorias temos agora uma Pastoral vocacional-missionária.
(2) Envolvimento dos próprios ex-voluntários na formação dos mais jovens, até a assunção
total da gestão do mesmo voluntariado com os Salesianos.
(3) Aumento das relações entre as comunidades, Inspetorias que enviam voluntários e Inspe-
torias que aceitam os jovens voluntários missionários.
(4) Aumento do número das vocações provenientes do voluntariado em todos os continentes,
graças ao acompanhamento vocacional explícito e específico.
(5) Melhoria na qualidade da preparação dos jovens voluntários: de uma semana a um mês para
os que partem, e um itinerário de 10 encontros mensais para os que retornam.
(6) Aumento do número dos voluntários que provêm dos nossos ambientes educativo-pastorais.
(7) Ampliação da abertura das comunidades que recebem e reconhecem o enriquecimento da
sua vida e da sua missão, derivado da presença dos voluntários,.
(8) Aumento do número dos voluntários que, tendo retornado de experiências missionárias, se
empenham ‘em casa’. De fato, algumas estruturas das Inspetorias europeias surgiram com
o apoio dos ex-voluntários que retornaram das experiências na Ásia, América Latina ou
África
12

2.3 Page 13

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Reflexão operativa da Congregação
eventos - reuniões internacionais sobre o voluntariado
A caminhada da Congregação no campo do voluntariado internacional
é marcada pelas seguintes etapas fundamentais.
Encontros anuais dos Procuradores
missionários (1986-1990)
Dedicaram muitos encontros ao tema do volunta-
riado missionário, em seus vários aspectos, entre
os quais: preparação, formação, acompanhamento,
inserção do voluntário na realidade local das mis-
sões, perfis específicos do voluntariado salesiano
nas missões.
Aceitar o voluntariado nas comunidades é um dever
e um desafio; as Procuradorias ajudam as Inspeto-
rias na fundação do voluntariado.
Voluntariado e Missão Salesiana
São muitas as experiências de voluntariado; isso
constitui uma riqueza, mas também um risco para
a identidade e a capacidade formativa do próprio
voluntariado, o que levou a Congregação a formular
em 1995 o documento Voluntariado e Missão Sa-
lesiana, pelos Dicastérios para a Pastoral Juvenil,
para as Missões e para a Família Salesiana.
Encontro internacional em Roma (2001)
Realizado na Casa Geral após prévia pesquisa
mundial, elaborada pela Universidade Pontifícia
Salesiana de Roma (UPS), com a participação de
30 Inspetorias (Malizia G. – V. Pieroni, Os gru-
pos/organizações de voluntariado salesiano no
mundo, Roma, 2001).
Quadro das linhas fundamentais
da Pastoral Juvenil Salesiana
Dez anos depois do primeiro manual sentiu-se a ne-
cessidade de uma leitura renovada, à luz da abun-
dante experiência do voluntariado, segundo as
orientações do CG24 (1996). Depois de diversos
anos de reelaboração foi publicada uma primeira
versão em 31 de janeiro de 2006.
O Voluntariado na missão salesiana
Em 2007 foram organizados sete encontros regio-
nais, em base aos quais foi publicado em 31 de ja-
neiro de 2008 o Manual O Voluntariado na missão
salesiana, que oferece um quadro de referência para
todos os tipos de voluntariado.
JMS 2011
Durante o CG26 (Roma, Fevereiro – Abril de 2008),
muitos delegados solicitaram apoio mais ativo para
o crescimento do voluntariado especificamente mis-
sionário, na linha do Da mihi animas, cetera tolle.
O objetivo da Jornada Missionária Salesiana 2011 é
promover o intercâmbio das ricas experiências locais
e inspetoriais para o crescimento comum.
Capítulos Gerais dos Salesianos de Dom Bosco sobre
o voluntariado missionário:
CG21 (1977) n. 145, 146, 147d
CG22 (1984) n. 10: Orientações operativas e deliberações
GC23 (1990) n. 179. 252.
GC24 (1996) n. 26.34. 122.124.126:
GC25 (2002) n. 40,46
GC26 (2008) n. 49,53, 57, 68
GC26: 49 (cada Inspetoria faz crescer o espírito missionário), 53
(somos chamados a encorajar os jovens a serem apóstolos dos seus
companheiros, a participarem dos vários movimentos eclesiais e so-
ciais), 57 (oferecer aos nossos jovens oportunidades de serviço e de
itinerário espiritual), 68 (Toda Inspetoria oferece experiências de ser-
viços apostólicos aos jovens, experiências de grupo e de voluntariado)
Bibliografia salesiana principal
• Esperienze di volontariato salesiano (Dossier PG 10, Esperienze a confronto),
Dicastero per la Pastorale Giovanile, SDB – Roma, 1995, p. 170)
• Malizia G. - V. Pieroni, I gruppi/organizzazioni di volontariato salesiano nel mondo, Roma, 2001
• Il Volontariato e la missione salesiana (Roma, Dicastero per le missioni, 1995, p.58)
• Il Volontariato nella Missione Salesiana (Roma, Dicastero per le missioni e per la pastorale giovanile, 2008)
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Equador
O fenômeno do Voluntariado Missionário
Dom Bosco viveu em Valdocco uma experiência de vida com jovens e adultos dispostos a
trabalhar com ele na educação e salvação da juventude. Essa “experiência carismática”
e comunitária ilumina o Projeto do Voluntariado da Família Salesiana no Equador.
O voluntariado no Equador teve início nos
anos 68-70 com a chegada dos voluntários
da Operação Mato Grosso (OMG) que, ini-
cialmente, fizeram experiência de volunta-
riado missionário. Os primeiros voluntários
partiram de Cuenca em 1971, para um ano
de serviço missionário no vicariato de Mén-
dez. Em 1981, a experiência de voluntaria-
do teve reconhecimento oficial, como deci-
dido pelo Capítulo Inspetorial de 1980. Os
primeiros encarregados foram os PP. Jaime
Calero e Manuel Hidalgo. No mesmo ano, os
voluntários já eram 53 entre rapazes e mo-
ças.
Em 1986, o capítulo inspetorial reelaborou
o Pepsi (Projeto Educativo-Pastoral Salesia-
no) no qual o voluntariado é apresentado
no interior de uma ampla perspectiva voca-
cional. Em 1989, também as Filhas de Maria
Auxiliadora começaram a acolher as jovens
voluntárias em suas casas e assim se deu
início ao trabalho coordenado. Em 1992,
uniram-se as Filhas dos Sagrados Corações
de Jesus e Maria.
Em 1991, os primeiros voluntários equato-
rianos partiram para a África (Guiné – Co-
nakry).
O desenvolvimento do voluntariado
Em 1994, surgiu o Diretório do Voluntaria-
do Juvenil para o Equador.
Como se evidencia por esta breve crônica
histórica, a opção inicial da Inspetoria pelo
voluntariado juvenil missionário deu forte
impulso a essa experiência de evangeliza-
ção juvenil para os nossos rapazes e moças.
Alguns Salesianos que trabalharam como
responsáveis do voluntariado juvenil sale-
siano criaram em suas comunidades uma
verdadeira e própria “cultura do voluntaria-
do” fazendo dela uma das mais significati-
vas experiências da Inspetoria. Hoje é in-
concebível pensar numa comunidade sem
os voluntários. Muitos jovens, com efeito,
motivados pelas experiências de outros fa-
zem essa opção; as comunidades organizam
o seu projeto de vida comunitária contanto
todos os anos com a presença dos voluntá-
rios na comunidade, acolhendo-os por um
ano na casa e acompanhando o seu proces-
so de formação antes e depois da experiên-
cia missionária. Os jovens voluntários são
envolvidos na vida e na missão da comuni-
dade: oração, retiros, vida cotidiana, pas-
seios, encontros etc., mas são envolvidos,
sobretudo, nas atividades de apoio aos po-
bres (meninos de rua, missões andinas e
amazônicas).
A presença de jovens leigos dinamiza a vida
das comunidades. O seu entusiasmo e a sua
alegria diminuem as tensões nas relações
comunitárias e convidam a todos a serem
testemunhas coerentes do carisma sale-
siano.
14

