Cagliero 11 Ottobre 2011-por


Cagliero 11 Ottobre 2011-por

1 Page 1

▲back to top
Titolo notiziario
Nome società
Boletim de Animação Missionária Salesiana
Caríssimos missionários
salesianos e amigos das
Missões Salesianas!
Uma saudação cordial neste mês
das Missões e do Rosário!
Na 142ª Expedição Missionária,
em Valdocco, partiram 60
missionários da Família Salesiana.
Um número pequeno, é claro, mas
que se torna um grande sinal para a
missionariedade de todos. Sabemos
que a vocação missionária exprime
a nossa fé em Jesus Cristo.
Compartilho agora as palavras de
Madre Teresa de Calcutá, dirigidas,
há 16 anos, a um jovem salesiano
coadjutor: ‘Estou certa de que é o
amor de Deus que o impele a
difundir a Sua Palavra por todas as
nações. Ele mesmo levará a termo a
sua vocação missionária.
Entretanto, jamais se esqueça de
que a sua primeira vocação é
pertencer a Jesus Cristo! Não
importa onde esteja. Ou que
trabalho faça. Quando com a maior
intensidade possível se esforçar por
pertencer a Jesus, só então estará
oferecendo o seu melhor serviço a
Deus’.
Acolhamos em nosso coração a
Palavra de Jesus proposta por Bento
XVI para 2011: ‘Como o Pai me
enviou assim também eu vos envio
a vós’ (Jo 20,23). Neste mês de
outubro de 2011 ofereçamos
outrossim o nosso Santo Terço pelas
vocações missionárias salesianas!
P. Václav Klement, SDB
Conselheiro para as Missões
Inculturar fielmente o carisma de Dom Bosco
“….E vós, meus queridos novos missionários,
para levar a termo esta missão de
evangelização e de transformação do coração
das pessoas, e, através delas, do mundo, não
tendes melhor modelo que Jesus Cristo, tal
como no-lo apresenta Paulo, em sua Carta
aos Filipenses (2,6-11). De fato, o Apóstolo
convida-nos a fazer nossos os mesmos
sentimentos que foram em Jesus Cristo, isto
é: servir o próximo com grandíssima
humildade. Para chegar a vencer o nosso egoísmo, que nos leva a
anunciar o evangelho com espírito de rivalidade ou movidos por
vanglória, não nos resta outro caminho que o da imitação de Cristo...
Eis o modelo da verdadeira inculturação, indispensável para
evangelizar e chegar ao núcleo da cultura dos povos, e para fermentá-
lo e transformá-lo. Ir em «missão ‘ad gentes’» implica despojar-se de
tudo o que nos possa separar do povo a que somos mandados: das
nossas presunções, dos nossos saberes, dos nossos títulos, dos
nossos meios econômicos, etc., e começar humildemente a
aprender, como crianças, a sua língua; a conhecer a sua cultura; a
apreciar quanto têm de bom, de verdadeiro, de belo. Implica, numa
palavra, aprender a amá-los como Cristo amou: até dar-Se a Si
mesmo por eles.
E essa imitação do Cristo se tornará mais fácil e mais fiel se
conseguirdes unir empenho na missão e Eucaristia. Este é o caminho
para a vossa santificação, de modo que possais viver o que celebrardes
e celebrar o que viverdes. Assim a Eucaristia tornar-se-á a fonte de
vossa missão e espiritualidade, e a missão um prolongamento da
celebração da Eucaristia, completando no vosso corpo quanto falta à
paixão de Jesus Cristo.
Neste primeiro ano de preparação ao Bicentenário de nascimento de
Dom Bosco, convido-vos a estudá-lo a fim de poderdes inculturar
fielmente o seu carisma nos diversos lugares a que fordes mandados…”
P. Pascual Chávez Villanueva
Homilia para a 142ª Expedição Missionária Salesiana
Valdocco, 25 de setembro de 2011
(para o texto integral, veja-se http://tinyurl.com/6858qzw)

