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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
1. PRIMADO DA VIDA
ESPIRITUAL NA CO-
MUNIDADE
OBJETIVOS GERAIS
1.1 Recuperar a centralidade de
Deus na vida pessoal e comunitária.
1.2 Assegurar uma medida alta de
vida espiritual na comunidade.
PROCESSOS
INTERVENÇÕES
1.1.1 Partindo novamente de Cristo Bom
Pastor, revelador do Pai:
– que ama e se faz amar;
– que se doa até à cruz;
– e conquista todos com a mansidão.
1.1.1.1 Fazer a comunidade tornar-se
escola de oração, mediante:
– a escuta da Palavra;
– a prática da Lectio divina;
– a revitalização da Eucaristia comu-
nitária;
– a reproposta do sacramento da
Reconciliação;
– a elaboração de uma pedagogia da
oração pessoal e comunitária;
– momentos de comunicação das
experiências de fé.
1.1.2 Dando o primeiro lugar à vida no
Espírito nas relações com Deus e com os
irmãos.
1.2.1 Valorizando o chamado de cada 1.2.1.1 Inspirar-se nos modelos da
irmão e de cada comunidade à santidade santidade salesiana e preparar subsídios
em estilo salesiano.
para divulgar tais modelos de santidade.
1.3 Tornar legível o testemunho
comunitário do seguimento radical
de Cristo:
– na centralidade da obediência,
– na concretude da pobreza,
– no esplendor da castidade.
1.2.2 Assegurando o conhecimento dos
elementos fundamentais do carisma e do
Sistema Preventivo como caminho da
santidade salesiana.
1.2.2.1 Aprofundar pessoal e comu-
nitariamente as Constituições, que
são o nosso caminho para a santida-
de, e outros textos.
1.2.3 Elaborando e partilhando o projeto
pessoal e comunitário do caminho
formativo e espiritual; vivendo e traba-
lhando juntos.
1.3.1 Empenhando-se com disponibilida- 1.3.1.1 Utilizar os escrutínios sobre
de no projeto comunitário.
os conselhos evangélicos como avali-
ação comunitária da radicalidade e
profecia do nosso seguimento.

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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
PROCESSOS
1.3.2 Partilhando com solidariedade,
transparência e austeridade as novas
pobrezas dos jovens.
INTERVENÇÕES
1.3.1.2 Estudar um modo renovado de
viver a consagração no contexto de hoje.
2. TESTEMUNHO DE
COMUNHÃO E
FRATERNIDADE DA
COMUNIDADE
1.3.3 Buscando a maturidade afetiva
com o dom de si à missão.
2.1 Criar uma intensa experiência de
família, rica de valores humanos,
dedicada ao serviço dos jovens.
2.1.1 Qualificando a comunicação comu-
nitária, o espírito de família, as relações
interpessoais.
2.1.1.1 Criar um clima de família e zelar
os momentos de comunhão fraterna.
2.1.1.2 Preparar e viver cuidadosa-
mente os momentos comunitários
cotidianos: refeição, oração, estar
juntos, o dia da comunidade, a ela-
boração e avaliação dos projetos.
2.1.2 Aprofundando o sentido de “voca-
ção e convocação” evangélica para viver
em comunhão.
2.1.3 Utilizando as contribuições ofereci-
das pelas ciências humanas: psicologia,
sociologia, dinâmica de grupo...
2.2 Garantir as condições que tor-
nam viável e eficaz a experiência
comunitária.
2.1.4 Avigorando o sentido de pertença à 2.1.4.1 Avigorar o sentido de perten-
comunidade local, inspetorial e mundial. ça e desenvolver entre os irmãos uma
visão partilhada da vida comunitária
2.2.1. Garantindo o número e a qualidade 2.2.1.1 Dar atenção à composição
dos irmãos que torne possível e visível a das comunidades.
vida comunitária e mais clara e interpelante 2.2.1.2 Ativar na inspetoria uma política
a força da comunidade na ação educativa para atingir progressivamente a necessá-
pastoral entre os jovens e a classe popular. ria consistência das comunidades.

