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SDB-Moçambique
Visitadoria Maria Auxiliadora
01 de Março 2009 - n..º 109
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Editorial
Se olhamos para as inspectorias, apesar de todos termos as mesmas Constituições e Regulamen-
tos, percebemos que cada uma delas, apresenta uma tonalidade própria na forma de incarnar o
carisma de D. Bosco.
Algumas conseguiram, por exemplo, um nível tal de organização dos recursos financeiros que o
ecónomo inspectorial quase pode saber ao dia as disponibilidades financeiras do conjunto da isn-
pectoria. Outras, pelo contrário, poderão estar no outro extremo, cada casa se governa. E até
poderá haver comunidades em que cada membro se arranja, como salesiano ou como senhor do
seu sector.
Em relação à vida comunitária também há o modelo família, onde todos sabem de todos e se
preocupam de todos e ninguém sai de casa sem que alguém saiba onde vai e, há o modelo comu-
nidade-hotel, onde cada um sai e entra seja de noite ou de dia sem que ninguém se incomode com
isso, porque cada um governa a sua vida, ou as sua vidas, porque muitas vezes estas situações
podem dar origem a vidas duplas e incoerentes com a vida consagrada.
O mesmo se pode dizer da vida de oração. Há comunidades onde se sente e se experimenta que a
vida de oração é partilhada ao nível profundo e há aquelas onde a oração é formal e fria.
Na vida pastoral há inspectorias onde nas comunidades têm o hábito de projectar em comum e
talvez ainda haja algumas onde ainda cada um vai às suas pastorais. Onde há o costume de cada
comunidade se preocupar em procurar e acompanhar vocacionados e outras onde isso é lá com a
inspectoria e os encarregados.
A questão que se deve colocar para nós é: que modelo de inspectoria estamos a construir e que
vamos passando conscientemente ou inconscientemente para os nossos salesianos mais jovens?
Todos sabemos que o fenómeno das duplas mensagens – a distância entre as Constituições e a
vida real das comunidades – provoca sobretudo nos mais jovens, graves danos à sua formação e
ao seu crescimento.
O jovem salesiano deve sentir-se orientado pela mesma mensagem, vinda de todas componentes
ambientais: não só da formação, mas do estilo geral e do exemplo de todos (a começar pelos mais
antigos). Pelos hábitos e pelas escolhas da comunidade, de certas atenções e certos sublinhados
que só aparentemente são irrelevantes.
Se um valor não é apenas dito, mas praticado e traduzido nas suas muitas versões práticas, torna-
do evidente na vida e pelo testemunho de muitos, mais penetra e pode educar e formar a mente e
o coração e a vontade.
É inútil, por exemplo falar de pobreza e sobriedade quando depois se consente, sem se dar conta,
num estilo de vida praticamente burguês, no qual o jovem assimila pouco a pouco a ideia pagã de
poder e dever ter sempre quanto quer.1
Os jovens salesianos podem vir animados e entusiasmados das casas de formação, cheios de boas
intenções, mas depressa se identificarão com o modelo de comunidades existente na inspectoria.
Todos sabemos que é difícil remar sozinho contra todo um ambiente já instalado.
1 Cf. A. CENCINI, I sentimenti del figlio, il camino formativo nella vocazione presbiterale e consacrata, EDB, p. 62
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Por essa razão colocava a pergunta: que modelo de inspectoria estamos a construir e que vamos
passando conscientemente ou inconscientemente para os nossos salesianos mais jovens?
É que uma vez instalado um certo tipo de vida, um certo modelo, sobretudo se medíocre, será
difícil converter a situação para um estilo de vida salesiana mais coerente, devido ao peso de
hábitos e rotinas instalados.
P. Leal
ESTÁGIO VOCACIONAL
Na Casa S. Domingos Sávio, na Matola, entre os
dias12 e 25 de Janeiro, decorreu o estágio voca-
cional 2009, cujo objectivo foi preparar os novos
candidatos ao aspirantado, através duma experiên-
cia de vida com os salesianos da Comunidade. Par-
tilhámos os momentos de vida espiritual na ora-
ção, particularmente na eucaristia e no terço do
rosário. Realizámos trabalhos na machamba e no
jardim e limpezas da casa, incluindo cozinha e
refeitório. Fizemos desporto, passeámos nos bair-
ros da zona e, a fechar estes dias, incluímos a par-
ticipação na celebração da profissão perpétua das
irmãs salesianas, na Paróquia do Infulene, no dia
25 de Janeiro.
Os estagiários foram 16, vindos de Nampula, da
Zambézia, de Tete, de Inhambane e de Maputo.
