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31 de janeiro
São JOÃO BOSCO
presbítero
"Pai e Mestre da Juventude"
Fundador da Sociedade de São Francisco de
Sales, do Instituto das Filhas de Maria
Auxiliadora e dos Cooperadores Salesianos
Solenidade
A vida de São João Bosco foi marcada de modo ex-
traordinário pelas intervenções da Providência e pela
presença da Virgem Maria. Nascido em Castelnuovo
d'Asti, no dia 16 de agosto de 1815, numa família de
pobres camponeses, desde criança sentiu-se chamado
a consagrar sua vida aos jovens. Ordenando-se sacer-
dote em Turim, depois de anos de sacrificio, empregou
todas as forças de sua exuberante natureza e do seu
zelo incansável, em fundar obras educativas para a ju-
ventude abandonada, para defender a fé do povo sim-
ples ameaçada, e dar sua contribuição à evangelização
dos povos de terras longínquas.
Confiou este imenso trabalho aos três ramos da
sua Família: à Sociedade de São Francisco de Sales, ao
Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e à Associação
dos Cooperadores Salesianos (1876), transmitindo-lhes,
como segredo de êxito no trabalho, o tesouro do seu
Sistema Preventivo: razão, religião e "amorevolezza"; sis-
tema todo impregnado de caridade, nascida do encontro
vivo com Jesus Cristo, especialmente na Eucaristia; da
confiança ilimitada na Santíssima Virgem, e da fide-
lidade à Igreja e seu magistério.
Morreu em Turim, aos 31 de janeiro de 1888. Foi
inscrito no número dos santos por Pio XI, na Páscoa
de 1934; no fim do ano centenário de sua morte o
papa João Paulo II proclamou-o Pai e Mestre da
Juventude (24 de janeiro de 1989).
Indulgência Plenária
Hino
I Vésperas
Agora, Senhor, cantamos os feitos
do Santo dos jovens e nosso pai:
inspire este canto o vosso Espírito,
que lhe foi guia em toda a sua vida.
Para nós também enviastes um
homem, que de João Batista o nome
trazia, a testemunha da célica Luz,
para que o mundo prossiga na fé.
Como soíeis chamar os profetas, desde
menino o chamastes dos campos: sim,
lá do céu, lavrador o quereis para
cultivar as vossas campanhas.
E para que aprenda o custo das coisas,
a que preço tudo se há de pagar: com
suas mãos ele ganhe o seu pão; a
pobreza há de ser sua escola.
Com mente pia, com ânimo grato,
queremos, Senhor, cantar vossas obras,
que desde os tempos antigos fazeis pra
vossa Igreja e a glória do homem.
Com São João Bosco, também nós cantamos
hinos de glória a vós, Pai e Senhor; louvamos
vosso Filho com o Espírito, enquanto
esperamos o Reino. Amém.
Salmodia
Ant. 1 Do pó Deus te elevou
e te fez sentar entre os grandes do seu povo.
Salmos e Cântico do Comum dos Santos.
Ant. 2 Por teu intermédio
o Senhor deu pão aos famintos, aos
órfãos um pai, aos jovens um amigo.

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Ant. 3 Deus suscitou-te na Igreja para o
louvor e glória da sua graça para
revelar aos jovens o seu amor.
Leitura breve
2Ts 2, 13-17
Quanto a nós, devemos continuamente dar graças a
Deus por vossa causa, irmãos amados do Senhor, pois
Deus vos escolheu desde o começo, para serdes salvos
pelo Espírito que santifica e pela fé na verdade. Deus vos
chamou para que, por meio do nosso evangelho,
alcanceis a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim,
portanto, irmãos, ficai firmes e conservai firmemente as
tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta.
Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos
amou em sua graça e nos proporcionou uma consolação
eterna e feliz esperança, animem os vossos corações e
vos confirmem em toda a boa ação e palavra.
Responsório
R.0 Senhor o amou *e o cumulou de honra.
R.0 Senhor o amou *e o cumulou de honra.
V. Ele o revestiu com sua glória *e o cumulou de hon-
ra. Glória ao Pai.
R.0 Senhor o amou.
Cãntico evangélico
Ant. Até o meu último suspiro
será pela minha juventude.
Ou
Ant. Meu filho, observa os preceitos do teu pai,
não desprezes o ensinamento da tua mãe,
mas guarda-os sempre em teu coração.
