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G) Ero forestiero
e miavete ospitato.
Ogni voita che avete fatto
queste cose a uno
dei miei fratelli,
l'avete fatto a me.
)f~
_L.i~. tIJ~
0 e miEavroetme avliastiotato.
VIA-SACRA
1 VIA-SACRA Dos EXCLUIDOS
Canto inicial
C Em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo.
T Amém.
1a estaçao: JESUS É CONDENADO À MORTE
(Me 15,9-14; Mt 27,24-25)
T A morrer crucificado
Teu Jesus é condenado
Por teus crimes, pecador. (bis)
D N6s vos adoramos, 6 Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Pilatos, entào, perguntou-lhes: 'Quereis que eu vos
solte o rei dos judeus?'.
L2 Eles gritaram de novo:
T 'Crucifica-o"
LI 'Mas que mal ele fez?'
L2 Eles, porém, gritaram com mais veemencia:
T 'Crucifica-o"
LI Vendo Pilatos que nada conseguia, mas, ao contra-
rio, a desordem aumentava, pegou agua e, lavando
as màos, na presença da multidào, disse:
L2 'Estou inocente desse sangue. A responsabilidade é
vossa. '
T 'O seu sangue caia sobre nos e sobre nossos fi-
lhos.' "
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c Corno Jesus, hoje, também milhares de nossos ir-
maos sao condenados à exclusao. Muitos, devido à
estrutura de nassa sociedade, nao podem participar
dos bens necessarios para urna vida digna: falta casa,
trabalho, saude, educaçao. Enfim, temos muitos ir-
maos que nao se sente m parte da naçao, tal é a situ-
açao em que vivem. Os que mais sofrem sao os que
diariamente se defrontam com o problema da fame.
Qual tem sido a nassa posiçao diante desta situa-
çao? Fingimos que nada vemos? Interessamo-nos
pelos nossos irmaos necessitados?
D Senhor, abre o nassa coraçao para que possamos
perceber que és Tu que estas presente nestes nos-
sos irmaos que passam fame. Que um dia possamos
ouvir o Teu chamado: "Vinde, benditos do meli Pai,
porque Te reconhecemos nestes nossos irmaos".
T Amém.
2aestaçdo: JESUS CARREGA SUA CRUZ
(Mt 27,27-31)
T Com a cruz é carregado
E do peso acabrunhado;
Vai morrer por teu amar. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mondo.
LI "Em seguida, os soldados do governador levaram
Jesus para o Pretorio. Reuniram con tra Ele toda a
corte.
L2 Depois, tecendo urna coroa de espinhos, puseram-
na em sua cabeça e um caniço na mao direita. E
caçoavam dele dizendo:
T 'Salve, 6 rei dos judeus!'
LI E cuspindo nele, tomaram o caniço e batiam-Ihe na
cabeça.
L2 Despiram-Ihe a capa vermelha e tornaram a vesti-lo
com as suas proprias vestes.
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T E levaram-no para ser crucificado."
C A Via-Sacra nos leva a refletir sobre a pesada cruz
que tantos irmaos excluidos tem que carregar. Sao
excluidos de multiplas formas: porque sao pobres,
nao tem saude, inspiram medo, enfeiam a cidade,
sua moral é considerada duvidosa. Muitas vezes, ha
gente que se queixa porque estao "ocupando lugar
publico". Na verdade, seti espaço é lugar nenhum.
Por isso, sofrem todo tipo de violencia e quando mor-
rem sao enterrados corno indigentes.
Sera que com nossas atitudes ajudamos estes irmaos
a recuperar a dignidade, ou muitas vezes os despi-
mos do pouco que ainda lhes resta? Temo-nos preo-
cupado com a dura e pesada cruz que eles tem que
carregar?
D Jesus, da-nos forças para ajudar estes nossos ir-
maos eque este apoio torne mais leve o peso de sua
cruz. Que possam sentir em nos irmaos que lhes
transmitem mais esperança.
T Amém.
3a estaçdo: JESUSCAl PELA PRIMElRA VEZ
(SI38,17-19)
T Pela cruz tio oprimido
Cai Jesus desfalecido
Pela tua salvaçio. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mondo.
LI "Eu disse: 'Que nao se alegrem à minha custa, nao
triunfem sobre mim quando eu tropeço!'.
L2 Sim, estati a ponto de cair, meli tormento esta sem-
pre à minha frente.
T Sim, eu confesso a minha iniqiiidade, e temo pelo
meu pecado."