2.5 Page 15

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Ao longo destes anos, as comunidades apren-
deram a considerar os jovens voluntários, en-
quanto leigos, como parte integrante da co-
munidade e não como operários sem salário
ou simples estranhos.
Por outro lado, eles não podem ser
considerados como Salesianos em formação.
Reconhecer o papel e o significado da presença
dos voluntários que vivem em comunidade foi,
e ainda continua a ser ás vezes, complicado
para os irmãos.
Estes 40 anos de experiência marcaram um
itinerário que continuamos a acompanhar e
construir, para o bem de muitos rapazes e
moças que hospedamos todos os anos em
nossas comunidades, dando a possibilidade
de sermos verdadeiros educadores e evan-
gelizadores da juventude.
P. Robert Garcia SDB
Vi, nestes 40 anos, o voluntariado atuar
com cerca de 3 mil voluntários e volun-
tárias; eles trabalharam por um ano nas
diversas obras missionárias; entre os
voluntários, também o atual presidente
do Equador.
A cada ano quase 100 voluntários par-
tem para um ano de serviço missionário.
Todos os anos, depois ou durante a
experiência missionária, cerca de 15
voluntários iniciam a caminhada da vo-
cação salesiana e, em média, 5 voluntá-
rias começam o percurso vocacional das
Filhas de Maria Auxiliadora ou de outros
grupos da Família Salesiana.
15