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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
PROCESSOS
INTERVENÇÕES
2.2.1.3 Favorecer o trabalho em
equipe e a mentalidade projetual.
2.3 Tornar cada comunidade casa e
escola de comunhão na CEP, na FS,
na Igreja local, no território.
2.3.1 Habilitando a comunidade a desenvol-
ver o seu papel específico no núcleo anima-
dor da CEP, na obra, na FS e no Movimen-
to que partilha o espírito de Dom Bosco.
2.3.1.1 Acolher os membros da
comunidade educativa pastoral,
propor e partilhar os valores do
carisma salesiano.
2.3.2 Elaborando um projeto comparti-
lhado de vida comunitária em sinergia
com o projeto da obra.
2.3.2.1 Envolver toda a CEP na
elaboração, no desenvolvimento e na
avaliação do projeto da obra, segun-
do os critérios carismáticos.
2.3.3 Habilitando a comunidade à prática do 2.3.3.1 Praticar o discernimento nos
discernimento sobre os sinais dos tempos e encontros nos vários níveis como
sobre a realidade pastoral na qual vivemos. estilo de atuação.
3. RESSIGNIFICAÇÃO
DA PRESENÇA
SALESIANA ENTRE OS
JOVENS
3.1 Levar a comunidade a acolher e
a partilhar a vida com os jovens,
sobretudo os mais pobres, como
sinal de identidade carismática.
3.1.1 Estimulando o conhecimento da
realidade juvenil, religiosa e social do
território.
3.1.1.1 Mentalizar-se sobre as novas
pobrezas dos jovens e convidar a
uma vida sóbria.
3.1.1.2 Criar novos espaços para os
jovens na comunidade e na presença
salesiana.
3.1.1.3 Confrontar-se com a cultura
juvenil.
3.1.2 Tornando-se comunidade solidária 3.1.2.1 Educar para a solidariedade,
e animadora como expressão da presença para a justiça, para o empenho sócio-
evangélica e salesiana no meio do povo. cultural.
3.1.3 Desenvolvendo a capacidade de
convocar, envolver e formar outras
forças para a missão.
3.1.3.1 Colaborar com outras insti-
tuições eclesiais e civis e estar presen-
tes onde se elaboram as políticas
juvenis.

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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
PROCESSOS
3.1.4. Assumindo a perspectiva da
marginalidade em todas as presenças.
3.2. Criar um novo modo de presença, 3.2.1 Estimulando novas formas de
que resulte atraente e propositiva para presença comunitária.
os jovens e que ponha a evangelização
como objetivo prioritário.
3.2.2 Fazendo ofertas diversificadas
segundo a realidade dos jovens.
3.2.3 Fazendo uma clara e renovada
proposta educativa pastoral segundo o
novo modelo pastoral (cf. Past. Juv.
Salesiana – Quadro de Referência).
3.3 Habilitar a comunidade ao acom- 3.3.1 Apresentando o carisma salesiano
panhamento pessoal dos jovens e à de maneira sistemática.
proposta vocacional explícita.
INTERVENÇÕES
3.1.4.1 Dar particular atenção aos
destinatários marginalizados e em
perigo em todas as obras.
3.2.2.1 Favorecer uma pedagogia juvenil
de oração mediante escolas de oração.
3.2.2.2 Acompanhar os jovens mais
abertos à espiritualidade juvenil
salesiana.
3.2.2.3 Propor pedagogicamente as
colunas da espiritualidade salesiana:
Eucaristia e Reconciliação.
3.2.2.4 Promover sempre a pedagogia de
crescimento, introduzindo um
associacionismo salesiano atraente e
empenhativo.
3.3.1.1 Acompanhar pessoalmente os
jovens no discernimento vocacional.
3.3.1.2 Organizar momentos de ora-
ção juntamente com os jovens, com a
Família Salesiana, com os leigos.
3.3.1.3 Apresentar, mediante testemu-
nhos, as duas figuras da única voca-
ção salesiana: laical e presbiteral.

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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
PROCESSOS
INTERVENÇÕES
3.3.1.4 Promover as várias formas de
voluntariado juvenil e missionário.
3.3.2 Propondo experiências autênticas
de fé e de gratuidade mediante o teste-
munho alegre da comunidade.
3.3.3 Convidando os jovens a conviver com
a comunidade e a participar na sua missão.
3.3.4 Propondo uma cultura e uma peda-
gogia vocacional renovada e partilhada.
3.4. Redefinir as estruturas de anima- 3.4.1 Trabalhando em rede a serviço da
ção e de governo em todos os níveis e significatividade e da solidariedade.
garantir-lhes o bom funcionamento.
3.4.1.1 Unir-se em sinergia com
outras inspetorias, com a região e
com o centro.
3.4.2 Verificando o bom funcionamento
das estruturas de governo e de animação.
3.4.2.1 Envolver os irmãos na pro-
gramação do sexênio, no projeto
orgânico inspetorial, no projeto da
comunidade.
3.4.2.2 Fazer funcionar adequada-
mente os organismos de participação
da comunidade e da inspetoria:
Conselho, assembléias, comissões...
3.4.3 Redefinindo o papel do salesiano e 3.4.3.1 Apresentar e motivar o novo
da comunidade nas obras.
modelo pastoral da comunidade.
3.4.4 Reestruturando e recolocando as
presenças em nível de Congregação,
tendo em conta as situações do carisma
nas diversas regiões.
3.4.4.1 Estudar a colocação das
presenças com critérios de
significatividade, em rede com as
inspetorias da região e com o con-
junto da Congregação.