Preces
A nossa fé recebe encorajamento pelo testemunho dos
santos, sinais da presença do Espírito na Igreja. Uni-
dos em oração, invoquemos o Pai, fonte de toda santi-
dade:
S• Senhor, fazei crescer em nós a fé, a esperança e
a caridade!
Senhor, vós que suscitastes na vossa Igreja S. João
Bosco como pai e mestre da juventude:
concedei-nos amar os jovens e dedicar com alegria
a nossa vida em favor deles.
Vós, que concedestes ao Santo dos jovens unir a
operosidade incansável a uma intensa vida de ora-
ção:
assisti-nos com a força do vosso Espírito para que
no trabalho apostólico permaneçamos sempre
unidos a Vós.
Vós, que quisestes que os pais fossem sempre os
primeiros e principais educadores dos próprios fi-
lhos:
que eles encontrem em Vós a força e a alegria para
serem sempre conscientes da grandeza de sua mis-
são.
Vós, que destes ao nosso Fundador a Virgem Maria
como mãe e Mestra:
concedei aos membros da Família Salesiana
confiar na sua ajuda e experimentar sempre a sua
presença materna.
Aos que morreram depois de terem gasto o melhor
de suas energias em favor da educação dos jovens
segundo o carisma salesiano:
concedei a felicidade plena e a luz eterna.
(intenções livres)
Pai Nosso ...
Oração como nas Laudes

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Invitatório
Ant.
Na festa de São João Bosco
louvemos o Senhor nosso Deus.
Hino
Oficio das Leituras
Para ti, Dom Bosco, começa a subida
ao Calvário, segundo estas palavras
de Mamãe Margarida: "Rezar Missa,
ó meu filho, é começar a sofrer".
Assim, sentado nas ervas do prado,
ensinavas dizendo: "Sois felizes...",
mas, sob os pés, toda a relva morria;
morriam até as profundas raizes...
"Decisivo aquele dia, meninos; foi
o dia do maior desafio": "Por seu
amor, logo foi atendidol" Assim
sempre foi a grande aventura...
Só faltava tua mãe pra seguir-
te...; devia vender as últimas
coisas; a subida chegava ao seu
final: "filhos e filhas a profetizar".
Com mente pia, com ânimo grato,
queremos, Senhor, cantar vossas obras,
que, desde os tempos antigos, fazeis pra
vossa Igreja e a glória do homem.
Com São João Bosco, também nõs
cantamos hinos de glória a vós, Pai e
Senhor; louvamos vosso Filho e o Espírito,
enquanto esperamos o Reino. Amém.
Salmodia
Ant. 1 O Senhor deu-lhe sabedoria e prudéncia
e um coração grande como a areia que
está nas praias do amar.
Salmos do Comum dos Santos.
Ant. 2 Acreditou contra toda esperança,
e tornou-se pai de muitos povos.
Ant. 3 Confiou no Senhor,
praticou o bem;
pós em Deus a sua alegria.
V. Escutarás da minha boca a palavra,
R. e transmita-la-ás aos teus irmãos.
Primeira leitura
lTs 1,2-6; 2,7-9a.10-12
Responsõrio
lTs 3,12-13a.; 4,2
R. O Senhor vos faça crescer e ser ricos em amor
mútuo para com todos, como é o nosso amor para
convosco * para confirmar os vossos corações numa
santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai.
V. Vós conheceis quais as normas que vos demos da
parte do Senhor Jesus. *para confirmar os vossos
corações numa santidade irrepreensível, perante Deus,
nosso Pai.
Segunda leitura
Do "Plano de Regulamento para o Oratório masculino
de São Francisco de Sales" (1854), escrito por São
João Bosco, presbítero.
(Ed. P. Braido et Alii, Scritti pedagogici e
spirituali, Roma, 1987, 41-44, passim)

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Uma nova maneira de evangelizar os jovens
"[...] para reunir os filhos de Deus que andavam
dispersos" Po 11, 52). As palavras do santo Evangelho
que nos mostram que o Divino Salvador desceu do
céu à terra para reunir todos os filhos de Deus,
dispersos pelas diversas partes da terra, parece-me
que se possam aplicar à juventude dos nossos dias.