2.6 Page 16

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México
Voluntários e Salesianos
a serviço dos imigrantes
Os voluntários nos “rejuvenescem”, trazem vitalidade. Compartilhar com eles a casa, a comida,
o apostolado, compartilhar os momentos de oração e de relax nos “rejuvenesce”:
dão-nos energia, vitalidade, enchem de alegria a nossa Casa.
No apostolado, eles são os nossos anjos da guarda: estão conosco, são nossos apoios, são amáveis,
respeitosos das regras das comunidades e grandes trabalhadores, pessoas muito disponíveis.
P. Raul Valcava, Responsável pelo Projeto Dom Bosco Tijuana
Tijuana é considerada a cidade mais oci-
dental da América Latina. Está situada a
nordeste do México, nos limites com os
Estados Unidos, e tem cerca de 2.212.233
habitantes. Desde 1950 sua população
cresceu mais de 500%, devido à sua par-
ticular posição de fronteira.
A maior parte dos habitantes de Tijuana
é, de fato, representada por imigrados.
Muitos deles estão apenas de passagem a
caminho dos Estados Unidos e, em muitos
casos, não conseguindo ultrapassar a
fronteira ficam em Tijuana, onde é relati-
vamente fácil encontrar trabalho graças
ao grande número de pequenas indústrias
têxteis e de empresas comerciais existen-
tes na região.
Essa dinâmica cria muitos conflitos so-
ciais. Há um difuso estado de pobreza
entre os imigrados e isso estabelece uma
grande linha entre ricos e pobres. O salá-
rio mínimo diário de uma pessoa é de 4,66
dólares e interessa a 68,6% da população.
A idade média dos residentes é de 25
anos. Outras problemáticas sociais de Ti-
juana muito difusas são o tráfico de droga
e a corrupção.
Em 19 de março de 1987, chegaram os
primeiros Salesianos em Tijuana e, depois
de alguns meses, em 24 de outubro, os
primeiros voluntários do México (Grisel-
da, Rafa, Gelito e Paty). No ano seguinte,
acrescentaram-se os primeiros voluntários
estrangeiros da Inspetoria salesiana de
San Francisco. A obra salesiana de Tijua-
na nasceu, pois, desde o início e depois
se desenvolveu graças à colaboração dos
Salesianos com os voluntários.
Hoje, a missão salesiana de Tijuana conta
com seis oratórios (S. Francisco de Sales,
La Lupita, S. Domingos Sávio, S. João
Bosco, S. José Operário e Maria Auxilia-
dora) e um Centro de acolhida que ofere-
ce refeições três vezes por semana a mais
de 700 mendicantes. O programa cotidia-
no dos voluntários e dos Salesianos é
muito trabalhoso: às 6:30 encontram-se
na capela para as orações da manhã, às
7:15 tomam juntos o café da manhã e
partem em seguida para seus oratórios
onde trabalham até as 8 ou 9 horas da
noite. Às 10 retornam à casa central para
um momento de oração e o tradicional
boa-noite.
16

2.7 Page 17

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A comunidade salesiana é composta por 8
sacerdotes e 12 voluntários que vêm princi-
palmente da Áustria, Estados Unidos e
México. Os voluntários são responsáveis pela
promoção das atividades em diversos orató-
rios. Organizam campeonatos de futebol, ad-
ministram a escola, dirigem os corais, guiam
os grupos juvenis e empenham-se na manu-
tenção da casa. Sem voluntários seria quase
impossível levar adiante um trabalho como
esse.
Graças à ação dos voluntários, nota-se a di-
ferença das colônias onde se localizam os
oratórios. Graças a eles, é mais fácil acom-
panhar os jovens da Obra. E vê-se que
quando os voluntários não estão na Obra, as
coisas não vão muito bem! No século 21 este
é seguramente um exemplo de como o amor
de Dom Bosco é transmitido por meio dos
Salesianos e dos voluntários em particular.
P. Hugo explicou que graças à presença do
Oratório e dos voluntários em Colônia
Sanchez a violência diminuiu. Conta-se que
há muitos anos eram as quadrilhas que ad-
ministravam a vida da região, mas agora,
graças à presença salesiana, a situação do
bairro acalmou-se muito.
Concluindo, o voluntariado não é só um bem
para a comunidade, mas também para o in-
divíduo. Graças à presença e ao acompanha-
mento dos Salesianos os voluntários ama-
durecem como bons cristãos e honestos ci-
dadãos. Para muitos, esta é uma experiência
que mudou suas vidas para sempre. Dom
Bosco tocou seus corações e eles serão agen-
tes de mudança da sociedade em que
vivem,compartilhando o amor de Cristo com
o povo que vive ao redor deles.
Juan Carlos Montenegro
17

2.8 Page 18

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Brasil
Voluntários, missionários dos jovens
1. HISTÓRICO
Em janeiro de 1970, o salesiano Walter Ivan
(hoje bispo emérito) foi a Porto Velho
(Amazônia) com 20 pessoas entre jovens,
padres e salesianos em formação. Nos anos
seguintes, as expedições missionárias con-
tinuaram para a Amazônia, Mato Grosso,
Jardim Nordeste (São Paulo) e, mais tarde
(1990), alguns jovens universitários após
uma experiência pastoral e já terminada a
Faculdade foram enviados a Angola.
Em 1994, inicia-se também em São Paulo
uma experiência de Voluntariado Missionário
para Adolescentes. Esses adolescentes tra-
balham e aprofundam a Espiritualidade Mis-
sionária em suas comunidades e nas férias
são enviados a paróquias carentes de pe-
quenas cidades do Estado de São Paulo.
O voluntariado missionário salesiano para
os jovens acima de 18 anos acontece nas
férias de janeiro. Esses jovens depois de
passar pela Adolescência Missionária e es-
tarem engajados no oratório salesiano são
enviados em grupos para as favelas da ci-
dade de São Paulo. Após essa experiência,
os mais preparados são enviados em expe-
dições missionárias na Amazônia, Mato
Grosso e Angola (África).
2. PROJETO FORMATIVO
São três itinerários:
1. Estudo dos documentos da Igreja sobre
aspectos missionários e o aprofundamen-
to da salesianidade quanto à história dos
primeiros missionários, Sistema Preven-
tivo, indígenas e ribeirinhos.
2. Aprofundamento e vivência da EJS a par-
tir dos cadernos de místicas da cruz da
Espiritualidade Missionária da Juventude
Salesiana – vivência da Lectio Divina.
3. Acompanhamento: os adolescentes e jo-
vens reúnem-se uma vez por mês para es-
tudo e aprofundamento e a cada dois me-
ses com o delegado da PJS para verificar
os processos e a capacitação dos coorde-
nadores.
3. PARTICIPAÇÃO
1. Todos os anos, nas férias de julho e ja-
neiro, salesianos (padres, irmãos, for-
mandos e leigos) acompanham mais de
800 adolescentes e jovens divididos em
vários grupos para a realização da mis-
são.
2. Retornando, alguns jovens entram no se-
minário e os demais continuam em seus
grupos de pastorais.
3. Diariamente, adolescentes e jovens fazem
experiências de voluntariado em cortiços,
orfanatos, lar de idosos e creches para
crianças pobres.
4. ITINERÁRIO
a) - Idade
A idade cronológica que caracteriza as fases
do desenvolvimento da pessoa humana no
Brasil é muito diversa quando se trata de
criança, adolescentes e jovens. A adolescên-
cia cronologicamente é considerada dos 12
aos 14 anos de idade. Os jovens, dos 15 aos
25 anos, e os adultos, acima de 26 anos.
Parte dos jovens casa-se entre 22 e 28 anos.
Dessa forma o maior número de jovens no
Voluntariado Missionário Salesiano está en-
tre 15 e 22 anos. São enviados em expedi-
ções missionárias à África os que se encon-
tram acima de 22 anos e são solteiros.
No Brasil há 52 milhões de jovens. Desses,
mais de 70% vivem em situação de exclusão
e 18 mil jovens entre 15 e 24 anos morrem
18

