Cagliero 11 luglio 2015 - POR


Cagliero 11 luglio 2015 - POR

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Nome società
Titolo n otiziario
Boletim de Animação Missionária Salesiana
Uma publicação do Setor das Missões para as Comunidades salesianas e os Amigos das missões salesianas
C aríssimos amigos,
neste mês rezamos com os
olhares missionários voltados
para a América do Sul. Como
Dom Bosco, de Valdocco,
olhando para o Povos da
Patagônia. Como os nossos
primeiros missionários em 1875
partindo do porto de Gênova,
seguindo pelo rumo do Sul. Que
tinham em mente aqueles
salesianos missionários? Que
levavam em suas almas? O Papa
Francisco nos responde com as
palavras da sua Mensagem para
o Dia Missionário Mundial 2015:
“A missão é paixão por Jesus
Cristo e, ao mesmo tempo,
paixão pelas gentes”. E é
justamente isso que achamos
no coração de Dom Bosco e dos
seus bravos missionários: paixão
por Jesus Cristo, paixão pela
gente, pelos jovens. Como
saber ‘se’ Deus me está a
chamar à missão “ad gentes”?
Primeiro “teste”: ver como está
a “temperatura” da minha
paixão por Jesus Cristo e pelos
seus preferidos!
P. Guillermo Basañes SDB
Conselheiro para as Missões
Leitura Missionária do Capítulo Geral 27
A um ano do encerramento do Capítulo Geral 27 (CG27), o Setor
(Dicastério) para as Missões publicou um subsídio de reflexão para
Comunidades e Inspetorias. O documento, breve mas missiologicamente
denso, intitula-se “Leitura Missionária do CG27” e tentou colher o alcance
missionário do documento final do CG27 para ajudar os Salesianos a viver
sua vida consagrada “num permanente estado de missão” (EG 25).
Tal abordagem, diz o Documento, requer a superação da autorreferencia-
lidade e da falta de audácia missionária. É esse o espírito missionário que
impele a passar da tendência à autopreservação à “conversão pastoral”, e
a viver com alegria e autenticidade a própria Fé e Consagração religiosa.
Ele faz votos por uma efetiva sinergia entre os Setores (dicastérios) para a
CS, PJ e Formação, a fim de redescobrir a importância e a atualidade do
Primeiro Anúncio em todas as atividades pastorais. Releva também que o
Primeiro Anúncio é a chave que pode melhor iluminar as estratégias para
acompanhar os jovens ao conhecimento e ao encontro com Jesus Cristo;
favorecer a presença missionária salesiana no ambiente digital, e entre os
imigrantes e refugiados; redescobrir o Sistema Preventivo como proposta
evangelizadora; e relevar o relacionamento entre educação e evangeli-
zação.
O documento também insiste em que a oração e os sacrifícios, sobretudo
dos coirmãos idosos ou enfermos, são uma grande força espiritual para dar
profundidade ao empenho e à atividade missionária de toda a
Congregação.
“As perguntas oferecidas no final do folheto, e muitas outras que certa-
mente haverão de brotar na mente dos irmãos e das comunidades – escre-
ve na introdução o Guillermo Basañes, Conselheiro Geral para as Missões –
poderão, se forem assumidas com seriedade, causar uma verdadeira revo-
lução em nossas Casas e Obras!”
O Documento foi enviado a todas as Inspetorias no mês de abril e a
resposta foi muito positiva. Transcrevemos alguns tópicos:
“É um instrumento muito útil para focalizar o conteúdo mis-
sionário do Documento final do CG27” – informou o P. Andrew
Fung, Vigário Inspetorial da Inspetoria chinesa, com sede em
Hong Kong. O P. François Dufour, Inspetor da África Meridional
considera-o “um útil instrumento de trabalho”. O P.Gildásio dos
Santos, Inspetor do Brasil-Campo Grande (BCG), refere: “Meditei
esta manhã com interesse e alegria o folheto 'Leitura Missionária
do CG27’: achei-o breve, coerente e claro, escrito com con-
vicção e zelo missionário!”
Video: h ps://youtu.be/z8OXK-waxzU