Esta porção mais delicada e mais preciosa da socieda-
de humana, sobre quem se fundam as esperanças de
um futuro feliz, não é por si mesma, de índole mã.
Tirando o desinteresse dos pais, o ócio, o encontro
com colegas maus, a que estão sujeitos nos dias festi-
vos, torna-se coisa muito fácil insinuar em seus ten-
ros corações os princípios da ordem, dos bons costu-
mes, do respeito, da religião; porque, se acontece que
às vezes já estão estragados naquela idade é mais por
falta de reflexão do que por maldade.
Estes jovens têm grande necessidade de uma mão
benéfica, que se interesse por eles, que os eduque, que
os guie para a virtude, que os afaste do vício. A dificul-
dade está no encontrar uma maneira de reuni-los, de
poder conversar com eles, de educá-los.
Esta foi a missão do Filho de Deus; isto somente a
santa religião pode fazer. Mas esta religião, que é eter-
na e imutável em si, que foi e será sempre, em todos os
tempos, a mestra dos homens, contém uma lei tão per-
feita que sabe amoldar-se às necessidades dos tempos
e adaptar-se às diversas índoles dos homens.
Entre os meios para difundir o espírito da religião
nos corações incultos e abandonados estão os Oratóri-
os. Os Oratórios são lugares onde a juventude se
diverte em agradável e honesta recreação, depois de ter
participado das sagradas funções da igreja.
O auxilio que me deram as autoridades civis e
eclesiásticas, o zelo com que muitas pessoas me
vieram ao encontro com bens temporais e com seu
trabalho, sem dúvida, são sinais das bênçãos do
Senhor e da aceitação pública de todos.
Eu não pretendo ditar leis nem preceitos; meu es-
copo é expor as coisas que são realizadas no Oratório
masculino de São Francisco de Sales em Valdocco; e a
maneira com que são realizadas.
Talvez alguém encontre expressões que pareçam
insinuar que eu estou procurando glória e honra; não
acreditem. O meu desejo é só descrever as coisas como
realmente aconteceram e como se encontram no
presente momento.
Quando me dediquei a esta parte do sagrado
ministério era minha intenção fazer todos os meus
trabalhos para a maior glória de Deus e em favor das
almas; era minha intenção esforçar-me para fazer bons
cidadãos nesta terra, para que um dia fossem dignos
habitantes do céu. Deus me ajude a continuar assim
até o meu último respiro".
Responsório
Cf Cl 3,17; 1Cor 16,14
R. Tudo aquilo que fizerdes em palavras e obras, seja
tudo em nome de nosso Senhor Jesus Cristo * dando
graças por Ele a Deus Pai.
V. Tudo entre vós se faça na caridade de Cristo, *por
Ele dando graças a Deus Pai.
ou
Das "Cartas" de São João Bosco, presbítero
(Carta de 9 de junho de 1867; Epistolãrio,
Turim 1959, I, 473-475)
O seguimento de Cristo na Sociedade Salesiana
O primeiro objetivo da nossa Sociedade é a santificação
de seus membros. Por isso ao entrar deve cada de-
sembaraçar-se de qualquer outro pensamento ou preocu-
pação. Quem entrasse para gozar uma vida tranqüila, pros-
seguir comodamente os estudos, libertar-se da autoridade
paterna ou eximir-se da obediência aos superiores, estaria
objetivando um fim desvirtuado que não seria mais o
Segue-me do Salvador, pois visaria à própria utilidade tem-
poral, não ao bem da alma. Os apóstolos foram elogiados
pelo Salvador e foi-lhes prometido um reino eterno, não por
terem abandonadao mundo, mas porque, abandonando-o,
dispunham-se a segui-lo nas tribulações, como de

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fato aconteceu, consumindo a própria vida nas fadigas,
na penitência e nos sofrimentos, padecendo depois o
martírio.
Tampouco tem um bom fim quem entra ou permanece
na Sociedade convencido de ser a ela necessário. Gravem
todos bem na mente e no coração: a começar pelo Superior
Geral até ao último dos sócios, ninguém é necessário à
Sociedade. Somente Deus deve ser seu chefe, o patrão
absolutamente necessário. Por isso os membros da Socie-
dade devem dirigir-se ao seu chefe, ao seu verdadeiro
patrão, ao remunerador, a Deus, e por amor dele é que
cada um deve entrar na Sociedade; por amor dele deve
trabalhar, obedecer, abandonar quanto possuía no mundo,
para, no fim da vida, poder dizer ao Salvador que escolheu
como modelo: "Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que
haveremos de receber?" (Mt 19,27).
