SDB-Moçambique 83
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DB-Moçambique

Outubro, 2004 - N.º 83


Delegação Salesiana de Moçambique


 

Encontro de Adolescentes


No fim de semana de 1 a 3 de Outubro, realizou-se o encontro de adolescentes dos nossos ambientes e como celebração de Domingos Sávio. A reflexão andou à volta da vida de Domingos Sávio e da proposta de santidade a ele apresentada por D. Bosco.

Estiveram presentes cerca de 270 participantes com idades compreendidas entre os 13 e os 17 anos. Para as actividades, sobretudo de reflexão, estiveram divididos em dois grandes grupos: dos 13 aos 14 e dos 15 aos 17 anos.

De um modo geral pareceu-me que os participantes estavam identificados com os objectivos que tinham sido pensados para este encontro. Eram adolescentes que fazem parte de grupos de catequese, acólitos, ADS ou que participam regularmente da vida do Centro Juvenil. É evidente que, nestes encontros, se notam os grupos que foram preparados para participar e que têm caminhada.

Houve tempos de trabalho em grupos para reflexão sobre os diversos aspectos da vida de Domingos Sávio, tempos de oração, celebração penitencial, Eucaristia e também muita música, muita alegria e nem faltou a caça ao tesouro, uma caminhada até ao rio Incomati.

Partilhando este acontecimento, gostava de comentar alguns aspectos a ter em conta em encontros desta natureza.

As possibilidades dos grandes encontros:

Estes grandes encontros são uma ocasião para os jovens fazerem experiência de comunidade e de Igreja. O grupo de participantes de um Centro Juvenil, Paróquia ou Escola sai do seu “pequeno mundo” para se encontrar e partilhar a vida com adolescentes cristãos de outra Paróquia, Escola ou Centro Juvenil. Isso permite-lhe perceber e experienciar que há outros adolescentes, em outras paragens que, como ele, fazem caminho, professam a mesma fé ou vivem os mesmos valores. Alargam-se as perspectivas e os horizontes. O adolescente necessita desta experiência.

Em segundo lugar, estes encontros são momentos privilegiados de experiência e vivência intensa e como que concentrada da Espiritualidade Juvenil Salesiana. Podemos dizer que estes encontros são lugares e laboratórios de experiência de Espiritualidade.

Em terceiro lugar, estes encontros geralmente aumentam o sentido de pertença e identificação com os valores de um grupo, movimento ou espiritualidade. Isto obtém-se pelo encontro em si, pelo ambiente que se cria, pelo estilo de relação entre as pessoas, pelos valores vividos ou evocados, pelas metodologias e símbolos utilizadas etc.

Os critérios de participação:

Nestes encontros, por várias razões, é difícil que tomem parte todos aqueles que estão em caminhada e que poderiam participar com proveito. Isto principalmente por razões de espaço e logística, dado o número elevado que se reuniria se todos aqueles que estão em condições participassem. Aqueles que participam devem ser fermento entre os colegas, narrando a experiência vivida. Os animadores/catequistas devem criar ocasiões para isso.

É conveniente que participem os que estão em caminho na catequese ou em grupos de vários tipos. Não devem ser aceites aqueles que aparecem só para este tipo de actividades. Para estes deverá haver outro tipo de actividade que tenha em conta a pouca caminhada deles. Estes ocasionais, num encontro onde se exige já alguma profundidade e iniciação aos temas, normalmente contribuem para baixar o nível do encontro e, em algumas ocasiões, chegam a causar problemas disciplinares, porque os seus objectivos não coincidem com os objectivos do encontro.

É desejável que os participantes tenham antecipadamente alguma preparação específica. De facto, neste encontro, notou-se que algumas presenças se prepararam para ele.

Quem devem ser os organizadores e os animadores destes encontros?

A equipa organizadora deve ser constituída pelos responsáveis da fase etária de cada Centro Juvenil, Paróquia ou Escola que vai participar nos encontros, juntamente com os animadores/catequistas dos grupos desta fase.

Se o encontro, como foi o caso, é de adolescentes, a equipa organizadora desta actividade deveria ser formada pelos responsáveis dos adolescentes de cada Paróquia, Centro Juvenil ou Escola.. Isso teria a vantagem de implicar mais os leigos e diminuir a participação dos salesianos em tarefas de organização, embora algum tenha que acompanhar a preparação, e evita que sejam sempre as mesmas pessoas a organizar. Durante o encontro, é bom que haja a presença contínua de alguns salesianos e a visita de outros em momentos significativos.