Nele colaboraram a equipa formadora da Matola,
os padres Pierre e Joaquim Bambo, os pré-noviços
de 2008 e os finalistas da Matola, que terminaram
o 2º ano do Seminário.
Houve também a visita do P. Manuel Leal, Supe-
rior da Visitadoria e do P. Rafael Estêvão.
Assim, este ano, no aspirantado cresceu com 16
aspirantes na 11ª classe, 5 na 12ª e 1 a frequentar o
terceiro ano do seminário, por não ter tido ainda
experiência comunitária salesiana.
P. Francisco Lourenço
ABERTURA DO ANO PASTORAL SALEAINO 2009
No dia 1 de Fevereiro 2009, Domingo de manhã, a
família salesiana da zona sul de Moçambique reu-
niu-se em ambiente festivo na paróquia de São
José de Lhanguene para celebrar a festa de Dom
Bosco, acolher a nova Estreia do Reitor Mor, e
também fazer a partilha das propostas pastorais de
cada ramo da família salesiana em Moçambique.
Tudo começou com a eucaristia pelas 8.30horas. A
paróquia estava repleta de gente adulta e também
de muitos jovens e adolescentes. Durante a solene
eucaristia presidida pelo Pe. Manuel Leal, provin-
cial dos salesianos, 9 jovens fizeram a promessa de
animadores depois de terem frequantado com
sucesso a formação de animadores de grupos juve-
nis durante três anos. Seguiu-se depois no salão
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teatral, a projecção e apresentação da Estreia 2009,
onde Dom Pascual Chavez lança o convite a famí-
lia salesiana no mundo: “Empenhemo-nos em
fazer da família salesiana um vasto movimento
para a salvação dos jovens”. Nascidos há 150
anos, como Congregação, temos a consciência de
que o nosso Pai não pensou somente em nós, mas
desde sempre desejou criar um “vasto movimento
de pessoas que, de várias maneiras, trabalham para
a salvação da juventude”. Mais tarde houve a par-
tilha das propostas pastorais dos Salesianos, Filhas
de Maria Auxiliadora, Movimento Juvenil Sale-
siano, Salesianos Cooperadores, Associação dos
Antigos/as alunos/as e ADMA. Depois de breve
partilha dos participantes, o encontro encerrou-se
com chave de ouro entre cantos e poesias protago-
nizado pelos jovens da paróquia do Bom Pastor.
Valeu a pena.
P. Bambo
CONGRESSO SOBRE SISTEMA PREVENTIVO E
DIREITOS HUMANOS
Realizou-se de 2 a 6 de Janeiro 2009, o Congresso
sobre o Sistema Preventivo e Direitos Humanos.
Tratou-se de um evento da Congregação, desejado
por Dom Pascual Chavez e confiada ao titular do
Ministério da Pastoral Juvenil Dom Fábio Attard.
O suporte organizativo foi do VIS (Voluntariado
Internacional para o Desenvolvimento) e apoiado
também pelo Comité Científico. A organização
deste evento contou também com a parceria de
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diversos Ministerios da Congregação e com os
Superiores Regionais. Tomaram parte neste evento
cerca de 350 pessoas vindas de 130 países. Entre
eles participaram varios salesianos, Filhas de
Maria Auxiliadora, e leigos/as dos diferentes
ramos da familia salesiana. A realização deste
congresso é uma das respostas que a Congregação
dá, face ao apelo do Papa Bento XVI sobre a
emergência educativa mundial.
Os oradores convidados foram de grande nível e
apreciados por todos os participantes.
Segundo P. Pascual Chavez, “perante esta emer-
gência educativa, nós salesianos somos portado-
res de um carisma pedagógico sempre actual e
necessario: O Sistema Preventivo de Dom Bosco.
Este é o nosso tesouro, a contribuição que somos
chamados a dar aos jovens e a sociedade de hoje”.
Para além de Roma-Italia, tivemos a oportunidade
de passar por Portugal onde fomos acolhidos mui-
to bem pelos irmãos. A passagem por este lugar
foi para nós muito importante porque significou o
reencontro com os irmãos da Província mãe, e
também o contacto com as origens da história sale-
sianas do nosso país e também da história da Igreja
de Moçambique.
Guiados pelo P.Artur Pereira, vigário da província
salesiana portuguesa, visitamos as casas salesianas
de Manique, Estoril, Santuário de Fátima e a cida-
de de Porto. O Sr. Antune levou-nos ao Centro de
Belém, donde partiram as caravelas em 1500. Alí
não resistimos aos apetitosos e tradicionais pasteis
de Belem. Valeu.