"Quem quiser ser meu discípulo, diz o Salvador, siga-
me com a oração, com a penitência, e especialmente re-
negue-se a si mesmo, tome a cruz das tribulações diárias
e me siga". Mas até quando segui-lo? Até a morte, e, se
preciso for, até à morte de cruz.
É o que faz na nossa Sociedade quem consome as
suas forças no sagrado ministério, no ensino ou outro
exercício sacerdotal, até mesmo numa morte violenta de
cárcere, exílio, ferro, água, fogo. Depois de sofrer ou mor-
rer com Jesus Cristo na terra, irá gozar com Ele no céu.
O sócio que entra com estas boas disposições deve
mostrar-se sem pretensões e aceitar com prazer qualquer
trabalho que lhe for confiado. Magistério, estudo, traba-
lho, pregação, confissão, na igreja ou fora dela; as ocupa-
ções mais baixas devem ser assumidas com alegria e
prontidão de ânimo, porque Deus não olha a qualidade
do cargo, mas a finalidade de quem o exerce. Portanto,
todos os encargos são igualmente nobres, porque
igualmente meritórios aos olhos de Deus.
Que Deus cumule de bênçãos a vós e vossos
trabalhos, e a graça do Senhor santifique as vossas
ações e vos ajude a perseverar no bem.
Responsório
Cf 2Cor 13,11; Fl 4,7
R. Estai atentos, procurai a perfeição, vivei na paz. * E
o Deus da paz e do amor estará convosco.
V. A paz de Deus que supera toda inteligência, guarda-
rá os vossos corações em Cristo Jesus. * E o Deus da
paz e do amor estará convosco.
ou
Da Carta "Juvenum Patris" de João Paulo II, papa
(AAS 80 [1988] 969-987)
São João Bosco, "Pai e Mestre da Juventude"
São João Bosco acreditava ter recebido do Senhor,
pela intervenção da Virgem Maria, uma vocação
especial e ser assistido e guiado quase que pela mão,
na realização de sua missão. Sua resposta foi tal que a
Igreja apresentou-o oficialmente aos fiéis como modelo
de santidade.
A sua estatura de Santo coloca-o, com originalida-
de, entre os grandes Fundadores de Institutos religio-
sos na Igreja. Ele sobressai em muitos aspectos: é inici-
ador de uma verdadeira escola de nova e atraente espi-
ritualidade apostólica; é o promotor de uma especial
devoção a Maria, Auxiliadora dos Cristãos e Mãe da
Igreja; é a testemunha de um leal e corajoso sentido
eclesial, manifestado através de delicadas mediações
nas, então, difíceis relações entre a Igreja e o Estado; é
o apóstolo realista e prático, aberto às contribuições
das novas descobertas; é o organizador zeloso das
Missões com sensibilidade verdadeiramente católica; é,
por excelência, o exemplo de um amor preferencial
pelos jovens, especialmente pelos maís necessitados,
para o bem da Igreja e da sociedade; é o mestre de uma
eficaz e genial práxis pedagógica, deixada como dom
precioso que se deve guardar e desenvolver.
É este intercâmbio entre "educação" e "santidade"
que delineia o aspecto característico da sua figura: ele
é um "educador santo", inspira-se num "modelo santo"
Francisco de Sales - é discípulo de um "mestre espiri-
tual santo"- José C6;fasso -, e sabe formar entre seus
jovens um "educando santo"- Domingos Sãvio.

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Para São João Bosco, fundador de uma grande
Família espiritual, pode-se dizer que o traço peculiar
de sua "genialidade" está ligado àquela práxis educa-
tiva que ele mesmo chamou de "sistema preventivo".
Este representa, de certo modo, o resumo de sua sa-
bedoria pedagógica e constitui a mensagem profética
que ele deixou aos seus e a toda a Igreja, recebendo
atenção e reconhecimento da parte de numerosos
educadores e estudiosos da pedagogia.
O cerne do seu ensinamento permanece; a pecu-
liaridade do seu espírito, as suas intenções, o seu
estilo, o seu carisma não desaparecerão, porque ins-
pirados na transcendente pedagogia de Deus.