Quem devem ser os animadores dos pequenos grupos de trabalho durante encontro? Neste encontro foram os pré-noviços que acompanharam os grupos dos mais novos e os noviços que acompanharam os grupos dos mais velhos. Eles prepararam as actividades a desenvolver com os seus grupos e penso que do ponto de vista formativo, para eles foi uma experiência pastoral positiva. Mas, em rigor, quem deveria estar com estes grupos durante o encontro, deveriam ser os animadores/catequistas que estão com eles e que os seguem nos grupos durante as reuniões semanais, nos seus locais de origem, Paróquia, Escola ou Centro Juvenil.

De facto eles é que deveriam ter feito a preparação dos adolescentes para o encontro e deveriam estar presentes para poderem dar continuidade localmente, nos seus grupos, à experiência vivida. Assim o encontro não seria um parêntesis ou um acontecimento fortuito na caminhada, mas um acontecimento que iria enriquecer e que continuará a ser vivido e evocado como momento forte.

A frequência deste tipo de encontros, depende das circunstâncias, e dos objectivos que se querem alcançar, tendo em conta o ritmo de vida a nível local. Não é a mesma coisa um encontro de um fim de semana ou um encontro de um dia. Há experiências e vivências que só são possíveis num encontro mais prolongado. Eu diria que para cada fase etária bastaria um encontro anual deste tipo.

D. Bosco utilizou e experimentou as experiências dos grandes encontros. Ontem como hoje continuam a ser válidos se inseridos numa caminhada. É certo que significam trabalho e custos, mas são momentos marcantes para os adolescentes ou jovens.

Por último queria agradecer aos salesianos, à equipa de jovens e à casa da Moamba que tornaram possível este encontro. Os adolescentes viveram-no com intensidade. Saibamos tirar partido e dar continuidade ao encontro a nível local.

P. Leal



Notícias


Reunião do conselho

Assuntos tratados na reunião do dia 15 de Setembro do corrente:

  • Leitura dos escrutínios dos tirocinantes

  • Preparação da reunião de Directores

  • Itinerário de preparação da Programação para 2005: Reunião de Directores; estudo nas comissões; estudo no Conselho da Delegação; Apresentação da Assembleia de Dezembro.

  • Avaliação do encontro com JTM e aprovação do Acordo de Cofinanciamento para o Programa II. Aprovação do novo esquema de funcionamento da Secretaria Técnica

  • Administração: Situação económica da casa de Inharrime; apreciação do pedido de remodelação do edifício de administração da Escola da Moamba e de uma nova viatura. Após a recolha de novos elementos, o Conselho voltará à reflexão sobre estes dois pedidos.

  • Respondendo ao apelo do Reitor Maior, para a colaboração na remodelação da Basílica de Maria Auxiliadora, a Delegação contribuirá com 2.000€ mais o contributo que cada casa achar por bem enviar.

  • Formação: Apresentaram-se os relatórios dos encontros do Quinquénio e do encontro de Tirocinantes.

  • Pastoral Juvenil: Preparação de CIVAM com a apresentação das respostas a enviar ao Conselheiro para a Pastoral Juvenil.


Curso em Salvador da Bahia - Brasil

Tive a oportunidade de participar, do dia 20 de Setembro até ao dia 01 de Outubro, no curso organizado pelo Banco Mundial sobre Opções Estratégicas para a Reforma Educacional. Este curso foi realizado na cidade de Salvador, Estado de Baía no Brasil, nas instalações da Universidade Federal da Baía. De Moçambique participamos 15 membros divididos em dois grupos; 9 trabalhámos no subsistema do Ensino Técnico Profissional e 6 nos outros subsistemas de Educação. Havia outros participantes, num total de 50, da Guiné-Bissau (nos primeiros dias esteve connosco o Ministro de Educação deste país), de São Tomé e Príncipe e do Brasil. O curso insere-se na necessidade de reflectir sobre a implementação das reformas educativas que ocorrem neste momento em Moçambique.

O curso foi interessante pelos temas tratados e sobretudo pelos conferencistas, especialistas universitários com uma longa experiência no campo da educação e sobretudo das reformas educativas.

Trago dois CD, com um vasto material, que estão desde já à disposição das Escolas, para uso pessoal de formação permanente, ou como material que pode servir para a formação de professores.

São vários os encontros, e este foi um desses, nos quais participo como único salesiano e sacerdote. Por um lado, percebo, cada vez com maior claridade, que a educação e sobretudo a educação na escola deve ser tratada profissionalmente. Existem estudos, investigações, métodos, livros aos quais não podemos estar alheios. Se apostamos na Escola, devemos estar nela com competência. Mas por outro lado percebo, também cada vez mais, aquilo que o documento da Vida Consagrada e o Reitor Mor nas suas cartas têm insistido nestes anos: o maior tesouro que podemos oferecer aos jovens é Deus: “ser sinais do amor de Deus aos jovens”. Tive a oportunidade de visitar escolas com um projecto educativo excepcional, com professores e professoras leigos comprometidos com o bem dos rapazes e das raparigas; destes nós podemos aprender muito, mas em tais escolas, altamente qualificadas educativamente, falta para mim uma personagem importante: a presença explícita de Deus. Penso, caros irmãos, que a isto não podemos renunciar. “Educar evangelizando e evangelizar educando” penso que continua a ser o nosso desafio.