C Em sua vida, Jesus fai um exemplo de misericordia
com os caidos à beira do caminho. Seti jeito de ser
misericordioso, porém, era diferente. Ele nao tinha
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""'"-

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---
apenas do ou so sentia compaixào dos doentes, ce-
gas, coxos, leprosos, prostitutas e pecadores. Sua
compaixào era ativa. Estendia a mào a todos quan-
tos estivessem caidos sob o peso de alguma cruz.
Era urna misericordia ativa.
Sempre fez o bem. Ajudou a resolver os problemas,
evangelizando os pobres e pregando para liberta-Ios
de toda opressào que exclui.
Somos misericordiosos corno Jesus fai com os cai-
dos à beffa do caminho em nossos dias? Com nos-
sos gestos concretos temos aliviado nossos irmàos
do peso de sua cruz?
D Senhor Jesus, que foste um exemplo de compai-
xào e misericordia com os caidos de teu tempo,
da-nos multa fé e coragem para que possamos te
imitar no amparo e apoio a todos quantos necessi-
tam.
T Amém.
4a estaçao: JESUSSE ENCONTRA COM SUA MAE
(Jo 19,25-27)
T Ve a dar da Miie amada
Que se encontra desolada,
Com seu Filho em afliçiio! (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Jesus, entào, vendo a sua màe e, perto dela, o dis-
cipulo a quem amava, disse à sua màe:
L2 'Mulher, eis o teu filho!' Depois disse ao discipulo:
'Eis tua màe!'
T E a partir deBBa bara, o discipulo a recebeu em
sua casa. "
C Assim corno Puebla, Santo Domingo ampliati a des-
criçào dos rostos sofredores de Cristo na América
Latina. Rostos desfigurados pela fame; desiludidos
pelas promessas politicas nào cumpridas; rostos hu-
milhados de quem tem urna cultura desprezada; ros-
tos angustiados de menores abandonados; rostos can-
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sados de migrantes sem acolhida digna e rostos de
idosos que nào tém o minimo para viver dignamente.
A exemplo de Maria que consolati o seti Filho, hoje
ha milhares destes rostos que esperam urna palavra
de consolo, de ànimo e de esperança.
D 6 Maria, tu que soubestes estar ao lado do teu Filho
nas horas mais dificeis, da-nos forças para que tam-
bém nos saibamos reconhecer e ajuaar nossos ir-
màos sofridos, na certeza de que, ao fazermos isso,
estamos reconhecendo Jesus Cristo presente neles.
T Amém.
sa estaçao: SIMAo DE CIRENE AJUDA A JESUS
A CARREGAR A CRUZ
(Le 23,26-27)
T No caminho do Calvario
Um auxilio necessario
Niio lhe nega o Cireneu. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Enquanto caminhavam,
L2 tomaram um certo Simào de Cirene
T E impuseram-Ihe a cruz para leva-la atras de Je-
sus. E grande multidiio do povo o seguia."
C No Brasil, hoje, temos milh6es de pessoas que tém
de carregar a pesada cruz do desemprego. Quantos
pais de familia sentem-se feridos em sua dignidade
por nào poder dar um sustento aos seus filhos devi-
do à falta de emprego.
Vocé ja pensati nesta situaçào? Preocupou-se algu-
ma vez em ajudar alguém a encontrar trabalho?
Se fizermos isto, um dia poderemos com alegria di-
zer: "Eras Tu, Senhor!".
D Queremos caminhar sempre juntos com Jesus, Ca-
minho, Verdade e Vida; com a Igreja, comunidade
dos irmàos de Jesus; com todos os que buscam urna
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sociedade justa e fraterna e com todos os que nesta
Quaresma buscam converter-se.
T Amém.
6a estaçao: VERON1CARECONHECE E ENXUGA
O ROSTO DE JESUS
(1s 52,14-15)
T Eis o rosto ensanguentado,
Por Veronica enxugado
Que no pano apareceu. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Tào desfigurado estava o seu aspecto e a sua forma
nào parecia a de um homem.
L2 Assim, agora naçoes numerosas ficarào estupefatas
a seu respeito, reis permanecerào silenciosos,
T ao verem coisas que nio lhes haviam sido conta-
dtianshaemao tooumviadroe.m" consciencia das coisas que nio
C Muitas vezes, hoje, podemos ver o rosto desfigura-
do de Jesus nos idosos. Numa sociedade onde o
que vale é competir, o idoso sobra. Ele nào acom-
panha o ritmo dos mais saudaveis, tende a ser
mais um doente, nào "rende" do ponto de vista
economico. Mesmo nas familias que podem dar-
lhes conforto, muitas vezes sào considerados um
estorvo. Diante disto, perdem a sua auto-estima
por falta de reflexo da estima dos que os cercam.