Na Igreja e no mundo a visão educativa integral,
que vemos encarnada em João Bosco, é uma pedago-
gia realista da santidade. Urge recuperar o verdadeiro
conceito de "santidade", como componente da vida de
cada fiel. A originalidade e a audácia da proposta de
uma "santidade juvenil" são intrínsecas à arte edu-
cativa deste grande Santo, que pode ser justamente
definido como "mestre da espiritualidade juvenil". O
seu segredo particular foi o de não frustrar as aspira-
ções profundas dos jovens (necessidade de vida, de
expansão, de alegria, de liberdade, de futuro) e, ao
mesmo tempo, de levá-los gradual e realisticamente, a
experimentar que só na "vida da graça", isto é, na
amizade com Cristo, se realizam plenamente os ideais
mais autênticos.
Responsório
Cf Fl 3,17; 4,9; cf. 1Cor 1,10; 10,31
R. Tomai-vos meus imitadores: o que aprendestes,
recebestes e ouvistes e vistes em mim, é o que deveis
praticar *E o Deus da paz estará convosco.
V. Exorto-vos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cris-
to, a fazer tudo pela glória de Deus. * R.E o Deus da
paz estará convosco.
Hino Te Deum
Oração como nas Laudes
Hino
Landes
Como o vento que sopra onde quer,
corres Dom Bosco por todas as ruas.
Um sopro novo te traz os meninos, a
quem, cantando, anuncias o Reino.
Livre, caminhas de aldeia em aldeia e
nunca te basta uma só casa: de
Pentecostes sinal tu te tornas, como
profeta pra todos os teus.
Mas sempre se encontra alguém que tem
medo de gente livre, de jovens serenos:
e, mesmo quando tu crés e tu amas, são
difíceis as estradas do Reino.
Agora que estás na glória, ó pai, e
vês o mar de vidas que salvaste,
dize quão pequeno é o preço pago
e como compensa o fato de dar.
Com mente pia, com ãnimo grato,
queremos, Senhor, cantar vossas obras,
que desde os tempos antigos fazeis pra
vossa Igreja e glória do homem.
Com São João Bosco também nós cantamos
hinos de glória a vós, Pai e Senhor;
louvamos vosso Filho com o Espírito,
enquanto esperamos o Reino. Amém.

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Salmodia
Ant. 1 Glória e louvor a Vós,
Deus e Senhor de meus pais, que me
destes sabedoria, humildade e força.
Salmos e Cântico do I Domingo
Ant. 2 Louvai o nosso Deus com danças,
cantai-Ihe ao som do tambor e da
harpa. Aleluia!
Ant. 3 Concedei-lhes alegria plena
na vossa presença; e ele
proclama aos jovens as
vossas bem-aventuranças.
Leitura breve
Hb 13, 17.20.21
Obedecei aos vossos lideres e segui suas orientações,
porque eles cuidam de vós como quem há de prestar
contas. Que possam fazé-Io com alegria, e não com quei-
xas, que não seriam coisa boa para vós. O Deus da paz,
que fez subir dentre os mortos aquele que se tornou,
pelo sangue de uma aliança eterna, o grande pastor das
ovelhas, nosso Senhor Jesus, vos torne aptos a todo
bem, para fazerdes a sua vontade; que ele realize em nós
o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao qual seja
dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
Responsório
R. O Senhor é meu pastor, *não me falta coisa alguma.
O Senhor é meu pastor, não me falta coisa alguma.
V. Em verdes pastagens me faz repousar, não me falta
coisa alguma. Glória ao Pai.
R. O Senhor é meu pastor, não me falta coisa alguma.
Cântico evangélico
Ant. Bem-aventurados os humildes, porque herdarão
a terra. Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Preces
Bendigamos a Deus Pai que chamou S. João Basco a
anunciar o Evangelho da alegria. Na sua lembrança,
rezemos:
R. Abençoai, Senhor, o vosso povo!
Pai Santo, em S. João Bosco manifestastes a vossa
predileção pelos jovens e pobres:
ajudai-nos a reconhecer neles o rosto de Cristo vos-
so Filho e a servi-los com verdadeira caridade
pastoral.
Fizestes de S. João Bosco um apóstolo dos sacra-
mentos da Eucaristia e da Reconciliação:
fazei que saibamos conduzir os jovens a essas
fontes seguras de vida e de graça.