2.9 Page 19

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todos os ano. As inspetorias do Brasil orga-
nizam a Dimensão do Voluntariado Missio-
nário em itinerários de 4 etapas:
1 - Infância Missionária – 10 aos 12 anos
2 - Adolescência Missionária – 13 aos 14
anos
3 - Juventude Missionária – 15 aos 25 anos
4 - Jovem Adulto Missionário – acima dos
26 anos
b) - Etapas Formativas e Conteúdos:
1. Infância Missionária: o conteúdo forma-
tivo desta etapa é o da catequese para a
primeira eucaristia com subsídios missio-
nários da CNBB (Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil). Apresenta-se também
a vida de Domingo Sávio, Miguel Magone
e Laura Vicuña.
2. Adolescência Missionária: tem para forma-
ção o Itinerário de Educação à Fé (SDB e
FMA, Conferências do Brasil), cujos temas
são: Identidade Pessoal, Encontro com
Cristo, Inserção na Igreja, Compromisso
com o Reino e Cadernos de Mística da
EJS.
3. Juventude Missionária: estudam-se alguns
documentos da Igreja como Redemptoris
Missio, Documento de Aparecida, além da
vida de missionários salesianos da Amé-
rica Latina e as Memórias do Oratório.
4. Jovem Adulto Missionário: Estudo do
Catecismo da Igreja Católica, Cadernos
Salesianos, Sagrada Escritura e campanha
do DOMISAL (Jornada Missionária
Salesiana).
c) - Vida de Oração:
1. Terço Missionário
2. Oficio Divino da juventude
3. Cadernos de mística da EJS
4. Orações vocacionais
5. Lectio Divina
6. Missa
7. Sacramento da Penitência
d) - Realizações da Pastoral do Volunta-
riado Missionário
1. Infância Missionária: realiza pequenas
ações de voluntariado através de campa-
nhas de alimentos, murais missionários,
bom-dia e boa-tarde missionários, ginca-
nas missionárias e campanha do DOMISAL.
2. Adolescência Missionária: realiza campa-
nhas, pequenas missões nas creches sa-
lesianas, reforço escolar, semeando espe-
rança na escola pública e campanha do
DOMISAL.
3. Juventude Missionária: realiza semanas
missionárias nas paróquias diocesanas,
missão jovem no mês de outubro nas pa-
róquias salesianas, ação missionária nas
favelas e cortiços das grandes cidades, ex-
pedição missionária na Amazônia e Mato
Grosso com os povos indígenas e campa-
nha do DOMISAL.
4. Adultos Missionários: realiza formação pa-
ra os grupos missionários, educa e evan-
geliza os jovens dos centros juvenis, edu-
cadores de rua, expedição missionária a
Angola e campanha do DOMISAL.
P. Antonio Ramos do Prado, SDB

2.10 Page 20

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TESTEMUNHOS
É ALGO EXCEPCIONAL
COMPARTILHAR O AMOR DE
CRISTO E A PRÓPRIA PEQUENA FÉ
Testemunho de uma voluntária
O ano de voluntariado que passei em Piura
(Peru), na missão chamada Boscônia, foi,
para mim, uma grande experiência espiritual.
É incrível como Deus pode chegar aos nossos
corações por meio de qualquer coisa: em
cada momento, em cada pessoa, em cada
compromisso de todos os dias, em tudo.
O meu Mestre o tinha programado muito
bem, antes que eu conhecesse os seus pla-
nos, isto é, os desejos do meu coração. Ele
sabia muito bem e tinha-me preparado para
superar as minhas fragilidades e os meus te-
mores, a superar as crises. Realmente, eu vi-
vera uma crise muito forte. Tive que
enfrentar os meus temores, preocupações, a
falta de autoestima, o meu nada. Perdi tudo
para receber a mim mesma de novo, para
obter a plenitude, a graça e o Amor. Na ver-
dade, Ele precisava levar-me para longe a
fim de ensinar-me que os meus desejos, que
todos os nossos desejos mais recônditos
levam até Ele e, afinal, levam-nos pelos ca-
minhos de uma imensa felicidade. Agora,
possa dizer com toda a certeza que só me
empenhando sem limites, sem deixar nada
para mim, eu posso ser feliz. Só posso al-
cançar realmente os corações entregando-
me na totalidade, não deixando o meu amor
ao léu dos meus sentimentos que vão e
vêm. As pessoas, em todos os lugares do
mundo, não precisam de aventureiros, de
estrelas, de cômicos, de cientistas. Precisam
de apóstolos que levem Amor e Verdade,
isto é, Deus. Então, estejamos mais unidos
uns aos outros, e realizemos uma só missão:
Amor para construir uma unidade plena. É
algo excepcional compartilhar com os ou-
tros o amor de Cristo e a própria pequena
fé. Jamais poderei experimentá-lo sozinha.
Não há um único dia em que não tenha re-
petido a mim mesma estas palavras da ora-
ção de entrega de S. Inácio de Loyola:
Toma, Senhor, e recebe toda a minha liber-
dade, a minha memória, o meu intelecto e
toda a minha vontade; tudo aquilo que
tenho e possuo. Tu me deste, e a ti, Senhor,
o restituo. Sou todo teu. Dispõe de tudo se-
gundo cada vontade tua. Dá-me o teu Amor
e a tua Graça, e isso me basta.
Amém.
Agnieszka Jaroszewicz (Polônia)
20