Agradecemos muito a Casa Dom Bosco pelo aco-
lhimento excepcional e muito fraterno. No dia 9,
depois do almoço festivo e palavras de agradeci-
mentos, partimos de regresso a Maputo, com a
alegria de termos participado no Congresso em
Roma, e de termos conhecido alguma coisa de
Portugal.
No primeiro encontro da Equipa de Pastoral reali-
zado a 20 de Janeiro em Maputo decidiu-se já
algumas formas para tornar realidade o congresso
nas nossas casas de Moçambique:
- Elaborar panfletos e livrinhos e as ideias do Sis-
tema Preventivo.
- Elaborar para as escolas e grupos juvenis e Ora-
torios a carta dos Direitos Humanos.
- Aproveitar os encontros formativos dos animado-
res, de catequistas, de professores e outros para
divulgar as ideias chaves do Congresso de Roma.
P. Bambo
DO PRÉ-NOVICIADO
Para o ano o Pré-noviciado foi transferido de
Matola para Moamba afim de responder às
exigências da formação desta fase. O Padre
André Kalonji no dia 15 de Janeiro de 2009
deixou a comunidade de Matola para fazer
parte da comunidade de Moamba. No dia 25
do mesmo mês pelas 17h30 chegaram os sete
pré-noviços: Afonso, Agostinho, Alcídio,
Elfás, Miguel, Sánon e Zito que ajudaram no
acompanhamento do estágio dos pré-
aspirantes que decorreu do dia 12 – 25 de
Janeiro a Matola. No dia 28 do mesmo mês
pelas 14h30 chegaram de Tete três novos pré-
noviços: o Albertino Julai, o Albertino Khi-
guilosse e o Félix Mário. Os dez pré-noviços e
o padre André Kalonji foram bem acolhidos
na comunidade de Moamba, apesar de as ins-
talações do pré-noviciado se encontrarem ain-
da em obras. Os trabalhos da reabilitação da
casa do pré-noviciado estão a correr bem,
esperamos habitar neste edifício no inicio de
Abril deste ano. No dia 23 de Fevereiro pelas
18h00 realizou-se a missa de abertura oficial
do pré-noviciado 2009. O padre Leal presidiu
a missa com a participação dos irmãos de
Moamba, o padre Francisco Lourenço, o padre
Bambo, duas irmãs de Ressano Garcia e um
bom número dos internos. Os pré-noviços ani-
maram bem a missa e foi uma grande alegria
na comunidade de Moamba. A capela ficou
pequena. Os pré-noviços já iniciaram algumas
actividades: conferências com padre Fernando
o Director, padre André Kalonji; com a padre
Fabrizio. Há duas semanas iniciaram o orató-
rio dominical das 14h00-17h00. Todos os dias
com o irmão Nelito os pré-noviços acompa-
nham os internos no trabalho e no desporto.
Com irmão Oliveira não falta o trabalho
manual para eles. No dia 27 de Fevereiro tive-
ram o primeiro retiro mensal do ano no Sabie.
No dia 2 de Março iniciarão as aulas. Depois
de um mês de convivência, de vida fraterna e
de trabalho nota-se que há um bom clima e o
espírito de família que se criam pouco a pouco
a todos os níveis. Tanto os salesianos como os
pré-noviços estamos optimistas da experiência
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do pré-noviciado 2009 e todos esperamos
alcançar os objectivos fixados para esta fase.
Os salesianos de Moamba e os pré-noviços
agradecem muitos aos salesianos de outras
comunidades que aceitaram dar mão não for-
mação dos pré-noviços.
Pandré Kalonji
MOAMBA, FESTA DE S. JOÃO DE BRITO
No segundo domingo de Fevereiro a Paróquia de
Moamba celebrou o seu padroeiro, S. João de Bri-
to.
A preparação para a festa iniciou-se com o tríduo,
orientado pelo Director, P. Fernando. No domingo
a festa iniciou-se com a celebração da Eucaristia,
presidida pelo P. Leal, com a presença de mais
quatro sacerdotes, um bom número de fiéis que
com muito entusiasmo animaram a celebração
com os cantos e as danças.
Após a Eucaristia realizou-se a procissão que per-
correu as ruas da vila de Moamba com algumas
paragens, durante as quais e diante do andor com a
imagem do Padroeiro, alguns grupos cantaram e
dançaram. Foi uma maneira nova de viver e ani-
mar a procissão.
Logo a seguir à procissão todos os presentes rece-
beram o chá com um pão e pouco depois veio
almoço. Além do que cada um trazia da sua casa,
todos receberam um prato de arroz com caril de
galinha, fruto das ofertas de pessoas amigas de
Moamba.