Abristes a mente e o coração de S. João Bosco aos
grandes horizontes da Igreja:
concedei-nos espírito missionário e criatividade
apostólica para a construção do vosso Reino.
Na vossa Providência destes a S. João Bosco
serenidade e confiança nas dificuldades da vida:
concedei-nos confiar totalmente na vossa ajuda e
perseverar com fidelidade no vosso serviço.
Em S. João Bosco destes à vossa Igreja uma
imagem viva de Jesus Bom Pastor:
fazei que não se perca nenhum daqueles que
confiastes à nossa missão de educadores.
(intenções livres)
Pai Nosso ...
Oração
Senhor, nosso Deus, suscitastes São João Bosco, para
dar aos adolescentes um pai e mestre, e quisestes que
ele, com o auxílio da Virgem Maria, trabalhasse para o
bem da vossa Igreja. Inspirai-nos o mesmo amor que
nos leve a procurar a salvação de nossos irmãos e ir-
mãs, fia-vos servir totalmente a Vós. Por NSJC...

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Hino
II Vésperas
Dom mosco, ainda sonham os teus filhos
o mesmo sonho sonhado por ti:
homem de Deus, todo igual a José,
o sonhador pra todos os irmãos.
Cheio de angústia, no sonho tu vias,
antes, uma imensa e triste planície;
"depois imensas cidades fervendo,
jovens e povos, e casas ruindo;
gente brigando, jogando pedradas,
e tu querendo saber o que fosse.
`Vai junto deles!" uma voz tu ouviste.
Sim, foi a Mãe, respondendo-te em sonho:
"Vai e entrega-te já a este trabalho"!
Assim mais doce há de ser a fadiga,
sem cães "griggios" para te defender,
pois o sonho de novo se realiza.
Com mente pia, com ânimo grato,
queremos, Senhor, cantar vossas obras,
que desde os tempos antigos fazeis para
vossa Igreja, pra glória do homem.
Com São João Bosco também nós
cantamos hinos de glória a vós, Pai e
Senhor: louvamos vosso Filho e o Espírito,
enquanto esperamos o Reino. Amém
Salmodia
Ant. X A Minha alegria está no Senhor:
escutem os humildes e se alegrem.
Salmos e Cântico do Comum dos Santos.
Ant. 2 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria;
sábio é aquele que lhe permanece fiel.
Ant. 3 Ó Senhor, sois grande e admirável,
em todos os vossos santos.
Leitura breve
1Cor 13, 4-8a.13
A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não
se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira,
não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniqüidade,
mas regozija-se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo,
desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. Atualmente
permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior
delas é a caridade
Responsório
R. Na boca do justo *palavras de sabedoria.
R. Na boca dos justos, palavras de sabedoria.
V. No seu coração a lei de Deus; *palavras de sabedo-
ria. Glória ao Pai.
R. Na boca dos justos, palavras de sabedoria.
Cântico evangélico
Ant. Pelas vossas almas
gastarei com alegria toda a minha vida.

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Preces
Unidos na caridade de Cristo, ao término deste dia de
festa, apresentemos a Deus Pai os nossos desejos e es-
peranças. Digamos:
H. Protegei esta vossa família, Senhor!
Senhor nosso Deus, por meio de S. João Bosco
fizestes surgir na vossa Igreja novas famílias
religiosas:
fazei que nela floresçam a vida evangélica e o teste-
munho profético.
Vós que inspirastes o nosso Fundador a convidar
tantos operários para a salvação da juventude:
suscitai novas vocações e conservai unida a nossa
Família Salesiana.
Vós que quisestes que todos os povos chegassem
consciência da verdade:
por intercessão da Virgem Maria, abençoai e tornai
fecundo o trabalho dos missionários do Evangelho.
Vós que conservastes S. João Bosco como formador
e educador dos jovens, especialmente dos mais
pobres e abandonados:
no caminho que traçastes para cada um de nós,
daí-nos imitar a sua sabedoria pedagógica.
Vós que chamastes para junto de Vós a tantos ir-
mãos e irmãs que ofertaram a própria vida para
dilatar o vosso Reino:
concedei-lhes o prêmio prometido ao servo bom e
fiel.
Pai Nosso ...
(intenções livres)
Oração como nas Laudes