3 Pages 21-30

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3.1 Page 21

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ESTA EXPERIÊNCIA
MUDOU A MINHA VIDA E A
MINHA PERCEPÇÃO DE MUNDO
Testemunho de um voluntário
Recordo-me de 2007, na paróquia de S. Do-
mingos Sávio de Bellflower, Estados Unidos,
quando manifestei pela primeira vez o meu
desejo de ser voluntário entre os órfãos no
Equador. Há oito meses trabalho com os ga-
rotos de Guayaquil. Creio ter conhecido
enfim a paixão na vida. Se eu tivesse que
escolher um ponto importante da minha
vida para contar, escolheria justamente esta
experiência.
Esta experiência mudou a minha percepção
de mundo. Abri meus olhos às realidades da
pobreza, da fome e das circunstâncias na
quais se encontram os Países em vias de
desenvolvimento. Esta experiência foi para
mim um estímulo para ser uma pessoa
melhor.
No início, tinha medo do novo País, distante
da família e dos amigos, mas logo que vi
esses meninos, todas as dificuldades desa-
pareceram. Não acreditava quando me di-
ziam que esta experiência haveria de mudar
a minha vida. Não tinha ideia do quanto
fosse verdade. Ver um menino inocente pela
rua muda a tua vida e é uma bênção quando
o menino toma a decisão de vir ao oratório
comigo. Sinto que não trouxe apenas Vince
ou Eric, sinto ter trazido Deus! Cada dia pas-
sado aqui é um presente de Deus. Permitiu-
me entender o que é o amor para Ele, e eu
lhe sou realmente agradecido por isso. A
coisa mais importante que aprendei aqui é
não dar por garantidas as coisas que temos,
aquela “coisa”, sejam os sapatos, um prato
de arroz ou os pais. Infelizmente, tive tudo
isso por muito tempo como coisas “óbvias”.
Um ano atrás, minha vida ia sempre pior,
não tinha nenhuma motivação nem para o
estudo nem para o trabalho. Agora, deixo o
Equador com uma nova perspectiva de vida,
um novo desejo e uma nova motivação para
continuar a ajudar os outros. Esta nova mo-
tivação que vai crescendo em meu coração
é o melhor presente que recebi dos meus
meninos, e é uma coisa que jamais se po-
derá comprar com dinheiro.
Então, onde estarei dentro de dez anos? Eu
me vejo a ajudar os outros, talvez não no
Equador, quem sabe como bombeiro! Agra-
deço a todos os irmãos e sacerdotes sale-
sianos que rezam por mim e acreditam em
mim. Eles ajudaram-me a ser a pessoa que
sou hoje.
Giovanni Garcia, 18 anos
21

3.2 Page 22

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Testemunhos
DESCOBRI A MINHA VOCAÇÃO
GRAÇAS AO VOLUNTARIADO
Testemunho de um Salesiano
Estou muito feliz por compartilhar a minha
experiência como voluntário em Jesus
Youth. Para ser sincero, devo também a
minha vocação religiosa ao meu trabalho
em Jesus Youth. Foi o ano mais belo da
minha vida, aprendi a caminhar mais estrei-
tamente com o Senhor. Quarenta dias de
formação e a formação de um ano numa
missão no nordeste da Índia (Assam) con-
venceram-me realmente a empenhar-me por
toda a vida a serviço de Deus e dos jovens
na Congregação Salesiana. O que tive mais
a peito, na maior parte do tempo de volun-
tariado, foi a ligação entre os nossos com-
panheiros de luta e os nossos animadores.
Era (e ainda é) uma bela sensação fazer
parte desta família de amor. Creio que
aquilo de que a Igreja mais precisa hoje são
comunidades como esta, onde as pessoas
podem crescer e fazer uma verdadeira expe-
riência do amor cristão em todos os aspec-
tos da vida. Estou realmente convencido de
que este projeto é uma inspiração do Espí-
rito Santo. Que o Espírito do Senhor possa
continuar a inspirar-nos a “ir para o largo”.
Cl. Shyjan C.J., SDB
Don Bosco Utume, Nairobi, Kenya
SENTI PROFUNDAMENTE
O CHAMADO PARA
SER SALESIANO
Testemunho de um Salesiano
Nasci em Tassin, perto de Lyon (França),
numa família cristã, primogênito de qua-
tro filhos. Desde pequeno fui escoteiro e
durante os meus estudos descobri a figura
fascinante de Dom Bosco.
Em outubro de 1999, parti como voluntá-
rio para a Costa do Marfim, como profes-
sor de matemática no Colégio Dom Bosco
de Korhogo, administrado pelos Salesia-
nos. Ali descobri Dom Bosco, de modo
ainda melhor, por meio dos Salesianos.
Em janeiro de 2001, adoeci e tive tempo
para ler o Evangelho e a vida de Dom
Bosco. Percebi, então, o quanto Dom
Bosco me permitiu sintetizar as minhas
aspirações: missionário dos jovens, edu-
cador, grande organizador. Senti assim,
profundamente, o chamado para ser Sale-
siano.
Retornei à França em agosto de 2001 para
iniciar o noviciado e fiz a primeira profis-
são em 2002.
O meu desejo era permanecer na França.
Depois, em setembro de 2002, vivia con-
tinuamente perturbado com as imagens
22

