CG25|pt|Documentos 3

A PRESENÇA ANIMADORA ENTRE OS JOVENS



E agora eu vos confio a Deus

e à palavra que vos anuncia o seu amor.

Ele tem o poder de vos fazer crescer na fé

e de dar tudo aquilo que prometeu

àqueles que lhe pertencem”.1




A. CHAMADO DE DEUS



37. “Perto ou longe, eu penso sempre em vós. Meu único desejo é ver-vos felizes no tempo e na eternidade. .... Sinto, meus caros, o peso do afastamento, e o fato de não vos ver nem ouvir me aflige como não podeis imaginar. .... Sois o único e contínuo pensamento de minha mente”.2 Este sentimento do coração paterno de Dom Bosco, relido hoje por nós Salesianos do Terceiro Milênio, é um chamado urgente a sonhar e planejar com esperança, com fidelidade ao “critério oratoriano”,3 a nossa presença entre os jovens: uma presença feita de proximidade efetiva, de participação, de acompanhamento, de animação, de testemunho, de proposta vocacional, no estilo da assistência salesiana4.

Queremos, a exemplo de Dom Bosco, responder ao apelo de Jesus para ser na Igreja de hoje sinal profético e portadores felizes do amor do Pai aos jovens.5 Deus nos chama a ser não somente uma comunidade para os jovens mas também com os jovens, “especialmente os mais pobres, abandonados e em perigo”.6 Os jovens, aos quais abrimos o nosso coração salesiano, pedem-nos que atendamos os seus pedidos: querem que abramos de par em par com simplicidade e familiaridade as nossas portas e saiamos ao seu encontro, que partilhemos da sua vida caminhando com eles, compreendamos os seus valores, acolhamos as suas preocupações e saibamos oferecer-lhes espaços de participação.

Empenhamo-nos, assim, por despertar nos jovens a busca de sentido e a ajudá-los a encontrar uma resposta: propomo-nos ser escola de vida que suscita questionamentos e dá razões de esperança, que vive e celebra a presença de Cristo Ressuscitado, que comunica a própria experiência de fé e forma discípulos, acompanhando o seu crescimento até “desenvolverem a própria vocação humana e batismal com uma vida cotidiana progressivamente inspirada e unificada pelo Evangelho”.7

Animados pela caridade do Bom Pastor,8 tendo Maria por Mãe e Mestra, buscamos confiantes um projeto educativo pastoral comum e uma metodologia que saiba impregnar a educação dos valores do Evangelho, que dê mais atenção aos processos educativos que às atividades, mais às pessoas que às estruturas, mais à fraternidade que à função.

A paixão por Deus e os jovens impele-nos a ser “casa e escola de comunhão”,9 vivendo a nossa vocação que irradia alegria e promove participação, que é capaz de suscitar numerosas forças apostólicas, com as quais partilhamos o espírito e a missão de Dom Bosco na Igreja local e no território: os leigos da CEP, os grupos da Família Salesiana, os jovens mais empenhados.



B. SITUAÇÃO


38. Onde há uma comunidade salesiana está presente um dom de Deus: experiência de fé e de comunhão, rede de relações, formas múltiplas de serviço aos jovens.

A comunidade torna visível a presença salesiana, anima-a e promove-lhe o crescimento. Embora não seja possível identificar missão com obra, a presença salesiana entre os jovens dá forma a uma obra e pode ser por esta manifestada.

A presença se exprime progressivamente como capacidade de acolhida e comunhão, como empenho de educação e evangelização, como proposta de acompanhamento e de busca vocacional.


39. Presença que acolhe e constrói comunhão

Percebe-se a necessidade de estar presentes entre os jovens no estilo típico do Sistema Preventivo também naquelas comunidades em que há reduzido número de irmãos ou que se caracterizam pela ancianidade ou pela doença. Muitas vezes, entretanto, as preocupações decorrentes da gestão e da organização fazem com que, de fato, alguns salesianos foquem distanciados dos jovens. Não faltam, além disso, irmãos que por causa de projetos individuais ou de utilidade própria vão se afastando da realidade juvenil.


