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1.1 Page 1

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1 de fevereiro
Comemoração de todos os
irmãos salesianos defuntos
Omite-se esta comemoração se cair num domingo.
Neste caso, não deve ser transferida para outro dia.
O sufrágio pelos Irmãos falecidos é um dever de
gratidão e de fraternidade. A lembrança daqueles que
conhecemos e com os quais certamente partilhamos
por anos a mesma vocação e missão pode constituir
um estímulo eloqüente para edificar e prolongar na
Família Salesiana o empenho pela santidade.
Na memória dos Irmãos Falecidos, a Congregação
celebra o amor que o Senhor manifestou na vida de
seus filhos, e vê realizada a promessa de continuidade
feita a São João Bosco.
Indulgência Plenária
Invitatório
Ant. Vinde, adoremos o Senhor,
esperança dos viventes.
Hino
Oficio das Leituras
Já dos sepulcros ouvimos a voz;
em silêncio, á vivos, escutai;
nenhum rumor, neste dia, façais:
com nossos mortos vai Ele falar.
"Descer eu devia; é lei cio amor". Ele
agora apenas sorri e fulgura. Todos
narram contentes o evento: 'a-
própria morte todos compreendem.

1.2 Page 2

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"Também a morte é espaço de Deus".
Foi a sua morte que o revelou: nada,
dele, nós saber poderíamos, se na
tumba não tivesse descido.
São os mortos que agora nos falam:
"Não mais choreis, ó vivos; só confiai.
Oh! pudésseis ver a Deus também vós,
assim como nós aqui o contemplamos".
Rebrilhe a fulgente aurora de Pãscoa, ó
Pai com o Espírito onipresente; vivos e
mortos, em Cristo, se abracem: viverão
juntos para sempre. Amém
Salmodia
Ant. 1 Bem-aventurados os que esperam no Senhor.
Salmo 39 (40),2-14.17-18
Ação de graças e pedido de auxílio
Esperando, esperei no Senhor, * e
inclinando-se, ouviu meu clamor.
5
Retirou-me da cova da morte * e
de um charco de lodo e de lama.
Colocou os meus pés sobre a rocha, *
devolveu a firmeza a meus passos.
Canto novo ele põs em meus lábios, *
um poema em louvor ao Senhor.
Muitos vejam, respeitem, adorem *
e esperem em Deus, confiantes.
feliz quem a Deus se confia; +
quem não segue os que adoram os ídolos *
e se perdem por falsos caminhos.
Quão imensos, Senhor, vossos feitos! *
Maravilhas fizestes por nós!
Quem a vós poderá comparar-se
* nos desígnios a nosso respeito?

1.3 Page 3

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- Eu quisera, Senhor, publicá-los, * mas
são tantos! Quem pode contá-los?
2 Sacrifício e oblação não quisestes, *
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas, +
holocaustos por nossos pecados. * E
então eu vos disse: "Eis que venho!"
= Sobre mim está escrito no livro: +
"Com prazer faço a vossa vontade, *
guardo em meu coração vossa lei!"
Ant. 1 Bem-aventurados os que esperam no Senhor.
Ant. 2 Senhor, guiai-me na vossa justiça,
aplainai diante de mim vosso caminho.
II
1" Boas-novas de vossa justiça +
anunciei numa grande assembléia; *
vós sabeis: não fechei os meus lábios!
=" Proclamei toda a vossa justiça,
+ sem retê-la no meu coração; *
vosso auxílio e lealdade narrei.
Não calei vossa graça e verdade *
na presença da grande assembléia.
Não negueis para mim vosso amor! *
Vossa graça e verdade me guardem!
`1 Pois desgraças sem conta me cercam, +
minhas culpas me agarram, me prendem, *
e assim já nem posso enxergar.
= Meus pecados são mais numerosos +
que os cabelos da minha cabeça: *
desfaleço e me foge o alento!
-1' Dignai-vos, Senhor, libertar-me, *
vinde logo, Senhor, socorrer-me!