O curso valeu. Aproveito a oportunidade para agradecer à Comunidade da Moamba a sua disponibilidade em aceitar a minha ausência durante estas três semanas; o meu khanimambo também vai dirigido ao P. Leal, pelo convite que me fez para participar, em nome da Delegação, neste curso. Que seja para proveito dos jovens a quem servimos, da pátria onde nos inserimos e trabalhamos e da Congregação de que fazemos parte.

P. José Angel

Homenagem ao P. Marcelino Cerezo


Como homenagem ao P. Marcelino Cerezo convidámos a Família Salesiana e os amigos a participarem na Eucaristia de Trigésimo Dia celebrada pelo seu descanso eterno, na Igreja de S. José de Lhanguene, na tarde do dia 4 do corrente mês.

Os 21 anos de presença missionária do Padre. Marcelino em Moçambique podem dividir-se em três épocas diferentes:

- Os anos de perseguição religiosa (1975-1980) vividos na Missão de Moatize (Tete), onde passou momentos nada fáceis, como foi o fecho e a nacionalização da Missão. No encerramento da Missão, ele era o único salesiano e a 1.600 quilómetros de distância da comunidade salesiana mais próxima. No relato que ele mesmo deixou escrito dessa dolorosa experiência, ele presta um tributo de profundo agradecimento à Comunidade dos Jesuítas que lhe deram hospitalidade e na qual residiu quase um ano até finalizar o curso escolar, pois era professor da escola secundária e quis cumprir o seu compromisso para com os alunos.

- Os anos de guerra civil sob o regime marxista (1980-1992). Ao sair de Tete, o Padre Marcelino foi destinado à comunidade de Namaacha, no Sul do país. Aqui soube integrar-se no novo contexto e colocar à disposição dos demais as suas grandes capacidades e competências. Foi professor muito estimado na escola secundária do Governo que o respeitou na sua condição de sacerdote. Foi o capelão e confessor habitual do noviciado das Filhas de Maria Auxiliadora e de outras comunidades religiosas que existiam na vila. O Padre Marcelino sentiu-se acolhido e entregou-se com generosidade ao seu trabalho sacerdotal e educativo. Também lhe tocou viver momentos de dificuldade pela pressão marxista no ambiente social e pela guerra civil que viveu com a população.

- Os primeiros anos de paz e reconstrução do país (1992-1996). Com a chegada da paz, os Salesianos procuraram recuperar algumas das presenças que tinham sido nacionalizadas. Em concreto, a Missão de São José de Lhanguene onde nos encontramos. Para aqui foi destinado o Padre Marcelino, apesar de todos os fins de semana continuar a ir à Namaacha, pois as salesianas e outras religiosas pediam a sua presença como capelão e confessor. O governo tinha devolvido o internato da Missão e os salesianos puseram mãos à obra para o reabilitar do seu lamentável estado e receber os primeiros órfãos de guerra e rapazes da rua. O Padre Marcelino fez o possível por adaptar-se a esta nova realidade, prestando seu serviço na paróquia e como confessor das comunidades salesianas. No fim, debilitado na sua saúde e com um certo cansaço, decidiu regressar à Espanha (Testemunho do P. Valentin).

Agradecemos ao Senhor ao dom deste irmão e o seu testemunho em momentos particularmente difíceis para os salesianos em Moçambique.


Encontro do Quinquénio

Nos dia 11 e 12 de Setembro realizou-se em Maxixe, o Encontro do Quinquénio. O encontro foi orientado pelos padres da Sagrada Família que têm a seu cargo a paróquia de Maxixe. O P. Ézio apresentou a experiência de pastoral juvenil que estão a realizar na paróquia que, como tivemos ocasião de apreciar, é frequentada por muitos jovens.

Falou-nos do Projecto Pastoral e da metodologia utilizada na sua elaboração. Juntamente com um jovem apresentou-nos o leque de actividades que desenvolvem no Centro Juvenil. Falou-nos dos aspectos conseguidos nestes seis anos de trabalho e das dificuldades.

Tivemos ocasião de participar na Eucaristia dos jovens, domingo de manhã. Foi uma boa troca de experiências, muito valorizada pelos participantes.


Chegada de voluntárias

Vindas de Portugal, aterraram em Moçambique as duas jovens voluntárias: Paula Fraguito de Vila Real e Alda Henriques de Mirandela. Tendo acabado a sua formação pedagógica e didáctica para a disciplina de Físco-Química, disponibilizaram 6 meses para voluntariado. Têm como tarefa prioritária a elaboração do manual de Físico-Química para as nossas escolas profissionais e fazer formação aos professores, se o tempo ainda permitir.