Reconhecemos que dá-se nas comunidades uma positiva atenção às novas e antigas pobrezas juvenis, mas relevam-se também sinais de apego ao passado, atitudes defensivas perante os desafios do presente e do futuro, por vezes uma insuficiente sensibilidade para com as novas pobrezas e falta de qualificação para enfrentar os desafios da marginalização, embora nesta área se tenham feito reais progressos em comparação com o sexênio precedente.


A comunidade salesiana, mais consciente de sua tarefa carismática no interior do núcleo animador, deu vida a novas formas de envolvimento dos leigos, sobretudo por meio da formação e da animação da CEP, da partilha com os voluntários, da elaboração do PEPS. Melhorou também a sensibilização pela Família Salesiana, mas sente-se a necessidade de se crescer na direção de uma co-responsabilidade mais intensa, a fim de que mais eficazmente se partilhe a missão.


40. Presença que educa e evangeliza


A acolhida da proposta evangélica é favorecida pelos recursos presentes nos jovens de hoje, especialmente pela busca de interioridade, por uma especial adesão aos novos valores e pelas multíplices formas de serviço no voluntariado. Por vezes, porém, a incidência da nossa proposta é enfraquecida por comunidades que não vivem uma intensa experiência espiritual com clara referência às motivações evangélicas e à legítima caridade pastoral.

Constata-se, além disso, que hoje os relacionamentos tendem a ser fugazes e superficiais. A quantidade das possibilidades de comunicação nem sempre corresponde à qualidade do relacionamento: isso repercute também nas relações da comunidade salesiana com os jovens.

Há também o perigo de que a missão seja identificada com as obras e estas com as estruturas e serviços. Então resulta difícil para os jovens perceberem a comunidade como forma alternativa de vida, desafio às propostas da sociedade e concreta profecia de futuro.


A nossa presença – ainda que nem sempre o nosso serviço educativo e pastoral alcance os resultados esperados – produz em muitos lugares uma positiva incidência social, política e cultural. Comunidades há que têm dificuldade de harmonizar a vida comunitária com um sentido aberto de missão, que leve a responder às emergências e a projetar novas formas de serviço.



41. Presença que acompanha e se torna proposta vocacional


Ação e reflexão engendraram, nestes anos, planos vocacionais, tanto locais quanto inspetoriais; maior atenção foi dada às propostas formativas; mais amplo foi o envolvimento dos jovens na Articulação da Juventude Salesiana. Nem sempre soubemos envolver a família, como primeiro espaço de crescimento vocacional.

Cresceu a sensibilização para com todas as vocações da Igreja e da Família Salesiana em particular, e a convicção de que uma verdadeira pastoral juvenil é sempre vocacional.

Reconhecemos que os nossos ambientes são ricos de potencialidades e de recursos vocacionais, mas permanece a dificuldade de apresentar e de fazer com que se aceite a vida como vocação e missão, e a exigência de se acompanhar pessoalmente os jovens. Para nós, salesianos, permanece sempre um empenho prioritário o de testemunhar a vocação de apóstolos consagrados na sua dúplice e complementar forma, sacerdotal e laical.10

Os contextos sócio-culturais, a atual estrutura de algumas obras e um certo cansaço espiritual de alguns SDB e comunidades, estão na origem de um enfraquecimento do caminho de fé e dos processos formativos e vocacionais dos jovens, e também da diminuição numérica a que fazem referência muitos Capítulos Inspetoriais.


C. DESAFIOS


42. A presença salesiana é uma realidade dinâmica, uma rede de relações, um conjunto de projetos, e de processos, ativados pela caridade pastoral e realizados com os jovens, com os leigos e com a Família Salesiana. Tornou-se cada vez mais explícito que o sujeito de tal presença não é exclusivamente a comunidade salesiana.