Avidvoere.cem por falta de carinho, de motivaçào para
A doença que os destroi é a convicçào de que para
nada mais servem. Por esses e outros motivos, mui-
tos idosos morrem antes do tempo.
Tideomsooss? percebido a presença de Jesus na pessoa dos
D O rosto, Senhor, é o espelho do coraçào. O coraçào
de Verònica fai forte, sem medo, solidàrio, para en-
70
-
frentar as autoridades e a multidào. Perdào, Senhor,
por muitas vezes nào te reconhecer no rosto de tan-
tos idosos.
T Amém.
7a estaçdo: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
(1s 52,14-15)
T Outra vez desCalecido
Pelas dores abatido
Cai por terra o Salvador. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI Entào começaram a dizer às montanhas:
L2 'Cai sobre nasI' E às colinas: 'Cobri-nos!'
T Porque se Cazem assim com o lenho verde, o que
acontecera com o seco?"
c Nossos doentes sào os que mais sofrem e sentem o
peso da cruz que os prostra. Corno se nào bastasse o
sofrimento fisico, nossos doentes padecem da an-
gUstia de se sentirem inuteis, abandonados ou pe-
sados para aqueles que os amam. Outros problemas
podem ser acrescentados: o alto custo do tratamen-
to, dos remédios e, sobretudo, a faléncia do nassa
sistema de saude. Justamente quando a pessoa, pela
propria doença, se acha incapacitada de prover às
suas necessidades normais.
Dentre os excluidos, os doentes certamente sào os
que merecem mais amar de nassa parte, se quiser-
mos ser fiéis a Jesus Cristo.
D Senhor Jesus, apesar do sofrimento e da decepçào
pela falta de amparo em vossa segunda queda, nào
desististes. Fazei-nos, também, fortes no amparo e
ajuda aos nossos doentes, para que possamos ser
fiéis à vossa missào redentora.
T Amém.
71

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SU estaçdo: JESUSCONSOLA AS MULHERES
DE JERUSALÉM
(ls 52, 14-15}
T Das mulheres que choravam.
Que fiéis acompanhavam
E Jesus Consolador. (bis)
D N6s vos adoramos, 6 Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Grande multidao do povo o seguia, corno também
mcauulshaeredsereq.ue batiam no peito e se lamentavam por
L2Jesus, porém, voltati-se para elas e disse:
T 'Filhas de Jerusalém, Dio choreis por mim;
IIII
lchhoosr!a'"i, antes, por vos mesmas e por vossos fi-
c É muito triste o quadro de exclusao social no Brasi!.
O quadro se torna mais dramatico quando se perce-
be que ha estruturas que fabricam as chamadas "mas-
gas sobrantes", o grande contingente que "nao faz
falta", que é dispensavel corno produtor e corno con-
sumidor. Parte da populaçao torna-se, aos poucos,
"descartavel". O Brasil, tao rico e grande, abençoado
por Deus, é um dos paises do mundo onde a exclu-
sao social é das mais fortes e progressiva.
D Senhor, que a solidariedade seja urna marca que dis-
tingue todos os cristaos. Nao permitais que nos con-
formemos com tao grande numero de pessoas exclu-
idas de toda e qualquer participaçao. Fazei-nos cons-
trutores de um mundo justo e fraterno.
T Amém.
!!llli
72
"jl~
-
gu estaçdo: JESUS CAI PELA TERCE1RA VEZ
(Mt 20,26-2S)
T Cai pela terceira vez, prostrado,
Pelo peso acabrunhado,
Dos pecados e da cruz. (bis)
D N6s vos adoramos, 6 Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Entre v6s nao deverà ser assim. Ao contrario, aque-
le que quiser tornar-se grande entre v6s seja aquele
que serve,
L2e o que quiser ser o primeiro dentre v6s, seja o vosso
servo.
T Desse modo, o Filho do Homem Dio veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em res-
gate por muitos."
C Em nossas familias e comunidades, encontramos
muitos irmaos caidos sob o peso das drogas. Ha os
que se drogam cheirando cola para enganar a fame e
ha os que tem tudo e se drogam para preencher o
vazio da auséncia de um projeto de vida. A questao
pode ser vista sob dois angulos: os que se destroem
corno consumidores de drogas e os que movimentam
grandes somas de dinheiro à custa do vicio alheio.
Junto com ela aparece urna serie de outros crimes:
conduta anti-social, abusos sexuais, violencia e cri-
me organizado. Sera que em nossas comunidades
temos dado a devida atençao aos que sofrem com
estes problemas?