1.4 Page 4

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2' Mas se alegre e em vós rejubile *
todo ser que vos busca, Senhor!
- Digam sempre: "É grande o Senhor!" *
os que buscam em vós seu auxílio. *
Eu sou pobre, infeliz, desvalido, +
porém guarda o Senhor minha vida, *
e por mim se desdobra em carinho.
Vós me sois salvação e auxílio: *
vinde logo, Senhor, não tardeis!
Ant. 2 Senhor, guiai-me na vossa justiça,
aplainai diante de mim vosso caminho.
Ant. 3 Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo:
Quando irei contemplar a face do Senhor?
Salmo 41 (42)
Sede de Deus e saudades do templo
Assim como a corça suspira *
pelas águas correntes,
suspira igualmente minh'alma *
por vós, ó meu Deus!
2 Minha alma tem sede de Deus, *
eQa udfaeacsneedjdaoeoteDDreeeuiusas?avlievgor.ia de ver *
O meu pranto é o meu alimento *
de dia e de noite,
enquanto insistentes repetem: *
"Onde está o teu Deus?"
2 Recordo saudoso o tempo *
em que ia com o povo.
Peregrino e feliz caminhando *
para a casa de Deus,
entre gritos, louvor e alegria *
da multidão jubilosa.
= Por que te entristeces, minh'alma, * a
gemer no meu peito?
Espera em Deus! Louvarei novamente *
o meu Deus Salvador!
Minh'alma está agora abatida,
* e então penso em vós,
- do Jordão e das terras do Hermon * e
do monte Misar.
= Como o abismo atrai outro abismo, *
ao fragor das cascatas,
vossas ondas e vossas torrentes *
sobre mim se lançaram.
2 Que o Senhor me conceda de dia *
sua graça benigna
e de noite, cantando, eu bendigo *
ao meu Deus, minha vida.
2° Digo a Deus: "Vós que sois meu amparo, *
por que me esqueceis?
Por que ando tão triste e abatido *
pela opressão do inimigo?"
=` Os meus ossos se quebram de dor, *
ao insultar-me o inimigo;
ao dizer cada dia de novo: *
Onde está o teu Deus?"
2° Por que te entristeces, minh'alma, * a
gemer no meu peito?
Espera em Deus! Louvarei novamente *
o meu Deus Salvador?
Aut. 3 Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo:
Quando irei contemplar a face do Senhor?
V. É grande a vossa misericórdia, Senhor:
R. Vivificai-me segundo a vossa promessa.
Primeira leitura
2Cor