A partir desta constatação, parecem fundamentais os seguintes desafios.



43. Presença que acolhe e constrói comunhão

A comunidade salesiana é chamada a renovar a qualidade da sua presença no meio dos jovens, a construir comunhão e participação com os leigos, a inserir-se ativamente no território.


. Qual o modelo comunitário que facilita a nossa presença entre os jovens?

. Qual é a nossa presença na CEP e na Família Salesiana como comunidade carismática, e com quais tempos, quais modalidades de intervenção e quais tarefas?

. Qual é a nossa presença nas instituições em que se tomam decisões a respeito da condição dos jovens?



44. Presença que educa e evangeliza


A comunidade salesiana é chamada a ser presença que educa e evangeliza, e a tornar-se anúncio profético entre os jovens que vivem em contextos de secularização, globalização e fragmentação.


Num mundo secularizado, pluricultural e multi-religioso, em busca de novas experiências espirituais e que vive a irrelevância da fé:

. Como pode a comunidade contribuir para a criação de ambientes de grande impacto, a fim de experienciar os valores evangélicos, de oferecer oportunidade de diálogo inter-religioso, de promover momentos de interculturalidade que ajudem os jovens a realizarem progressivamente a síntese fé-cultura-vida?

. Como pode a comunidade partilhar com os jovens experiências ricas de sentido, mas expressas nas suas linguagens e nas novas formas de comunicação?


Na tendência à globalização, que gera graves situações de pobreza e estridentes exclusões econômico-sociais, e que oferece novas oportunidades de solidariedade:

. Como pode a comunidade tornar significativas estruturas e recursos no serviço aos jovens mais pobres, para anunciar-lhes o amor de Deus e ajudar a sua promoção?

. Como pode a comunidade transmitir aos jovens que vivem num contexto de bem-estar o valor da pobreza evangélica e da sobriedade de vida, ajudá-los na busca das causas geradoras de pobreza, fazê-los crescer no empenho de solidariedade pelos últimos?


Na complexa e fragmentada cultura atual, que pode provocar dispersão e valoriza os particularismos e a pluralidade:

. Como pode a comunidade levar a efeito processos de discernimento e de conversão pastoral, e passar de uma pastoral de atividades e urgências a uma pastoral de processos?

. Como pode a comunidade superar a fragmentação das atividades e realizar um trabalho de projeto, unitário e orgânico?



45. Presença que acompanha e se torna proposta vocacional


A comunidade salesiana é chamada a tornar-se proposta vocacional para os jovens e a promover procedimentos educativos e pastorais que permitam o encontro pessoal com eles.

. Como pode a comunidade ser proposta vocacional que ajude o jovem a perceber a vida como dom e tarefa, expressão da «sequela Christi»?

. Como pode a comunidade propor a vocação de modo que o jovem chegue a descobrir e a acolher o desígnio que Deus tem a seu respeito?

- Como pode a comunidade realizar a presença educativa que promove o encontro pessoal, e proporcionar continuidade ao acompanhamento vocacional?




D. ORIENTAÇÕES OPERATIVAS


Individuamos um conjunto de orientações operativas, que ajudarão a comunidade a responder aos desafios e a construir uma presença salesiana segundo o chamado de Deus.



46. Presença que acolhe e constrói comunhão

A comunidade salesiana é uma comunidade fraterna e apostólica, inspirada no critério oratoriano de Dom Bosco.11 Com a nossa presença animadora entre os jovens e os leigos, construímos comunhão e promovemos a missão, que deve ser sentida por todos como única e comum.

A comunidade repensa a sua presença no meio dos jovens, a fim de que seja direta, acolhedora e gratuita:


. organizando a vida e as estruturas da comunidade em torno da presença dos jovens, revendo horários de vida e de oração, a fim de criar um ambiente que atraia e facilite o contato direto com eles;

. recuperando o valor da assistência salesiana, a fim de que não só existamos para os jovens, mas estejamos com eles, privilegiando as tarefas próprias da nossa responsabilidade carismática;

. tornando visível a comunidade salesiana entre os jovens, abrindo-a ao acolhimento e à convivência para quantos desejem conhecer mais de perto a nossa vida;

. ativando iniciativas adequadas para ir ao encontro especialmente dos jovens marginalizados.