D 6 Deus, v6s que tanto amastes o mundo e lhe destes
Vosso filho Jesus, que veio para servir, e nao ser
servido, fazei-nos mostrar aos nossos irmaos depen-
dentes e fracos, o caminho que leva a v6s e possam
viver corno fllhos seus.
T Amém.
73

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10g estaçao: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES
(Me 15,23-24)
T Das suas vestes despojado,
Todo chagado e pisado~
Eu vos vejo, meu Jesus. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos. bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Era a tereeira hora quando o erucificaram.
L2 E repartiram as suas vestes, lançando sorte sobre
elas.
T Para saber com o que cada um ficaria."
c Muitos de nossos irmiios trabalhadores, siio despo-
jados muitas vezes até de sua dignidade; vivem na
angUstia de niio poder dar urna vida digna à sua
familia.
O desempregado, além da propria situaçiio de niio
ter fonte propria para o sustento, ainda é considera-
do um tanto fora da lei, "vadio", e, por isso, sujeito a
outros tipos de abuso. Chamar alguém de "desocu-
pado" é expressiio pejorativa que so se aplica a de-
sempregados de classe baixa. Por outro lado,
muitos preconceitos que dificultam o acesso ao em-
prego: discriminaçiio cultural e étnica, aparéncia fi-
sica e estilo de vida. pensamos na maneira corno
nos encaramos os desempregados?
D 6 Deus, fazei-nos mais conscientes para lutar con-
tra as injustiças sociais, principalmente con tra a
injustiça do desemprego. Ajudai-nos a construir um
mundo mais fraterno, solidàrio e justo.
:
T Amém.
I,111:
74
...
11gestaçao: JESUS É PREGADO NA CRUZ
(Le 23,32-34)
T Sois por mim na cruz pregado,
Insultado, blasCemado
Com cegueira e com Curar. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Eram conduzidos também dois malfeitores para se-
rem executados com ele.
L2 Chegando ao lugar chamado Caveira, là o crucifica-
ram, bem corno aos malfeitores, um à diretta e outro
à esquerda.
T Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes: niio sabem o que fa-
zem'. Depois, repartindo suas vestes, sorteavam-
nas."
C Nossa sociedade està organizada de modo a gerar a
exclusào de grande parte da populaçiio: A concen-
traçào de renda tiio acentuada, faz com que o Brasil
seja um pais rieo com um povo pobre. Temos tecno-
logia e hàbitos sofisticados de primeiro mundo, exi-
bidos todos os dias na TV, nos anuncios de rua e
nas vitrinas. Mas, o povo vive mal e se sente corta-
do desses beneficios de forma injusta e frustrante.
A sociedade cria certos tipos de bens até desneces-
sàrios. Distingue as pessoas pela capacidade de ter
acesso a esses bens fabricando urna legiiio de margi-
nalizados, que a mesma acaba classificando corno
inferiores.
Pode dizer-se cristà urna sociedade organizada des-
ta maneira, onde um pequeno grupo vive em ilhas
de fantasia e a malaria està s<,;mpre no limite da
sobrevivéncia?
D Senhor, pedimos por todos os que vos seguem fiel-
mente, que trabalham nas comunidades e nos orga-
75

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~
nismos de classe e que com sua Iuta sabem cons-
truir pequenos sinais do Reino desde ja.
T Amém.
12" estaçdo: JESUS MORRE NA CRUZ
(Le23,44-46)
T Meu Jesus, por nos morrestes,
Por nos todos padecestes.
Oh! que grande é nassa dar! (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Era ja mais ou menos a bara sexta quando houve
treva sobre toda a terra até à bara nona, tendo desa-
parecido o sol.
L2 O véu do Santuario rasgou-se ao mela, e Jesus deu
um grande grito:
T 'Fai, em tuas maos entrego o meli espirito'. Dizendo
isso, expirou."
c A morte de Jesus, fai um ato supremo de sua mise-
ricordia para com a humanidade. Em sua vida, de
fato, Ele havia pregado que nao ha maior amar do
que dar avida pelos amigos. Com este gesto mostrati
a sua eterna solidariedade para conosco. O exemplo
de Cristo nos impele a termos a mesma solidarieda-
de com todo e qualquer tipo de pessoas excluidas:
doentes, drogados, prostitutas, presos, migrantes,
desempregados e sem-teto.
Temos tido gestos de amar com estas pessoas que
sempre foram e sempre serao os prediletos de Jesus
Cristo?
D Senhor Jesus, morto na cruz para nos libertar de
todo pecado e de suas consequéncias! Da-nos cora-
gem para lutar por um mundo justo, solidario e fra-
terno. Da-nos a firmeza de lutar con tra todas as es-
truturas que geram a imensa massa de excluidos.