1.5 Page 5

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Responsório
Cf Si 50,4
R. Não me julgueis, ó Deus, segundo as minhas ações:
diante de vós nada fiz de bom. Suplico à vossa
majestade: * no vosso amor apagai todo o meu pecado.
V. Lavai-me de todas as minhas culpas, purificai-me
da minha injustiça. R. No vosso amor apagai todo o
meu pecado.
Segunda leitura
Do Tratado sobre "Isaac ou a Alma" de Santo
Ambrósio, bispo
8,78-79; SAEMO 3, 123-125)
O verdadeiro bem é a vida eterna
Fujamos para aquela que é nossa verdadeira pátria.
Lá temos a pátria e temos o Pai, que nos criou, lá onde
está a cidade de Jerusalém, que é a mãe de todos.
Mas em que consiste essa fuga? Certamente não é
uma fuga com os pés: porque os pés, para onde quer
que corramos, corremos sempre sobre a terra e
passamos de um solo a outro. E não devemos também
fugir de navio, nem de carro, nem a cavalo que tropeça
e cai, mas devemos fugir com a alma e os olhos e os
pés do nosso homem interior. Habituemos os nossos
olhos a ver as realidades que são resplandecentes e
claras, a olhar o rosto da continência e da temperança
e de todas as virtudes, nas quais nada há de
escabroso, nada de obscuro e tortuoso. Cada um olhe
para si próprio e para sua consciência; purifique o olho
interno, para que não tenha nenhuma mancha, porque
o que é visto não deve discordar daquele que vê,
porque Deus nos quer conformes à imagem do seu
Filho. Conhecemos o bem, que não está longe de
nenhum de nõs: "Nele, de fato, vivemos, nos movemos
e somos; nós somos, portanto, da sua estirpe"(At 17,
28), como o Apóstolo supõs que os pagãos deveriam
entender. Este é o bem que procuramos, o único bem:
ninguém, de fato, é bom, a não ser somente Deus.
Este é o olho que vê o grande, o verdadeiro esplen-
dor. Como somente um olho são e vivo pode ver o sol,
assim, somente uma alma boa pode ver o bem. Torne-
se bom, portanto, aquele que quer ver o Senhor e o que
é bom. Tornemo-nos semelhantes a este bem e, con-
formemo-nos a ele, fazendo aquilo que é bom. Este é o
bem que está acima de toda a ação, acima de toda inte-
ligência e de todo intelecto. É o que dura para sempre,
para o qual convergem todas as coisas. "Nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade" (C1 2, 9),
e por meio dele todas as coisas se reconciliam com ele.
Para definir mais perfeitamente o que é o bem, o bem é
a vida, porque o bem dura para sempre doando a todos
o viver e o ser, fonte de vida de todos é Cristo.
Dele diz o profeta: "Nós viveremos em sua presen-
ça" (Os 6,2); realmente, "a nossa vida está escondida
em Cristo; mas quando Cristo nossa vida aparecer, en-
tão aparecemos também com ele revestidos de glória"
(Cl 3, 3-4). Não devemos, pois, temer a morte, porque
ela é repouso do corpo, ao mesmo tempo que é
liberdade para a alma. E não devemos temer quem
pode matar o corpo, mas não pode matar a alma,
porque não tememos aquele que pode levar nossas
vestimentas, não tememos aquele que pode roubar
nossas coisas, mas não pode roubar-nos a nós
mesmos. Nós somos nossas almas, e nossos membros
são nossas vestes. Devemos conservar as vestes, é
verdade, para que não se estraguem nem envelheçam;
mas quem usa essas vestes, deve, com muita mais
razão, conservar e guardar a si mesmo.
Responsõrio
Cf SI 26,4.13; Fl 1,21
R. Uma só coisa peço ao Senhor: habitar na casa do
Senhor todos os dias da minha vida. * Estou certo de
que contemplarei a bondade do Senhor na terra dos
viventes.
V. Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. *
Estou certo de que contemplarei a bondade do Senhor
na terra dos viventes.