A tarde foi animada por três modalidades. A pri-
meira foi a carmesse outros jogos em que novos e
velhos se divertiram; a segunda foi a mini marato-
na S. João de Brito para as idades dos 6 aos 14
anos e que atraiu as crianças e adolescentes; a ter-
ceira foi a parte cultural com teatros e danças.
Foi uma festa que uniu não só os fiéis habituais da
paróquia, mas também algumas autoridades e
outros amigos e habitantes de Moamba que se qui-
seram associar.
Da Folha paroquial de Moamba
TOMADA DE POSSE DO P. PESCADOR
O sr. Arcebispo D. Francisco Chimoio, no dia 10
de Fevereiro, entregou as chaves da Igreja e do
Sacrário ao Pároco do Jardim, P. Francisco Pesca-
dor, empossando-o assim como Pároco.
Apesar desse dia ser uma sex-feira os fiéis acorre-
ram à igreja, experessando assim o seu contenta-
mento por terem um pároco que os possa acompa-
nhar a tempo pleno. Ao P. Francisco Pescador
desejamos bom trabalho e que possa sentir corres-
pondência ao seu esforço por parte dos destinatá-
rios.
CHEGADA DE VOLUNTÁRIOS
No dia 10 de Fevereiro chegou, de Portugal a
voluntária Sara Ferreira. Ela é Engenheira agró-
noma e disponibilizou-se para ficar entre nós até
Dezembro.
Irá trabalhar no ISDB para apoiar os professores
do departamento de agricultura, dando o seu con-
tributo para melhorar a formação neste campo.
Para além de partilhar as suas competências pro-
fissionais está a inserir-se nos grupos e na cateque-
se da paróquia de modo a partilhar também a sua
fé. Desejamos que se sinta bem entre nós e que
possa realizar o seu sonho missionário.
No dia 20 chegou o voluntário Jorge Roberto
Martinez, enviado por JTM de Madrid. Ficará
em Namaacha para trabalhar na animação do
Centro Juvenil. Embora seja farmacêutico de
profissão, tem habilidades para animador de
tempos livres.
SAÚDE DOS IRMÃOS - P. ANTÓNIO TALLON
Em Fevereiro o P. António Tallon deslocou-se a
Espanha para resolver o problema do seu joelho
resultante de uma queda. A operação consistiu em
remover parte do menisco danificado e limpar o
osso também ele afectado. A operação correu bem.
Desejamos que a recuperação se faça com sucesso.
O seu regresso está previsto para o dia 14 de Mar-
ço.
ENCONTRO DE COORDENADORES DE PASTORAL
No dia 13 de Fevereiro de 2009 teve lugar nas ins-
talações do ISDB (Instituto Superior de Dom Bos-
co) o primeiro encontro de Coordenadores de pas-
toral de todas as casas salesianas da Visitadoria.
Participaram: Pe. Donatien da Matola; Pe. Miguel
de São José; Pe. Lucas de Matundo; os irmãos
Nelito da Moamba e António de Inharrime e Pe.
Joaquim Bambo, Delegado provincial da Pastoral
juvenil.
Depois da oração da manhã e das palavras de boas
vindas, proferidas pelo Pe. Leal, provincial da
Visitadoria. Dedicou-se o período da manhã à par-
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tilha da realidade pastoral das casas. Depois a Sra
Catarina acompanhada da Sra Jorgina do JTM,
animou o debate sobre o programa de Género nas
nossas escolas. Pudemos perceber qual é a nova
dinámica que se quer dar nas nossas presenças
sobretudo na valorização e promoção de igualdade
de oportunidade para rapazes e meninas.
O período da tarde foi dedicado à revisão e procu-
ra de novos caminhos para a concretização dos
projectos da pastoral juvenil que ainda continuam
pendentes e sem avanços significativos.
Houve ainda tempo para apreciação da Acta do
encontro da Equipa de Pastoral; Partilha da expe-
riência do Congresso sobre o Sistema Preventivo e
Direitos Humanos; Voluntariado Nacional e Inter-
nacional; A caminhada dos ADS em 2009 (Forma-
ção, Manuais, Simbolos e Promessas); Passos de
caminhada conjunta da pastoral juvenil zona sul
MJS (Sdb/Fma); Apresentação de sugestões para a
celebração do ano Pastoral 2009 (Pastoral Juvenil,
Pastoral Vocacional e Comunidades) na vivência
dos 150 anos da fundação da Congregação; A pos-
sibilidade de participação de de jovens das nossas
casas nos jogos salesianos da lusofonia, em Portu-
gal 2009. E por fim foram apresentados os crité-
rios para aquisição de livros Domingos Savio e
Dom Bosco.