T Amém.
76
13" estaçdo: JESUS É DESCIDO DA CRUZ
(Jo 19,38-39)
T Do madeiro vos tiraram,
E à Mie vos entregaram
com que dar e compaixio. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Depois, José de Arimatéia, que era discipulo de
Jesus, mas secretamente, por medo dosjudeus, pe-
diu a Pilatos que lhe permitisse retirar o corpo de
Jesus.
L2 Pilatos o permitiu. Vieram, entao, e retiraram seti
corpo.
T Nicodemos, aquele que anteriormente procuraraJe-
sus à noi te, também vela, trazendo cerca de cem
libras de urna mistura de mirra e aloés."
c A sociedade neoliberal, na qual vivemos, promove o
materialismo, o consumismo, o individualismo e a
competiçao. Tudo isso favorece a corrupçao, que se
su stenta numa cultura de morte. Essa cultura exclui
grande parte da populaçao de toda e qualquer partici-
paçao. Cria urna verdadeira "apartaçao social".
Tal tendéncia é fruto de urna rede mundial de domi-
naçao, que favorece o enriquecimento de alguns pa-
ises e reduz a grande malaria deles à pobreza.
Diante disso, corno é a nassa religiao? Sera que pode-
mos rezar sem termos presente toda esta realidade?
D Senhor Jesus, quereis que todos tenham vida e vida
em abundància, fazei-nos anunciadores de um mun-
do novo; que tenhamos a coragem de denunciar tudo
o que atenta contra avida. Ajudai-nos a criar a cultu-
ra da solidariedade, da justiça, igualdade e liberda-
de.
T Amém.
77

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~
14" estaçao: JESUS É SEPULTADO
(Jo 19,40-41)
T No sepulcro vos puseram,
Mas os homens tudo esperam
Do Mistério da Paixao. (bis)
D Nos vos adoramos, o Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI Eles tomaram entao o corpo de Jesus e o envolveram
em panos de linho com os aromas, corno os judeus
costumam sepultar.
L 2 Havia um jardim, no lugar onde ele fora crucificado
e, no jardim, um sepulcro novo, no qual ninguém
fora ainda colocado.
T Ali, entao, por causa da Preparaçao dos judeus e
porque o sepulcro estava perto, eles depositaram
Jesus.
C Graças a sua morte é que todos nos podemos viver.
Para que todos possam ter vida em abundancia, é
necessario que sepultemos todo o egoismo, todo o
odio, toda a ganancia e exploraçao. Precisamos ter
a coragem de superar todas as situaç6es que geram
a exclusao socia!. Precisamos superar a concentra-
çao da terra, da renda, do saber. Temos nos a cora-
gem de viver a fé de tal maneira que ela interfira
nestas situaç6es que atentam contra avida?
D Senhor, cremos que por tua morte e ressurreiçao
podemos buscar a Fraternidade, a Justiça e a Paz.
Torna-nos agentes de Ressurreiçao no coraçao do
povo! Quebra as barreiras que geram a grande mas-
sa de excluidos. Faz de nos instrumentos de tua
paz, construtores de um mundo novo, sinal do teu
Reino.
T Amém.
78
15 a estaçao: JESUS RESSUSCITOU
(At 2,22-24)
D Nos vos adoramos, O Cristo, e vos bendizemos.
T Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
LI "Homens de Israel, olivi estas palavras!
L2 Jesus de Nazaré fai por Deus aprovado entre vos
com milagres, prodigios e sinais que Deus operati
por meio dele entre vos, corno bem sabeis.
LI Este homem, entregue segundo o designio determi-
nado e a presciencia de Deus, vos o matastes, cruci-
ficando-o pela mao de impios.
T Mas Deus o ressuscitou, libertando-o das cadeias da
morte, porque nao era possivel que ela o dominasse.
C Deus ressuscitou a Jesus porque era o seti justo,
aquele que viveu em tudo o perdao e a misericordia.
A ressurreiçao é o sinal que coroa a revelaçao do
amar misericordioso, que prenuncia um novo céu e
urna nova terra. Jesus, corno Filho de Deus, experi-
mentali em si a misericordia, isto é, o amar do Pai
que é mais forte do que a morte, do que o pecado.
Por isso, Ele é inspiraçao, modelo, caminho e espe-
rança para todos os excluidos.
Quando fazemos obras de caridade, de justiça e de
solidariedade, estamos promovendo avida que é si-
nal de ressurreiçao.
D Pai Nosso
T Amém.
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