1.6 Page 6

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Segunda leitura
Do "Testamento Espiritual" de São João Bosco,
presbítero
(Constituições da Sociedade de
São Francisco de Sales 1984, 252-253)
Meus queridos filhos em Jesus Cristo,
Antes de partir para a minha eternidade devo cum-
prir alguns deveres para convosco e assim satisfazer o
grande desejo do meu coração. Antes de mais nada,
agradeço-vos com o mais vivo afeto do coração a obedi-
ência que me prestastes e todo o trabalho que tivestes
para manter e propagar a nossa Congregação.
Eu vos deixo aqui na terra, mas apenas por pouco
tempo. Espero da infinita misericórdia de Deus que
um dia nos possamos encontrar todos na feliz
eternidade. Lá vos espero.
Recomendo-vos que não choreis a minha morte. É
uma dívida que todos havemos de pagar, mas depois
será copiosamente recompensado todo o trabalho
sofrido por amor do nosso Mestre, o nosso bom Jesus.
Em vez de chorar, tomai firmes e eficazes resolu-
ções de permanecer firmes na vocação até a morte. Ficai
atentos e vigiai a fim de que nem o amor deste mundo,
nem a afeição aos parentes, nem o desejo de vida mais
cômoda vos levem ao grande despropósito de profanar
os santos votos e assim transgredir a profissão religiosa,
com que nos consagramos ao Senhor. Nenhum de nós
tome de novo o que ofereceu a Deus.
Se me amastes no passado, continuai a amar-me
no futuro, mediante a exata observância das nossas
Constituições.
O vosso Reitor já não vive, mas será eleito outro que
cuidará de vós e da vossa eterna salvação. Ouvi-o, amai-
o, obedecei-lhe, rezai por ele, como fizestes para comigo.
Adeus, queridos filhos, adeus. Espero-vos no céu.
Lá falaremos de Deus, de Maria, Mãe e sustentáculo da
nossa Congregação; lá bendiremos por todo o sempre
esta Congregação, cujas regras por nós observadas con-
tribuíram poderosa e eficazmente para a nossa salvação.
Seja bendito o nome do Senhor agora e para
sempre. No Senhor eu esperei e não serei confundido
eternamente.
Responsório
Cf Fl 3,20.21; Cl 3,4
R. A nossa pátria está nos céus, de onde esperamos
como salvador, o Senhor Jesus Cristo. * Ele transfor-
mará nosso mísero corpo, para conformá-lo ao seu
corpo glorioso.
V.Quando Cristo, nossa vida, se manifestar, então
também nós seremos manifestados com Ele na glória.
*Ele transformará nosso mísero corpo.
ou
Dos escritos do Servo de Deus José Quadrio,
salesiano, presbítero
A morte para o cristão é início
cia verdadeira vida
A fé ilumina a morte com luz suave, apresentando
também seus aspectos positivos e consoladores. Para
um cristão, morrer não é acabar, mas é começar; é o
início da verdadeira vida, é a porta que introduz na
eternidade. É como quando, dentro do arame farpado
do campo de concentração, ressoa o anúncio
suspirado: "Vamos para casa!". Morrer é entreabrir a
porta e dizer: "Meu Pai, eis-me aqui, cheguei!". É, na
verdade, um salto no escuro; mas com a certeza de cair
nos braços do Pai celeste.
Quem acredita realmente na vida eterna, não pode
deixar de repetir com São Paulo: "Para mim a marte é
um ganho... Desejo ir e estar com Cristo, porque é mui-
to melhor". "Enquanto vivermos neste corpo, nós nos
encontramos longe do Senhor... O nosso desejo é mu-
dar a morada deste corpo pela morada do Senhor". Os
olhos que fechamos continuam vendo para além da se-
pultura. Os mortos não são criaturas aniquiladas, mas
criaturas que sobrevivem.