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Se essa for a vontade de Deus, vá sem medo!
Q uando criança meus pais me levavam todos os domingos à igreja para a Santa Missa.
Finda a Missa, là nos íamos nós cumprimentar o sacerdote missionário: o pároco. Foi
ele que nos ensinou a cantar, dançar, rezar. Uma vez por mês, vinha celebrar a
Missa em nosso vilarejo. Missionário, diligente, visitava as pessoas também dos lugares
distantes. Era muito gentil e generoso com seu povo. Em nossa Paróquia conheci, desde
pequeno, também outros sacerdotes missionários europeus, mesmo de outras
congregações. Minha vocação missionária se fortificou quando entrei para a Congregação
Salesiana. Muito contribuiu para esse fortalecimento o testemunho de vida e santidade dos
missionários salesianos que trabalhavam em minha Pátria. Um testemunho de Fé e de
preocupação pela juventude pobre e simples. Comecei a sonhar em tornar-me um
sacerdote missionário como eles.
Quando disse aos meus Pais que queria ser missionário, não só ficaram
surpresos mas também um pouco tristes. Minha mãe disse: “Por que ir tão longe,
quando aqui temos necessidade de missionários? Entretanto, se essa for a vontade
de Deus e também for a sua vocação, vá sem medo! Nós o acompanharemos com a
oração”.
Sou muito grato aos Formadores salesianos que me acompanharam a
vocação missionária. Temos recebido muito dos missionários: e algum fruto já está
aparecendo... “Gratuitamente recebestes, gratuitamente dai” (Mt 10,18). Creio
que o testemunho de alegria aos jovens e do amor por Cristo seja para todos, sem
limites. Depois do discernimento, disse um “SIM” global e total para a missão "ad
gentes et ad vitam”. O Reitor-Mor, P. Pascual Chávez, mandou-me ao Paraguai.
Consequentemente tive de aprender o espanhol, uma língua que nunca
havia estudado – e também o guarani: a maioria dos paraguaios falam as duas. Experimentei também o tal do “choque
cultural”: tive de adaptar-me a uma nova cultura e a tradições que, embora ricas, me eram muito diferentes. Quem
não sente saudades da comida da própria terra, dos amigos, da Família? Mas, com a paciência, fui aprendendo
lentamente a nova história, aceitando e querendo bem às pessoas e a suas culturas. É claro que o contato com pessoas
de outras culturas revela as próprias indiscutíveis convicções e preconceitos; mas melhora o autoconhecimento. E isso
me ajuda a consolidar a vocação religioso-missionária.
Estou feliz e contente na minha vida missionária salesiana, rezando, trabalhando, sacrifícando-me e dando
testemunho de vida na comunidade, acompanhando os Salesianos e a alegria dos jovens que fazem parte da minha
vida. Sinto-me por isso mais motivado a seguir Jesus Cristo pelos jovens pobres e necessitados, a exemplo de Dom
Bosco.
Aos Salesianos que desejam ser missionários, digo: somos chamados a partilhar o amor de Cristo com os outros,
sobretudo com os jovens mais necessitados e pobres. Deus nos chama a anunciar a Boa Notícia. Não tenhais medo de
ser missionários. Sinceramente com o carisma de Dom Bosco se diz: “Eis-me aqui! Mandai-me!” (Isaías 6,8).
Cl. Agustinus Jou Poma
indonésio, missionário no Paraguai
Testemunho de Santidade Missionária Salesiana
Na vida do Venerável P. Rodolfo Komórek (1890-1949), salesiano polonês,
missionário no Brasil, de quem neste ano se celebra os 125 Anos de Nascimento (11 de
agosto de 1890), era chamado, por sua vida virtuosa, «o Padre Santo». Entre suas virtudes
brilhou particularmente a da penitência. O P. Rodolfo percebeu-lhe o fascínio durante toda
a vida: era uma quase resposta pessoal a uma misteriosa, divina, inspiração: “Os Superiores
exortavam-no a mitigar o seu rigor por causa da saúde, embora estivessem persuadidos de
que uma moção do Espírito o impelia nessa direção, como havia guiado, por exemplo, o
Santo Cura d’Ars e São Bento José Labre, nos quais o Servo de Deus gostava de inspirar-se”.
Intenção Missionária Salesiana
Pelo Empenho Social dos Salesianos na América Cone Sul
Para que os Salesianos da América Cone Sul saibam dialogar com a cultura e questio-
nar-se acerca da realidade social em que vivem.
O CG27 pede colocar-nos ‘à escuta’ da vida, das situações, das expectativas do
mundo, sobretudo dos Jovens, pois Deus nos fala através da vida, das pessoas, dos
acontecimentos e da história. Rezemos para que os Salesianos saibam interrogar-se
a fim de compreender as múltiplas realidades sociais da Região e, como discípulos
missionários numa ‘Igreja em saída’, entender a Mensagem de Deus!