Deus confiou-me um trabalho que não deu a outros. ão João Henrique Newman dizia: "Deus me criou para
prestar-lhe um serviço bem preciso". Confiou-me um
trabalho que não deu a outros. Tenho a minha mis-
S são. Talvez nunca o entenda nesta vida: somente na
outra. Sou um anel de uma corrente, um vínculo que
une as pessoas". Fui enviado como missionário à Ins-
petoria da Grã-Bretanha pelo Reitor-Mor, em 2017.
O primeiro salesiano sacerdote que encontrei na vida foi o P.
Thomas Myladoor, dono de um relacionamento amigo e pa-
terno, e um grandíssimo sorriso. Isto sempre me lembra em
como ser salesiano. Toda a vez que ia confessar-me com ele, me
falava das missões. E a penitência era rezar três Ave-Marias pela Missão. Assegurava-me a sua oração e ofere-
cia-me o seu apoio em cada momento. Ficamos muito amigos. Falava frequentemente das missões, e conse-
quentemente pensei em ser missionário. Deus já havia feito um projeto para mim: confiei-me cegamente a
ele. Rezava com frequência por minha vocação missionária.
Durante o tempo da minha formação sempre me dediquei à animação missionária e encorajava meus Coirmãos
a rezarem pelas Missões. Foram vários os missionários que conheci em minha Inspetoria e pedia-lhes conse-
lhos. Por fim, achavam que já havia chegado o momento bom para partir como o missionário. Assim fiz o pedi-
do para partir como ‘tirocinante’.
Minha grande bênção foi que, ao chegar à Inspetoria da Grã-Bretanha, pude contar com todo o apoio, a aten-
ção e o calor fraterno do Inspetor, do Diretor e dos Irmãos. Isso ajudou a integrar-me e ter confiança na mis-
são que me fora confiada. Todo desafio que o missionário enfrenta é uma oportunidade que Deus lhe oferece
para aprender, e de ir crescendo. Fundamental mesmo, para o missionário realizar sua missão, é manter vivo
o amor do Deus. Não basta pensar, refletir: é preciso rezar. Diria que para o missionário não existem proble-
mas: existem oportunidades de aprender. E é uma grande alegria, para mim, ver esta Inspetoria cheia de vida,
de positividade, de abertura e de espírito de colaboração de todos com os salesianos. Como nos pede o próxi-
mo Capítulo: há que ser pessoas que acolhem, amam e apreciam todo o empenho que os jovens manifestam.
Meu segredo, se assim for, como missionário, nesta Inspetoria, são as três Ave-Marias ao pé da cama, antes de
dormir: estou consciente de que o que nós fazemos é missão de Deus e de nossa Mãe. Ela, sem dúvida, guia e
cuida de todos aqueles que aspiram a ser missionários. Confio nela e experimento a sua presença. Como Mãe,
Ela está sempre aí: presente! É nossa Mãe e não se negará a conceder quanto seus filhos lhe pedirmos de
bom. Este é o meu conselho e minha oração por todos aqueles que quiserem doar-se como missionários. Con-
vém sempre lembrar quanto nos disse Dom Bosco: “Todo aquele que entrar numa casa salesiana é aí levado
por Maria SS.”.
Martin Paul, de Bangalore-Índia, missionário na Inglaterra
Testemunho de santidade missionária salesiana
P. Pierluigi Cameroni SDB, Postulador Geral para as Causas dos Santos
A SdeD Matilde Salem (1904-1961), síria, de Alepo, depois que ficou viúva se dedicou
totalmente ao próximo com um amor ainda maior. A sua família foram os jovens
pobres da sua cidade, empenhando seu conspícuo capital numa fundação para meninos
pobres, confiada aos Salesianos. Por testamento distribuiu todos os seus bens em favor
das várias obras de beneficência e o fez de tal forma que podia dizer: "Morro numa
casa que já não me pertence!".
Pelos migrantes e
refugiados.
Intenção Missionária Salesiana
Deus os livre da pobreza, dos traficantes,
da indiferença.
A Congregação se dedica, nos cinco continentes, aos jovens em
situação de mobilidade humana. Rezemos por esses jovens e suas
famílias, e por todos aqueles que se devotam ao serviço de
acolhida, acompanhamento, promoção, inserção, evangelização.