3.3 Page 23

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televisivas da guerra civil na Costa do
Marfim e senti o desejo intenso de ser
missionário, e pedi para retornar àquele
País.
Parti para Abidjan em 2004 para trabalhar
com o P. Tim, Salesiano, entre as crianças
de rua e os refugiados de guerra. Em se-
tembro de 2004, fui enviado ao Togo para
trabalhar com as crianças do mercado de
Kara.
Em 2005, retornei à minha Inspetoria da
França para continuar os estudos teológi-
cos. Em 2007, pedi para partir para a Li-
béria, país no qual muitos jovens foram
recrutados como crianças-soldado.
Retornei convencido de que o carisma sa-
lesiano é uma possibilidade real de res-
gate para a África e que a África, por sua
vez, pode enriquecer o carisma salesiano.
Em 2008, oficializei o meu empenho de-
finitivo na Congregação por meio da pro-
fissão perpétua e fui ordenado sacerdote
em 21 de junho de 2009, tornando-me
disponível para ser missionário.
O P. Václav Klement, Conselheiro Geral
para as Missões, enviou-me à Inspetoria
da África Tropical Equatorial (ATE), e o
Inspetor P. Veja, enviou-me à comunidade
de N’Djamena, no Chade, onde iniciei a
minha missão em outubro de 2009.
P. Xavier de Verchère, SDB
COM OS VOLUNTÁRIOS,
SENTIA-ME COMO DOM BOSCO
COM OS SEUS MENINOS
Testemunho de um fundador
do voluntariado missionário
Era o ano 2000, quando fiquei Diretor do
Centro Missionário Salesiano de Varsóvia.
Dediquei-me desde então plenamente às ati-
23

3.4 Page 24

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Testemunhos
vidades da Procuradoria Missionária. Ao mes-
mo tempo, porém, pensava o que poderia fa-
zer pelos jovens, visto o grande fervor sus-
citado por João Paulo II durante o grande
Jubileu. A inspiração veio dos próprios jo-
vens. Escreviam cartas e e-mails com per-
guntas mais ou menos assim: Padre, eu não
sinto a vocação sacerdotal ou religiosa, mas
gostaria de ir às missões. Será possível fazer
isso como leigo?
As perguntas aumentavam dia a dia. Como
Salesiano não podia dizer não.
Em 4 de março de 2002 aconteceu o primei-
ro encontro de jovens vindos de diversas
partes da Polônia, interessados no volunta-
riado missionário. O entusiasmo deles e o
número dos participantes (eram mais de
quarenta) surpreenderam-me. Começamos
então uma caminhada com encontros forma-
tivos mensais, e ao mesmo tempo convida-
va-os a dedicarem algumas horas da semana
ao voluntário no próprio bairro.
Durante o verão, alguns partiram para as pri-
meiras experiências missionárias no Leste. E
após nove meses do primeiro encontro de-
mos ao mundo o primeiro voluntário, Artur,
que ficou dois meses no Peru. Logo depois,
partiram também outros: Monika, Edyta,
Piotr, enviados em nome da Igreja com o
crucifixo missionário, para serem sinais da
presença de Cristo entre os jovens, com o
estilo de Dom Bosco. Foi uma experiência
muito bonita e, ao mesmo tempo, de muito
trabalho. Muitos retornaram contentes, ou-
tros desiludidos. De fato, não faltaram difi-
culdades. Certo dia, então, frustrado com tu-
do isso, pensei em suspender o voluntaria-
do. Mas justamente naqueles dias uma das
voluntárias que estudava no exterior escre-
veu-me: Padre, não se desencoraje. Seria
muito triste para nós perder toda a riqueza
do patrimônio adquirido nestes anos de tra-
balho. Assim que eu voltar, juntos tentaremos
fazer o que se pode. E foi justamente assim.
Senti-me, mais do que nunca, como Dom
Bosco com os seus meninos. Terminado o
meu serviço como Diretor da procuradoria
escrevi que entre as diversas atividades da
procuradoria que me fascinavam, o volunta-
riado é a que mais me custou energias, can-
saços e batalhas. Mas valeu a pena. O prédio
da Procuradoria já não era apenas uma casa
de escritórios e morada dos Salesianos e das
Filhas de Maria Auxiliadora, mas tornou-se a
casa dos jovens. E assim nasceu o Volunta-
riado Internacional Dom Bosco, no qual entre
2002 e 2009 foram formados mais de 600 jo-
vens e, entre eles, mais de 250 fizeram di-
versas experiências missionárias de breve
duração e 68 voluntários missionários parti-
ram para um período de ao menos um ano.
P. Stanisław Rafałko, SDB
24