1.7 Page 7

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O medo obsessivo da morte poderia ser também
causado pela consciéncia dos pecados que cometemos e
pelo temor do juízo divino. Neste caso, deve-se opor a
este temor uma firmíssima esperança na misericórdia
divina do Pai celeste. Quem vai nos julgar e decidir a
nossa sorte eterna não é um inimigo ou um desconhe-
cido; mas é o nosso irmão maior, que para salvar-nos
padeceu os tormentos do Calvário e nos ama muito
mais do que amamos a nós mesmos. São Francisco de
Sales dizia que, no dia do Juízo preferia ser julgado por
Deus a ser julgado pela própria mãe. Basta reconhecer-
nos pecadores e abandonar-nos com confiança à
incomensurável bondade de Deus, para termos certeza
do perdão e da salvação. É tão belo não se julgar "igual"
a Ele, mas necessitados da sua misericórdia; sentir-nos
perdidos e, ao mesmo tempo, salvos por Ele que "veio
para salvar o que estava perdido".
Por fim, a raiz da inquietação diante da morte po-
deria ser o pensamento das dores e das angústias que
freqüentemente a acompanham. Há um remédio infa-
fivel, não para suprimir, mas para superar e adoçar
este pensamento: é o de oferecer todos os dias a pró-
pria agonia e morte, com todos os sofrimentos físicos
e morais que a acompanharão ao Pai celeste em união
com a morte de Cristo, com o mesmo amor e pelas
mesmas intenções que Cristo teve na cruz. Quanta
luz e quanto conforto brotam desta celebração
antecipada e amorosa da própria morte, oferecida ao
Pai como uma pequena hóstia à grande Hóstia, que é
Jesus imolado no Calvário e em todas as Missas!
Então a nossa morte recebe o significado e o valor de
uma "co-redenção", isto é, de uma cooperação com
Cristo na glorificação do Pai, na expiação dos pecados
e na salvação do mundo.
A morte, tornada, assim, objeto de fé, de esperança e
de amor, não deixará de incutir pavor; mas este pavor
será aceito e amado como matéria preciosa do sacrifício
humano.
Responsório
Cf Si 30, 20; 1Cor 2,9
R. Como é grande a vossa bondade, Senhor que
tendes reservada para aqueles que vos temem * Vós a
concedeis àqueles que em Vós confiam.
V. Aquelas coisas que o olho não vé, nem os ouvidos
escutam, nem jamais entraram no coração humano,
estas preparastes, ó Deus, para aqueles que vos
amam. * Vós a concedeis àqueles que em Vós confiam.
Oração como nas Laudes
Hino
Laudes
Sede bendito, meu Deus!
Mostrais a vossa luz ao peregrino; a
estrada a quem caminha pela noite. A
võs encontram, pasmos e extasiados,
os mortos chamados à nova vida.
Sede bendito, meu Deus!
Após o "Êxodo", atravessada a
nuvem, brilha mais amável o vosso
rosto; alegremente baila a vossa luz
no lindo alvorecer da Páscoa eterna.
Sede bendito, meu Deus!
A vossa presença é a de um ser vivo,
que chama ao grande banquete das núpcias;
convosco, numa delirante festa,
caminha a leda turba dos remidos.
Sede bendito, meu Deus!
Os mortos, em vós reencontram a
paz e são a vossa glória, ó Deus vivo;
no vosso mistério aguardam a tuba
dos céus novos, como da terra nova.
Sede bendito, meu Deus!
Õ Pai, que nos mostrais a vossa
glória; ó Filho, que reavivais a
esperança; ó Espírito, que acendeis o
desejo, para sempre vos louvamos.
Amém. •

1.8 Page 8

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Salmodia
Ant. 1 Olhai, Senhor, para a minha fraqueza;
perdoai todos os meus pecados.
Salmo 50 (51)
Tende piedade, ô meu Deusl
Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! *
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Lavai-me todo inteiro do pecado, * e apagai
completamente a minha culpa!
2 Eu reconheço toda a minha iniqüidade, *
o meu pecado está sempre à minha frente. =
Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, * e
pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
- Mostrais assim quanto sois justo na sentença, *
e quanto é reto o julgamento que fazeis. Vede,
Senhor, que eu nasci na iniqüidade * e pecador
já minha mãe me concebeu.
= Mas vós amais os corações que são sinceros, *
na intimidade me ensinais sabedoria.
2 Aspergi-me e serei puro do pecado, *
e mais branco do que a neve ficarei.
Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, * e
exultarão estes meus ossos que esmagastes.
Desviai o vosso olhar dos meus pecados * e
apagai todas as minhas transgressões!
22 Criai em mim um coração que seja puro, *
dai-me de novo um espírito decidido.
2 Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, *
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
2' Dai-me de novo a alegria de ser salvo *
e confirmai-me com espírito generoso!
2' Ensinarei vosso caminho aos pecadores, *
e para vós se voltarão os transviados.
2 Da morte como pena, libertai-me, *
e minha língua exaltará vossa justiça!
2 Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, *
e minha boca anunciará vosso louvor!
2 Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, *
e, se oferto um holocausto, o rejeitais. -111
Meu sacrifício é minha alma penitente, *
não desprezeis um coração arrependido!
-?" Sede benigno com Sião, por vossa graça,
* reconstruí Jerusalém e os seus muros!
E aceitareis o verdadeiro sacrifício, * os
holocaustos e oblações em vosso altar!
Ant. 1 Olhai, Senhor, para a minha fraqueza;
perdoai todos os meus pecados.
Ant. 2 Invocarei o Senhor da alegria: da
morte e do mal serei libertado
Cântico (Is 3S,10-14.17-20)
Angústia de um agonizante e alegria da cura
=" Eu dizia: "É necessário que eu me vá *
no apogeu de minha vida e de meus dias;
- para a mansão triste dos mortos descerei, *
sem viver o que me resta dos meus anos".
=1' Eu dizia: "Não verei o Senhor Deus +
sobre a terra dos viventes nunca mais; *
nunca mais verei um homem neste mundo!"
Minha morada foi à força arrebatada, *
desarmada como a tenda de um pastor.
Qual tecelão, eu ia tecendo a minha vida, *
mas agora foi cortada a sua trama.
2 Vou me acabando de manhã até à tarde, *
passo a noite a gemer até a aurora.
Como um leão que me tritura os ossos todos,
* assim eu vou me consumindo dia e noite.
O meu grito é semelhante ao da andorinha, *
o meu gemido se parece ao da rolinha. -
Os meus olhos já se cansam de elevar-se, * de
pedir-vos: "Socorrei-me, Senhor Deus!"