2 Page 2

▲back to top
O Voluntariado fez-me pensar: “A que me chama Deus”?
S ou francês e engenheiro. Durante meu último ano de estudos, em 1999,
decidi partir como voluntário. Quis a Providência que eu fosse
designado para uma obra de Dom Bosco, na Costa do Marfim, África, como
professor. Eu já havia realmente pensado sobre a Vida consagrada. Mas a
decisão ainda não estava madura. A impressão ao chegar na casa dos
Salesianos, em Korhogo, foi de ter sido acolhido como um irmão. Ali
compartilhamos tudo: reflexões, trabalhos, alegrias, dores... Depois de dois
anos, comecei a pensar seriamente no meu futuro: A que coisa me chama
Deus? Que posso fazer de bom para o mundo? Como servir? Lendo a vida de
Dom Bosco, vi que era um tipo de parábola pedagógica, para ajudar-nos a achar soluções para os jovens de
hoje. Isso permitiu-me sintetizar as minhas multíplices aspirações pessoais: formar, apoiar, evangelizar os
jovens mais pobres. Mas o amor de Jesus Cristo está também no centro do meu chamado: amá-lo realmente
quer dizer segui-lo por toda a vida. Finalmente, em 2001, decidi ir para o noviciado. A guerra civil na Costa do
Marfim, em 2002-2003, marcou-me profundamente. Não me teria Deus chamado para tornar-me um autor de
paz neste Continente? Pedi ao Reitor-Mor para ser missionário. Em 2009, depois da minha ordenação, fui
enviado ao Chade.
Na França e Europa, as vocações salesianas escasseiam. Tornar-se missionário "ad extra" não é fácil, vistas as
necessidades em nossos próprios países europeus. Entretanto, não é o número dos irmãos locais que determina
a qualidade da nossa presença. Nesse contexto, é preciso decidir-se com projetos significativos e ir ao âmago
dos problemas do Povo. Esta é a missão! Compreendeu-o muito bem a Congregação enviando-nos para onde se
encontram os jovens mais necessitados.
O Curso de Orientação para os neomissionários me fez um grandíssimo bem. Forneceu-me uma riqueza missio-
antropológica da máxima importância. Alertou-nos também acerca de possíveis ilusões e desafios da vida
missionária: choque cultural, adaptação a contextos por vezes mais pobres, afastamento da família. Ser
missionário "ad vitam" requer profundo discernimento. Tanto do missionário quanto da Congregação.
Nesse enorme país, no coração da África, como o Chade, vou descobrindo um contexto difícil do ponto de vista
do clima e de muitos outros problemas. Muitos realmente os desafios propostos aos Salesianos: prevenir a
espiral de pobreza, preparar os jovens para o trabalho, inculturar-se no contexto inter-religioso de forte
presença islâmica. Só a boa vontade não basta quando ataca o desânimo. No Chade, para produzir fruto, um
missionário deve estar radicado na oração e nos sacramentos. A Congregação dedica especial atenção aos
Países logo ao sul do Saara (países do «sahel», da costa, da fronteira), que vivem na precariedade e na
pobreza. Mas devemos ser mais numerosos para inculturar o nosso carisma! Dois itens parecem-me entretanto
especialmente importantes: adaptar o Sistema Preventivo ao contexto africano e trabalhar juntos em projetos
bem definidos. Queira Deus suscitar, dentre os irmãos, missionários entusiastas para o Chade!
P. Xavier de Verchére
Francês, missionário no Chade
Intenção Missionária Salesiana
Delegados de Animação Missionária em todas as Inspetorias do mundo
Para que em todas as 90 Inspetorias se encontrem aqueles salesianos que levam avante com zelo a animação
missionária dos coirmãos, das comunidades, dos jovens; e também leigos colaboradores com a suas equipes.
A fim de manter viva a chama missionária dos irmãos requer-se um
mínimo de infraestrutura de animação missionária em cada Inspetoria.
Um livro do P. Anthony Roy – “Salesian Missionary Vision 1923-1967” –,
publicado em Shillong, Índia, em agosto de 2010, nos mostra as dinâmicas
da animação missionária quer em torno dos grupos missionários, quer da
revista “Juventude missionária”, do P. Rinaldi até o Vaticano II. Podemos
inspirar-nos hoje nas dinâmicas carismáticas como o grupo missionário
em cada obra salesiana, o envio de material de animação de frequência
mensal, a oração pelas vocações missionárias «ad gentes», a partilha das
experiências dos missionários.
Para sugestões e contribuições:cagliero11@gmail.com