3.5 Page 25

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UMA VIDA PELOS OUTROS
Sean Devereux
voluntário mártir
Sean Devereux nasceu em 24 de novembro
de 1964. Desde muito jovem teve o desejo
de ir à África para ajudar as crianças ca-
rentes. Em 1975, inscreveu-se no colégio
salesiano de Farnborough, Hampshire para
a escola média. Esteve ali dos 11 aos 18
anos.
Era muito hábil nos esportes. Era um
jovem estudioso e diligente. Trabalhava
duro em vista dos seus sucessos e estava
pronto a lutar para alcançá-los. Todos os
seus companheiros de escola sublinhavam
as suas qualidades: seu modo de agir
aberto, simples e acolhedor, a sua lide-
rança, a sua ajuda aos marginalizados, a
sua compaixão, a sua generosidade e o
seu amor pela verdade.
Após os estudos universitários, esteve
dois anos como professor na escola sale-
siana de Chertsey. Enfim, realizou o seu
sonho quando partiu para a Libéria em fe-
vereiro de 1989 como voluntário na St.
Francis School, uma escola salesiana em
Tappita. Em 1990 fez uma pausa na Ingla-
terra, mas não pôde retornar à St. Francis,
pois a escola fora obrigada a fechar de-
vido à situação política. Em 1992, foi à
Somália para trabalhar com a UNICEF.
Ali foi assassinado em Kismayu em 1993.
San foi descrito como alguém que sabia
amar e assumir o cuidado dos outros.
A sua compaixão levou-o a ajudar a gente
da Somália e da Libéria com a comida e a
assistência física.
[de Michael Delmer, Sean Devereux. Uma vida
entregue pela África
(Don Bosco Publications, Bolton, 2004)]
25

3.6 Page 26

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VOLUNTARIADO SAL
AMÉRICA
ESTADOS UNIDOS New Rochelle NY (SUE)
ESTADOS UNIDOS
San Francisco (SUE)
www.salesianlaymissioners.org www.salesianym.com
slm@salesianmissions.org
sdv@salesianym.com
www.salesianvolunteers.org
jc@salesianvolunteers.org
CHILE (CIL)
EQUADOR (ECU)
www.salesianos.cl
voluntariado@salesianos.cl
www.salesianos.org.ec
jcardenas@salesianos.org.ec
BRASIL São Paolo (BSP)
BRASIL Nordeste (BRE)
www.salesianos.com.br
pastoral@salesianos.com.br
BOLÍVIA (BOL)
www.sdb-bolivia.org
inspectoria@sdb-bolivia.org
AMS - Animação Missionária Salesiana
www.inspetoriasalesiana.org.br
26