1.9 Page 9

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Mas vós livrastes minha vida do sepulcro, *
e lançastes para trás os meus pecados.
Pois a mansão triste dos mortos não vos louva, *
nem a morte poderá agradecer-vos;
para quem desce à sepultura é terminada
* a esperança em vosso amor sempre fiel.
Só os vivos é que podem vos louvar, *
como hoje eu vos louvo agradecido.
O pai hã de contar para seus filhos *
vossa verdade e vosso amor sempre fiel.
= Senhor, salvai-me! Vinde logo em meu auxílio, !
e a vida inteira cantaremos nossos salmos, *
agradecendo ao Senhor em sua casa.
Arit. 2 Invocarei o Senhor da alegria:
da morte e do mal serei libertado
Ant. 3 Louvarei com cãnticos o nome do Senhor,
e celebrarei exultante a sua glória.
Salmo 150
Louvai o Senhor
' LlLloooouuuuvvvvaaaaiii--i-ooooneSpmoeonrashlsutoeoarucDgséreufaeunidstdoenesszoegausrmaapnnaodtjudeioseástrroo!ioss,a, !**
Louvai-o com o toque da trombeta, *
louvai-o com a harpa e com a cítara!
Louvai-o com a dança e o tambor, *
louvai-o com as cordas e as flautas!
z Louvai-o com os címbalos sonoros,
* louvai-o com os címbalos de
júbilo!
Louve a Deus tudo o que vive e que respira, *
tudo cante os louvores do Senhor!
Ant. 3 Louvarei com cânticos o nome do Senhor,
e celebrarei exultante a sua glória.
Leitura breve
Sb 2,23-24-3,1.5-6.9b
Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à ima-
gem de sua própria natureza; foi por inveja do diabo que
a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que a
ele pertencem. A vida dos justos está nas mãos de Deus,
e nenhum tormento os atingirá. Tendo sofrido leves
correções, serão cumulados de grandes bens, porque
Deus os põs ã prova e os achou dignos de si. Provou-os
como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas
de holocausto, porque a graça e a misericórdia são para
seus eleitos.
Responsório breve
R- Eu vos exalto, Senhor, * porque me libertastes.
V. Eu vos exalto, Senhor, * porque me libertastes.
R- Mudastes o meu lamento em canto de alegria.
N/:porque me libertastes.
R. Glória ao Pai.
V. Eu vos exalto, Senhor.
Cântico evangélico
Ant. Eu sou a ressurreição e a vida:
quem crê em mim ainda que esteja morto, viverá;
e todo aquele que vive e crê em mim
não morrerá jamais.
Preces
Deus Pai, que ressuscitou Jesus dos mortos, restituirá
a vida também aos nossos corpos mortais por meio do
seu Espirito. Sustentados nesta esperança, rezemos:
R• Escutai-nos, Senhor da vida!
Pai, pelo Batismo nos sepultastes na morte do vosso
Filho e nos fizestes participar da sua ressurreição:
fazei que, mortos ao pecado, caminhemos sempre
em novidade de vida.
Pai, nós levamos sempre e em toda parte no nosso
corpo a morte de Jesus, vosso Filho:

1.10 Page 10

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fazei que a sua vida se manifeste em nossa carne
mortal.
Pai, na ressurreição de Jesus a vossa fidelidade é
proclamada para sempre:
dai-nos viver na esperança, não obstante o mistério
da morte.
Pai, nós não desanimamos enquanto nosso corpo
vai sempre mais se desfazendo:
fazei que o nosso espírito se renove dia a dia.
Pai, nós estamos certos de que nem a morte nem a
vida, nem presente nem futuro, poderão nos separar
do amor que vós revelastes em Cristo Jesus:
enquanto vos confiamos nossos irmãos salesianos
defuntos, renovai-nos na certeza de que sois fiel às
vossas promessas.
(intenções livres)
Pai Nosso ...
Oração
Ó Pai de infinita misericórdia, que prometestes uma feli-
cidade sem fim àqueles que procuram antes de tudo o
Reino dos céus, acolhei, nós Vos pedimos, os nossos ir-
mãos falecidos (os Salesianos falecidos), que consumiram
sua vida a serviço do Evangelho, percorrendo o caminho
traçado por São João Basco. Concedei a eles contemplar a
vossa face, e a nós, continuar com fidelidade na nossa
caminhada com fé, esperança e caridade. Por NSJC...
II Vésperas
Quando o dia 2 de fevereiro cai no domingo, celebram-
se as primeiras vésperas da Apresentação do Senhor.
Hino
Ó Cristo, nossa única esperança,
vida e ressurreição,
o olhar e o coração a ti volvemos
neste pranto da morte.
Tu também estes espasmos provaste
no madeiro da cruz,
quando, no extremo da dor, entregaste
o espírito ao Pai.
Deveras, tu, levando no teu corpo,
as fraquezas humanas,
nos tornas capazes de salvação
para os nossos irmãos.
Com teus braços abertos, tu nos olhas.
No teu lado ferido,
os míseros, prostrados no seu pranto,
reencontram esperança.
Tu, do túmulo subiste pra o céu,
vencedor para sempre.
Agora a nós, pela morte marcados,
vem doar-nos a vida.
Todos os irmãos, que já têm repouso,
no sono de tua paz,
só contemplem a glória de teu rosto,
vivam de amor. Amém.
Salmodia
Ant. 1 Caminharei na presença do Senhor
na terra dos viventes.
Deus pSraolmteoto1r2d0e(1s2e1u) povo
' Eu levanto os meus olhos para os montes: *
de onde pode vir o meu socorro?
"Do Senhor é que me vem o meu socorro, *
do Senhor que fez o céu e fez a terra!"
Ele não deixa tropeçarem os meus pés, *
e não dorme quem te guarda e te vigia.
Oh! não! ele não dorme nem cochila, *

2 Pages 11-20

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2.1 Page 11

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aquele que é o guarda de Israel!

2.2 Page 12

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O Senhor é o teu guarda, o teu vigia, *
é uma sombra protetora à tua direita.
Não vai ferir-te o sol durante o dia, *
nem a lua através de toda a noite.
7 O Senhor te guardará de todo o mal, *
ele mesmo vai cuidar da tua vida!
Deus te guarda na partida e na chegada.
* Ele te guarda desde agora e para
sempre! Ant. 1 Caminharei na presença
do Senhor lá na terra dos viventes.
Ant. 2 Não abandoneis, Senhor,
a obra de vossas mãos.
Salmo 129 (130)
Das profundezas eu clamo
' Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, *
escutai a minha voz!
- Vossos ouvidos estejam bem atentos *
3 Saqeouelcemlvaamhrdaoevrsedreaámmdecinosnhutabaspnirsoetsicrse?a! s faltas, *
Mas em vós se encontra o perdão, *
eNeusopvSeoresontheemomr sopuoeanehpmoalvaóvmsraien.shpaereos.perança, *
A minh'alma espera no Senhor *
mais que o vigia pela aurora.
7 Espere Israel pelo Senhor *
mais que o vigia pela aurora!
Pois no Senhor se encontra toda graça *
e copiosa redenção.
Ele vem libertar a Israel * de toda
a sua culpa.