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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
PROCESSOS
INTERVENÇÕES
4. FORMAÇÃO:
COMPROMISSO PES-
SOAL E COMUNITÁRIO
4.1 Habilitar e motivar cada um dos
irmãos a uma formação que dure
toda a vida e que envolva toda a
pessoa, como resposta ao dom da
vocação.
4.1.1 Assumindo de maneira personali-
zada os valores vocacionais.
4.1.1.1 Encorajar e habilitar à elabo-
ração do projeto pessoal de vida.
4.1.1.2 Assegurar o acompanhamen-
to pessoal por parte de um guia
espiritual salesiano.
4.1.1.3 Empenhar-se na leitura pes-
soal, estudo e confronto com as
experiências que se fazem.
4.1.2 Favorecendo a responsabilidade da
própria formação.
4.2 Fazer da comunidade o lugar 4.2.1 Ajudando a comunidade a dar
privilegiado do crescimento huma- qualidade formativa à vida e à ação
no e vocacional de cada irmão.
cotidiana.
4.2.1.1 Elaborar o plano formativo
da comunidade como parte do proje-
to da comunidade.
4.2.2 Habilitando a comunidade na práti- 4.2.2.1 Cuidar da preparação e da
ca do discernimento comunitário.
qualidade dos encontros comunitários
no estilo do discernimento.
4.2.3 Dando prioridade às pessoas sobre
as obras e garantido-lhes o adequado
acompanhamento humano e vocacional.
4.2.3.1 Remotivar para o colóquio
com o diretor.
4.2.3.2 Dispensar particular atenção
aos irmãos jovens, idosos, doentes,
em dificuldade.
4.2.4 Garantindo aos diretores uma boa
4.2.4.1 Propor iniciativas específicas
preparação prévia e contínua com conteúdos para formar os diretores.
e metodologias úteis para sua tarefa específica
de guia da comunidade e dos irmãos.
4.3 Fazer crescer o irmão e a comu- 4.3.1 Revitalizando a compreensão e a
nidade na identificação com Dom prática do Sistema Preventivo.
Bosco e com o seu projeto apostólico.
4.3.1.1 Convidar e estimular a presen-
ça dos salesianos como “assistentes” e
animadores entre os jovens, como
práxis formativa.

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PRIORIDADE DE
ANIMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
PROCESSOS
INTERVENÇÕES
4.3.2 Fazendo crescer o sentido de per-
tença à comunidade e à Congregação.
4.3.2.1 Oferecer subsídios para a refle-
xão e o confronto comunitário sobre a
experiência salesiana da vida espiritual.
4.3.3. Aprofundando, mediante o estudo
contextualizado, a espiritualidade, a
pedagogia, a pastoral, a história
salesianas.
4.3.3.1 Encorajar e propor periodica-
mente a leitura e o estudo das Cons-
tituições e do seu Comentário.
4.3.3.2 Aprofundar as cartas do
Reitor-Mor, os Atos do CG, os Capí-
tulos Gerais, os estudos salesianos.
4.3.4 Valorizando os lugares das origens
como fonte de inspiração carismática.
4.3.4.1 Qualificar os serviços de guia
nos lugares de Dom Bosco.
4.3.4.2 Proporcionar oportunidade
aos irmãos de conhecer e visitar o
Colle Don Bosco e Valdocco.
4.4 Garantir o estudo pessoal e a
assimilação comunitária dos cinco
módulos operativos do CG25 e da
Ratio e a sua aplicação.
4.4.1 Apresentando o CG25 e a Ratio a
cada comunidade.
4.4.1.1 Proporcionar percursos de
estudo e de confronto comunitário
sobre os cinco módulos do CG25.
4.4.1.2 Oferecer subsídios para o estudo e
o aprofundamento comunitário da Ratio.
4.4.2 Pedindo que cada inspetoria apli-
que a Ratio à própria situação: forma-
ção permanente, formação inicial, forma-
dores, coordenação e colaboração.
4.4.2.1 Atualizar a seção “Forma-
ção” do Diretório e o Projeto
inspetorial de formação.
4.4.2.2 Garantir a formação e a quali-
ficação dos formadores.
4.4.2.3 Consolidar a animação
inspetorial da formação mediante o
delegado de formação e a CIF.
4.4.2.4 Favorecer a colaboração
interinspetorial e a coordenação mundial.