A comunidade salesiana se torna fermento de comunhão entre os jovens e os leigos:

. programando e revendo as linhas essenciais da ação educativa pastoral no projeto comunitário, para garantir a unidade da ação, a convergência dos critérios, a harmonia entre as pessoas;

. projetando e avaliando o PEPS, segundo uma metodologia que favoreça a co-responsabilidade daqueles que, por vários títulos, partilham da missão educativa;

. aprofundando o empenho da formação conjunta, entre salesianos e leigos, mediante processos adequados que promovam a partilha de critérios e objetivos, e o sentido orgânico de nossa ação;

- vivendo maiormente a espiritualidade salesiana entre os jovens e os leigos, e assegurando espaços e tempos para o relacionamento pessoal e a partilha do espírito salesiano;

- cuidando com atenção particular a pedagogia de ambiente.


A comunidade salesiana torna-se presença animadora no território:

. dando mais atenção aos novos espaços de encontro dos jovens;

. promovendo a colaboração com os vários grupos da Família Salesiana, como via para assumir a mentalidade da responsabilidade comum na missão juvenil;

. colaborando com instituições eclesiais e civis no campo da educação, da pastoral juvenil, da comunicação social;

- cuidando de uma inserção maior em contextos multiculturais e pluri-religiosos, por meio do conhecimento das línguas, do diálogo, das experiências de comunidades internacionais;

- confrontando-se e dialogando com a cultura juvenil do lugar em que se trabalha.


47. Presença que educa e evangeliza

Na variedade dos contextos, a comunidade salesiana torna-se anúncio profético com a própria vida e ação, e faz crescer uma presença que educa e evangeliza; ela cria ambientes de intensa carga espiritual, toma consciência da realidade da pobreza e promove projetos e processos de crescimento para os jovens.


Num contexto secularizado a comunidade salesiana favorece a criação de ambientes de intensa carga espiritual:

. propondo e vivendo momentos de intensa experiência espiritual com os jovens: Eucaristia, Reconciliação, “lectio divina”, oração, encontros, retiros;

. envolvendo a CEP na ideação, na condução e na avaliação dos processos de educação e de evangelização, tendo em vista a coerência de vida e o empenho pelo Reino;

. cuidando na CEP da formação de jovens empenhados na ação civil e eclesial, de modo a promover uma sociedade mais justa e solidária, segundo a inspiração cristã;

. participando de momentos de encontro da AJS e valorizando os grupos como espaço privilegiado para promover itinerários de espiritualidade e missionariedade juvenil;

- favorecendo a participação ativa dos jovens mais maduros para torná-los protagonistas da evangelização dos coetâneos.


Num mundo globalizado, a comunidade salesiana toma consciência da realidade da pobreza e da injustiça, e se empenha por educar e evangelizar, com metodologias apropriadas, os jovens que vivem em ambos os contextos: de pobreza e de bem-estar:

. assumindo um estilo de pobreza e de partilha com os pobres;

. mirando a realizar transparência econômica e justiça nas relações de trabalho na CEP;

- estudando com os jovens os elementos essenciais da doutrina social da Igreja para uma inserção responsável na sociedade;

- oferecendo propostas de qualidade para educar na justiça e na solidariedade os jovens, tanto os que vivem em situações de pobreza quanto os que vivem em ambientes de bem-estar, mediante a busca das causas da injustiça e tendo em vista a assunção de empenhos concretos.