Pelas 17.30h os coordenadores encerraram os tra-
balhos bem cansados mas felizes por estar todos
juntos, em sintonia e de mãos dadas, trabalhando
pelo progresso e crescimento qualitativo da pasto-
ral juvenil da nossa jovem Visitadoria.
P. Bambo
ISDB – CONSTRUÇÃO DE OFICINAS E LABORA-
TÓRIOS
No dia 17 de Fevereiro visitou o ISDB o respon-
sável máximo da Cooperação de Flandres. De fac-
tricidade e mecânica fossem feitas no Centro Pro-
fissional da Matola ou de S. José como já vem
acontecendo para as práticas dos cursos à distân-
cia.
A possibilidade inesperada do financiamento sur-
giu durante o ano 2008, durante numa das visitas
da Cooperação a Moçambique. As conversações
foram avançando e agora o projecto está a cami-
nho de poder concretizar-se.
O ISDB este ano iniciará o seu terceiro ano para os
cursos à distância para os professores em exercício
com cerca de 350 alunos no total e o segundo ano
para alunos presenciais com cerca de 230 alunos.
BREVES DO TEOLOGADO MÊS DE FEVEREIRO
A nossa comunidade do teologado em
Lubumbashi conta com 29 membros, 24 estu-
dantes e 5 formadores. Dos 24 estudantes, 5
são moçambicanos. Durante este mês de Feve-
reiro tivemos a alegria de receber o nosso
regional de Africa e Madagáscar o Pe Gui-
lhermo e o nosso provincial Pe Manuel Leal.
O objectivo principal desta visita foi de tomar
parte no curatorium que teve lugar no dia 5 de
Fevereiro. Duas províncias salesianas fazem
parte deste curatorium: a da Africa Central
(AFC) e a Visitadoria de Moçambique.
to tínhamos recebido nos dias anteriores a notícia
da aprovação do apoio financeiro para a constru-
ção dos laboratórios e oficinas para o Instituto para
os alunos poderem realizar as aulas práticas. Ini-
cialmente tinha-se previsto que as práticas de elec-
A semana, de 2 a 7 de Fevereiro apesar de ter
sido uma semana de exames semestrais, foi
enriquecida com a presença do nosso Regio-
nal. Para ele foi um reviver de experiências
uma vez que fez a sua teologia neste instituto.
A sua espontaneidade, abertura, simplicidade
e profundeza do seu testemunho de vida sale-
siana edificaram-nos bastante.
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Findos os exames tivémos 4 dias de férias. No
primeiro dia celebrámos, juntamente com os
pais dos salesianos, a festa de Dom Bosco. E
no terceiro tivemos um passeio comunitário à
vila situada na zona fronteiriça de Kassumba-
lessa (Fronteira entre Zambia e RDCongo).
Nessa vila visitámos algumas obras da antiga
missão salesiana.
Ir. Arlindo
ACIDENTES NAS ESCOLAS
As Escolas de Inharrime e de Moamba viveram
momentos de tristeza de sofrimento pela perda de
dois dos seus alunos nos inícios e Fevereiro. Em
Inharrime um aluno que se encontrava a estagiar
na empresa Electricidade de Moçambique ficou
electrocutado durante o trabalho, perdendo de ime-
diato a sua vida. Em Moamba o crocodilo fez mais
uma vítima. Desta vez foi um dos alunos internos
quando tomavam banho no rio Incomati. Apesar
de estarem em grupo, nem isso assustou o animal
que levou e afogou o jovem Filimone.
Para os salesianos, que lutamos e nos esforçamos
para que os jovens tenham vida e vida digna e em
abundância, estas situações nos desconfortam por-
que são tudo o contrário do que pretendemos.
Aniversários - Felicidades
03 P. José Maria
13 P. Miguel Delgado
19 P. Adolfo Vieira Duro
26 P. Francisco Lourenço
27 P. Pierre Maibwe
Caminhos do nosso Futuro
Março
03-05 - Reunião de Directores
07 Sab – Formação de Monitores / Retiro de
Acólitos
09 Seg – Retiro Mensal
11 Qua – Conselho Provincial
12 Qui – Encontro de tirocinantes
15 Ter – Mem. BeatoArtémides Zatti
19 Qui – S. José
25 Qua – Anunciação do Senhor
26 Qui – Reunião da Com de formação
28 Sab – Formação de dirigentes locais da FS
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