Depois de uns dias na Delegação para adaptação ao ambiente foram para a Moamba para contactar com o ambiente escolar e sobretudo com os professores.

Infelizmente a Paula, passados pouco dias não conseguiu adaptar-se e regressou no dia 6 de Outubro.


Encontro com os tirocinantes

No dia 18 e 19, reuniram-se na Matola os tirocinantes. Esteve com eles o P. Anthony e o Delegado. Apresentámos os dois primeiros capítulos do livro do Quadro de Referência de Pastoral Juvenil. As nossas comunidades, praticamente todas, elaboraram o seu projecto comunitário, agora, deveremos dar mais um passo elaborando o Projecto Educativo Pastoral, embora algumas, felizmente, já tenham feito esse trabalho. Para isso nada melhor do que iniciar a formação sobre este assunto. De facto o segundo Capítulo do Quadro de Referência apresenta as dimensões do nosso projecto.

O encontro foi também um tempo para partilha sobre a vida e actividades nas comunidades.


P. Rafael em Roma

No dia 29 o P. Rafael voou para Roma para terminar e apresentar a sua tese de licenciatura. Está inserido na Comunidade D. Rua da Pontifícia Universidade Salesiana.



Notícias das Casas


Inharrime


O artigo 49 das Constituições nos recorda o pensamento de Dom Bosco: “Viver e trabalhar juntos é para nós Salesianos exigência fundamental e caminho seguro para realizarmos a nossa vocação. Por isso nos reunimos em comunidade, nas quais nos amamos a ponto de tudo compartilhar em espírito de família e construímos a comunhão das pessoas”.

Nos princípios do mês de Setembro, concretamente nos dias 7, 8 e 9 a nossa comunidade teve a alegria de acolher os nossos dois irmãos, Pe Leal e Pe Américo para uma visita de trabalho com o conselho desta comunidade. Para além dos trabalhos, cada um teve a oportunidade de endereçar uma palavra de bons dias aos alunos e a toda comunidade educativa. Agradecemos a presença amiga d ambos na nossa comunidade.

No dia 10 de Setembro, os sacerdotes do Quinquénio passaram pela nossa comunidade rumo à Paróquia de Sagrada Família – Maxixe, onde ficaram hospedados. Fizeram uma boa troca de experiências no âmbito de Pastoral Juvenil com o Pe. Ézio e o Pe. Lucas, da Congregação da Sagrada Família. Foi muito enriquecedor este encontro, pois viram que há outros além dos salesianos que realizam uma pastoral bonita e eficaz junto dos jovens. Voltaram no dia 12 às suas comunidades depois de saborear o peixe de Inharrime.

Nos meados do mesmo mês, chegou à nossa comunidade a voluntária Teresa vindo de Tete. Desde já agradecemos a presença dela e desejámos-lhe um bom trabalho na formação dos nossos professores de desenho para o bem da nossa escola.

No dia 25, teve lugar um Encontro de Consagrados da Diocese de Inhambane nas instalações da nossa escola. Houve troca de experiências, partilha, oração. E apesar das diversas espiritualidades, verifica-se que existe um clima de comunhão entre as comunidades religiosas que trabalham nesta Diocese.

Nos bons dias do mês de Setembro, os salesianos e os professores salientaram os valores humanos (pessoais, comunitários, etc.) que os alunos devem cultivar, além da mera aprendizagem de uma ou outra profissão técnica.

Já nos foi anunciado a expedição missionária anual da Comunidade do Noviciado que terá lugar de 12 a 14 de Outubro. Estamos à espera de acolher com muita alegria o Rev.mo Mestre de Noviços, Sr. Pe. José Maria e seu de noviços. Sejam bem-vindos à nossa comunidade.



Calendário de Outubro


01-03 Encontro de Adolescentes

03 Assembleia ADMA no Choupal.

06Reunião da Comissão Ex. das Escolas e CFP

12Reunião da Equipa Pastoral

13 Reunião do Conselho da Delegação

16Partida para a Reunião da CIVAM em Madagáscar.

23-24 Experiência Vocacional: “Vinde e Vede”.

23Reunião da com. de Comunicação Social

26Regresso da Reunião da CIVAM

26-31 Vista do P. Valentin às comunidades do Sul

27Curatorium na Namaacha

29-30 Comissão Alargada de Escolas


Dia 1 de Novembro reunião de Directores para avaliação e preparação do Programa para o ano 2005.

Será bom que nas comunidades se faça a avaliação da caminhada feita durante este ano tendo como referência o Programa 2004.



Aniversários de Outubro



10 Manuel Catonda

16 P. André Kalonji e Sr. José Cruz

17 Filipe Ajuda

20 P. Bernardo Soares


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