Numa cultura complexa e fragmentada, a comunidade salesiana se empenha por trabalhar com projetos e por passar de uma pastoral de atividades a uma pastoral de processos:

. superando a visão que reduz a pastoral a um setor da nossa ação ou a uma atividade específica de formação religiosa;

. amadurecendo uma concepção de pastoral que compreenda a integralidade dos conteúdos, das ações, da metodologia; o respeito pelos ritmos de maturação dos jovens; a atenção às diversas áreas de crescimento;

. assumindo a mentalidade de trabalho em equipe, superando uma visão setorial no desenvolvimento dos cargos e tarefas;

. avaliando a assimilação do CG23 a respeito tanto da educação integral dos jovens quanto do planejamento e da realização dos processos educativos e pastorais;

. abrindo-se a formas de educação e de evangelização que valorizem a comunicação social como novo espaço vital de agremiação dos jovens.


48. Presença que acompanha e se torna proposta vocacionaluipe, superando a



A comunidade salesiana promove a escolha vocacional do jovem por meio do seu testemunho de vida; anima a comunidade educativa pastoral para que se torne lugar de crescimento vocacional do jovem; atua uma metodologia do acompanhamento e da proposta vocacional.


A comunidade salesiana toma a peito seu papel no processo de crescimento vocacional e de acompanhamento do jovem:

. testemunhando em comunidade a vocação do salesiano sacerdote e do salesiano coadjutor de modo visível, alegre e atraente;

. partilhando com os jovens alguns momentos da vida da comunidade: a festa, a amizade, a mesa, a oração, a nossa história, os projetos, o empenho missionário;

. favorecendo experiências de voluntariado, como válida oportunidade de orientação e discernimento vocacional;

. oferecendo um plano explícito de acompanhamento e proposta vocacional em nível local, que harmonize as experiências de modo orgânico, envolva e qualifique os irmãos para o acompanhamento espiritual, valorize a presença dos irmãos jovens;

. dedicando especial atenção à figura do salesiano coadjutor.


A comunidade salesiana anima a CEP como lugar privilegiado do acompanhamento e da escolha vocacional do jovem:

. fazendo da CEP uma comunidade de fé, que promova a comunhão entre as várias vocações e desenvolva uma qualificada formação religiosa;

. criando um clima de família e de acolhimento;

. participando da AJS por meio do cultivo dos animadores, da opção de adequados itinerários de fé, da proposta de experiências de apostolado e de serviço missionário;

. organizando uma equipe de animadores no âmbito da CEP, aberta à Família Salesiana, que motive, estimule e acompanhe experiências de sensibilização e de empenho de acordo com as multíplices vocações;

. animando a partir da CEP uma adequada pastoral familiar, especialmente para aqueles pais que têm os filhos empenhados no itinerário de fé e em situação de discernimento vocacional.


A comunidade salesiana atua a metodologia do acompanhamento e da proposta vocacional:

. animando um processo vocacional que harmonize os vários componentes: o testemunho dos valores evangélicos dentro da CEP; a proposta explícita de acompanhamento; o itinerário formativo; a experiência de Deus vivida no serviço; a decisão vocacional;

. promovendo iniciativas que assegurem a continuidade do processo: diálogo com os educadores; grupos de busca vocacional por faixas etárias; acompanhamento vocacional dos jovens adultos; formação dos animadores no seu discernimento vocacional;

. re-avaliando alguns elementos da tradição pedagógica salesiana: vida de grupo, diálogo pessoal, direção espiritual, discernimento vocacional;

. propondo para o crescimento vocacional do jovem algumas experiências espirituais tipicamente salesianas: o empenho pela Igreja, a oração pessoal, a participação assídua aos Sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação, o amor a Nossa Senhora Auxiliadora e a Dom Bosco.

1 At 20,32-35

2 Due lettere da Roma, 10 maggio 1884, in P. BRAIDO (ed.), Don Bosco educatore. Scritti e testimonianze, LAS, Roma 19973, p. 377

3 Cf. C 40

4 Cf. ACG 372,25-27

5 Cf. C 2

6 C 26

7 C 37

8 Cf. C 11

9 NMI 43

10 Cf. CG24, 253

11 C 40