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ESIANO NO MUNDO
ITÁLIA Roma (CISI)
Centro Nacional
EUROPA
ALEMANHA (GER)
ÁUSTRIA (AUS)
www.volint.it
vis@volint.it
www.donboscovolunteers.org
volunteers@donbosco.de
kirchner@donboscovolunteers.de
www.jugendeinewelt.at
info@jugendeinewelt.at
ESPANHA Madri (SMA)
Centro Nacional
ESPANHA Sevilha (SSE)
ESPANHA
Barcelona (SBA)
www.solidaridaddonbosco.org
www.jovenesydesarrollo.org
issacdiez@jovenesydesarrollo.org
www.ongvols.org
vols@ongvols.org
POLÔNIA Varsóvia (PLE)
Centro Nacional
www.wolontariat.salezjanie.pl
wolontariat@salezjnie.pl
POLÔNIA Pila (PLN) POLÔNIA Cracóvia (PLS)
www.swm.pl
www.sswm.org
misje@swm.pl
prezes@sswm.org
PORTUGAL (POR)
REPÚBLICA CHECA (CEP) ESLOVÁQUIA (SLK)
www.fundacao.salesianos.pt
fundacao@salesianos.pt
www.sadba.org
sadba@sadba.org
cagliero@sadba.org
www.savio.sk
savio@savo.sk
GRÃ-BRETANHA (GBR)
www.boscovolunteeraction.co.uk
bova@salesianyiuthministry.com
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VOLUNTARIADO SALESIANO NO MUNDO
ÁSIA-OCEANIA
AUSTRÁLIA (AUL)
FILIPINAS
Makati Manila (FIN)
FILIPINAS
Cebu-Talamban (FIS)
www.cagliero.org.au
ibcknell@salesians.org.au
ÍNDIA
Bangalore (INK)
Salesian Lay Volunteers Philippines
www.sdb.ph
slvp_fin@yahoo.com
JAPÃO (GIA)
Don Bosco Volunteer Group
www.donbosco-fis.org
sdb@mozcom.com
www.breadsbangalore.org
info@breadsbangalore.org
www.donboscojp.org/sdbdvg/
www.donboscojp.org/sdbdbvg/WhatisDBVG.html
ispettoria-nipponkanku_gia@donboscojp.org
ÁFRICA
ANGOLA (ANG)
domboscolwena@hotmail.com
ZÂMBIA (ZMB)
zmbyouthd@zmb.co.zm
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SUBSÍDIOS DIDÁTICOS
Subsídios para a campanha da Jornada Missionária
Salesiana 2011
Pôster
DVD com 4 vídeos:
América: Voluntários para proclamar o Evangelho
Equador: O fenômeno do voluntariado missionário
México: Voluntários e Salesianos a serviço dos imigrantes
Brasil: Voluntários - missionários dos jovens
CD com textos em diversas línguas, apresentações (PowerPoint) e fotos
Subsídio didático
“Santinho” com oração
Todo o material está disponível em 5 línguas no sítio web www.sdb.org
As contribuições sobre o tema em 2010 e 2011 podem ser compartilhadas graças
à SDL (Salesian Digital Library; biblioteca digital salesiana http://sdl.sdb.org)
DVD 2011 – Guia para a reflexão
Algumas questões para iniciar a reflexão
Em geral, ao ver os vídeos:
• O que o vídeo te ensinou?
• Qual a imagem que mais chamou a tua atenção?
• O que te ensinam as diversas experiências dos voluntários?
• Estás consciente de que Cristo precisa também de ti para proclamar o Evangelho?
• De que modo, também tu, podes ser missionário dos jovens?
Equador: O fenômeno do voluntariado missionário
• O que pensas desses jovens tão entusiasmados? Procura listar os motivos pelos
quais eles se decidem a fazer a experiência missionária
• Edison encontrou o sentido da vida no serviço aos outros, baseado na fé e no
amor por Cristo. Que papel a fé tem na tua vida?
• Alguns jovens, depois de fazer a experiência missionária como voluntários, tomam
o caminho da vocação sacerdotal ou da vida consagrada. Qual é a tua vocação?
O que fazes para saber se o Senhor também está a te chamar?
México: Voluntários e Salesianos a serviço dos imigrantes
• Quais os fatores, impulsos e desejos que motivam os jovens mexicanos a emigrar?
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SUBSÍDIOS DIDÁTICOS
• Quais são as sombras da realidade dos migrantes no teu país, e o que poderias
fazer como voluntário em teu contexto?
• Serias capaz de deixar o país, os amigos e, como Elisabeth, dedicar um ano da tua
vida pelos outros nas missões?
Brasil: Voluntários - missionários dos jovens
• Para ser voluntário missionário dos jovens não é preciso deixar o próprio país.
Quais os “areópagos” que encontras no teu país e como poderias empenhar-te
como voluntário – missionário?
• Já fizeste alguma experiência de evangelização dos teus colegas, como fazem os
jovens brasileiros?
• Tendo visto a alegria e a satisfação dos voluntários, por que não experimentas
também?
Algumas atividades educativo-pastorais e missionárias sugeridas pra 2011
1. Convidar os jovens voluntários missionários para um encontro de partilha e testemu-
nho, na escola, no oratório, na paróquia.
2. Organizar uma exposição missionária (ver o material no CD, ou pedir fotos também
a algum voluntariado – ver página 26-28).
3. Preparar um cinefórum sobre os 4 vídeos de 2011 para um grupo juvenil ou aula de
religião. Podemos descobrir uma aproximação missionária baseada nos pilares do
Sistema Preventivo de Dom Bosco.
4. Fazer com que a mídia regional e local: rádio, TV, jornais, revistas... se interesse pelo
tema a fim de tornar conhecido e promover o voluntariado. Os documentários do
DVD podem ser oferecidos gratuitamente às emissoras televisivas.
5. Buscar na Internet as diversas organizações de voluntariado missionário no mundo
para conhecer melhor essa bela realidade juvenil.
6. Propor aos jovens a participação num grupo missionário com a possibilidade de fazer
uma experiência missionária.
7. Identificar alguns “areópagos missionários” no próprio território: poderias dedicar
algumas horas da semana a serviço deles.
8. Fazer, na primeira quinta-feira do mês ou em outro dia, com a comunidade salesiana
e os jovens, uma vigília de oração pelo discernimento da própria vocação e pelas
vocações missionárias e sacerdotais, religiosas e laicais.
9. Organizar, onde já existe o voluntariado, um fórum do voluntariado missionário
inspetorial, nacional ou regional. A participação de representantes das organizações
não salesianas existentes no território é bem vista também.
30

4 Pages 31-40

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Urgência da Evangelização
Apelo de João Paulo II aos jovens
Caros jovens,
a esta altura da história, a mensagem libertadora do Evangelho da Vida
foi posto em vossas mãos. E a missão de proclamá-lo até os últimos limites
da terra está para ser confiada à vossa geração.
A Igreja precisa das vossas energias, do vosso entusiasmo, dos vossos ideais
juvenis para fazer com que o Evangelho da Vida permeie o tecido da sociedade
transformando os coração das pessoas e as estruturas da sociedade a fim
de criar uma civilização de autêntica justiça e de amor.
Não tenhais medo de caminhar pelas ruas e pelos lugares públicos, como os
primeiros Apóstolos que pregaram Cristo e a Boa Nova da salvação nas praças
da cidade das cidades e das aldeias. Não é tempo de se envergonhar do
Evangelho (cf. Rm 1,16). É tempo de pregar dos telhados (cf. Mt 10,27).
Não tenhais medo de romper com os modos cômodos e habituais de viver, para
acolher o desafio de tornar Cristo conhecido na moderna “metrópole”.
Vós é que deveis ir “às encruzilhadas das estradas” (Mt 22,9) e convidar a todos
os que encontrardes para o banquete que Deus preparou para o seu povo.
João Paulo II, Denver 1993
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Oração
Senhor da Vida e da História,
nós te pedimos pelos jovens voluntários
que te oferecem um período da própria vida
empenhados na missão salesiana.
Rezamos pelos Salesianos,
para que possam suscitar entre os nossos jovens
o desejo de entregar-se no serviço desinteressado ao próximo.
Tenham a audácia de fazer a proposta vocacional aos jovens
para seguir-te mais de perto na vida consagrada.
Por intercessão do Beato Zeferino Namuncurá,
que desejava “ser útil ao seu povo”
concede-nos sabedoria e humildade
para poder ajudar os outros segundo a tua vontade.
Amém.
Direzione Generale Opere Don Bosco
Via della Pisana, 1111 - 00163 Roma
Tel. (+39) 06 656.121 - Fax (+39) 06 656.12.556 - e-mail: cagliero11@gmail.com