2.3 Page 13

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Ant. 2 Não abandoneis,
Senhor, a obra
de vossas mãos.
Ant. 3 Como o Pai ressuscita e dá a vida aos
mortos, assim também o Filho dá a
vida aos seus escolhidos.
Cãntico Fl 2,6-11
Cristo, o Servo de Deus
Embora fosse de divina condição, +
Cristo Jesus não se apegou
ciosamente * a ser igual em
natureza a Deus Pai.
(R. Jesus Cristo é
Senhor para a
glória de Deus
Pai))
= Porém esvaziou-se de sua
glória + e assumiu a condição
de um escravo, *
fazendo-se aos homens semelhante.
(R.)
=" Reconhecido exteriormente como
homem, + humilhou-se,
obedecendo até à morte, *
até à morte humilhante numa cruz.
(R.)
Por isso Deus o exaltou sobremaneira +
e deu-lhe o nome mais excelso, mais
sublime,+
e elevado muito acima de outro nome.
(R.)
= "'Para que perante o nome de
Jesus + se dobre reverente
todo joelho, *
seja nos céus, seja na terra ou nos abismos. (R.)
E toda língua reconheça, confessando, +
para a glória de Deus Pai e seu louvor: *
"Na verdade Jesus Cristo é o Senhor!"
(R.)
Ant. 3 Como o Pai ressuscita e dá a vida aos mortos,
assim também o Filho dá a vida aos seus
escolhidos.

2.4 Page 14

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Leitura breve
1Cor 15, 20-24a.25-27a
Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos
como primícias dos que morreram. Com efeito, por um
homem veio a morte e é também por um homem que
vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos
morrem, assim também em Cristo todos reviverão.
Porém, cada qual segundo uma ordem determinada:
Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os
que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A
seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a
Deus-Pai. Pois é preciso que ele reine até que todos os
seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último
inimigo a ser destruído é a morte. Com efeito, "Deus
põs tudo debaixo de seus pés".
Responsôrio breve
R. Em vossa misericórdia, Senhor, *dai-lhes o descan-
so eterno.
V. Em vossa misericórdia, Senhor, *dai-lhes o descan-
so eterno.
R. Vós que haveis de julgar os vivos e os mortos:
V. dai-lhes o descanso eterno.
R. Glória ao Pai.
R. Em vossa misericórdia.
Cântico evangélico
Ant. Vou preparar-vos um lugar -
diz o Senhor -;
retornarei e tomar-vos-ei comigo,
para que estejais onde eu estiver.
Ou
Ant. Aqueles que o Pai me deu,
virão a mim;
e quem vem a mim eu não o rejeitarei.
Preces
Nós sabemos que quando morrermos receberemos de
Deus uma morada eterna nos céus. Cheios de confian-
ça, aclamemos:
R. Senhor, Vãs sois a ressurreição e a vida!
Cristo Senhor, que dais a vida, e sois luz sem ocaso:
fazei brilhar sobre nós a luz da vossa face para
testemunharmos com a nossa vida o vosso amor.
Cristo Senhor, que vencestes a morte e sois as
primícias dos ressuscitados:
concedei aos nossos irmão salesianos defuntos a re-
compensa prometida aos vossos servos fiéis.
Senhor Jesus, que estais sentado a direita do Pai:
na hora do juizo, olhai-nos com olhos de misericór-
dia.
Vós, que fizestes novas todas as coisas:
abri aos fiéis defuntos que confiaram em vós, os no-
vos céus e a nova terra onde habitam a justiça e a
paz.
A lembrança daqueles que nos precederam é para
nós fonte de esperança e de encorajamento:
concedei-nos reencontrã-los um dia no paraíso para
cantarmos juntos o vosso amor e a vossa glória.
(intenções livres)
Pai Nosso ...
Oração como nas Laudes