Primeira Parte


Primeira Parte







A formação dos

Salesianos de Dom Bosco

PRINCÍPIOS E NORMAS

Ratio Fundamentalis
Institutionis et Studiorum

Terceira Edição

Roma 2000

Sumário

Abreviações e siglas 15

Decreto de promulgação 17

PRIMEIRA PARTE

A FORMAÇÃO SALESIANA EM GERAL

Capítulo primeiro: A formação salesiana

nas circunstâncias atuais. A Ratio 21

1.1 Vocação e formação: um dom para acolher e cultivar 21

1.2 Olhando para Dom Bosco, fundador e formador,

e para a realidade da congregação 22

1.3 Pontos de referência para a formação hoje 25

1.3.1 Atenção ao contexto: estímulos e desafios 25

1.3.2 A experiência e as orientações da Igreja 28

1.3.3 A experiência e as orientações da Congregação 30

1.4 A Ratio: fim, conteúdos e destinatários 32

1.4.1 O fim da Ratio 32

1.4.2 A estrutura e o conteúdo da Ratio 33

1.4.3 Os destinatários da Ratio 34

Orientações e normas para a práxis 36

Capítulo segundo: Identidade da vocação salesiana:

princípio e fim da formação 38

2.1 Identidade vocacional salesiana 38

2.1.1 Um projeto de consagração apostólica 39

2.1.1.1Educador pastor dos jovens animado pela caridade pastoral 41

2.1.1.2 Membro responsável de uma comunidade 43

2.1.1.3Testemunha da radicalidade evangélica 44

2.1.1.4 Animador de comunhão no espírito

e na missão de Dom Bosco 45

2.1.1.5Inserido na Igreja, aberto à história

e em diálogo com a realidade 46

2.1.2 As diversas formas da identidade vocacional 47

2.1.2.1O salesiano presbítero 47

2.1.2.2 O salesiano coadjutor 48

2.2 A formação ao serviço da identidade salesiana 49

2.2.1 A formação é determinada pela identidade salesiana 49

2.2.2 A formação cultiva a forma permanente da identidade 50

2.2.3 A formação põe a identidade em relacionamento

com o contexto cultural 51
2.2.4 A formação promove o crescimento na identidade

segundo os dons pessoais 51
2.2.5 A formação ajuda a viver a identidade

numa comunhão de vocações 52

Orientações e normas para a práxis 53

Capítulo terceiro: As dimensões da formação:

Valores e atitudes 56

3.1 A dimensão humana 58

3.1.1 Saúde e capacidade de trabalho 59

3.1.2 Equilíbrio psíquico 60

3.1.3 Maturidade afetiva e sexual 61

3.1.4 Capacidade de relacionamento 64

3.1.5 Liberdade responsável 65

3.1.6 Abertura à realidade 66

Orientações e normas para a práxis 68

3.2 A dimensão espiritual 69

3.2.1 Primado de Deus e do seu projeto de salvação 71

3.2.2 Sentido de Igreja 73

3.2.3 Presença de Maria Imaculada Auxiliadora 74

3.2.4 Os jovens, lugar do encontro com Deus 76

3.2.5 Experiência de Deus na vida comunitária 78

3.2.6 No seguimento de Cristo obediente, pobre e casto 80

3.2.6.1 Seguir a Cristo obediente 80

3.2.6.2 Seguir a Cristo pobre 82

3.2.6.3Seguir a Cristo casto 84

3.2.7 Em diálogo com o Senhor 85

Orientações e normas para a práxis 90

3.3A dimensão intelectual 96

3.3.1 Motivos e urgência 96

3.3.2 Natureza da formação intelectual 98

3.3.3 Escolhas que qualificam a formação intelectual do salesiano 99

3.3.3.1Caracterização salesiana 99

3.3.3.2Interação de teoria e práxis,

e sintonia com a conjuntura histórica 100

3.3.3.3Estruturação orgânica e unitária 100

3.3.3.4 Continuidade 101

3.3.3.5Inculturação

101

3.3.4 Áreas culturais 103

3.3.4.1 Uma sólida cultura de base 103

3.3.4.2 O aprofundamento da fé por meio da teologia 104

3.3.4.3 Uma coerente visão da pessoa, do mundo

e de Deus por meio da filosofia 105

3.3.4.4 As ciências humanas e da educação 105

3.3.4.5A "salesianidade" 106

3.3.5 Especialização e profissionalidade 107

3.3.6 Centros de estudo para a formação 108

3.3.7 Algumas indicações para promover a formação intelectual 110

Orientações e normas para a práxis 111

3.4 A dimensão educativo-pastoral 123

3.4.1 Formar para o Sistema Preventivo,

encarnação da missão salesiana 124

3.4.2 Formar para a Pastoral da Juventude Salesiana,

realização do Sistema Preventivo 126

3.4.3 Os valores e as atitudes próprios

da dimensão educativo-pastoral 127

3.4.3.1A predileção e presença entre os jovens,

sobretudo os mais pobres 127

3.4.3.2 A integração entre educação e evangelização 127

3.4.3.3 O sentido comunitário da Pastoral Salesiana 128

3.4.3.4 O estilo de animação 129

3.4.3.5 A perspectiva de uma pastoral orgânica

e a mentalidade de projeto 129

3.4.4 Algumas linhas de formação educativo-pastoral 130

3.4.4.1A qualificação educativo-pastoral 130

3.4.4.1.1 A escuta de Deus nas necessidades dos jovens 130

3.4.4.1.2 Atenção ao mundo da educação 130

3.4.4.1.3 A reflexão teológico pastoral e as orientações da Igreja 131

3.4.4.1.4 A assunção das orientações pastorais salesianas 131

3.4.4.1.5 A formação na experiência cotidiana da missão 131

3.4.4.2 As atividades pastorais durante a formação inicial 132

Orientações e normas para a práxis 134

Capítulo quarto: Linhas de metodologia formativa 136

4.1 Atingir a pessoa em profundidade 137

4.2 Animar uma experiência formativa unitária

segundo um projeto orgânico 139

4.3 Assegurar o ambiente formativo

e o envolvimento de todos os co-responsáveis 141

4.3.1 A pessoa do salesiano 142

4.3.2 A comunidade, ambiente da formação 144

4.3.2.1 A comunidade local 144

4.3.2.2 A comunidade formadora 146

4.3.2.3 Centro de estudos 148

4.3.2.4 A comunidade inspetorial 149

4.3.2.5 A comunidade mundial 150

4.3.3 Os co-responsáveis da formação 151

4.3.3.1Co-responsáveis em nível local 152

4.3.3.1.1O diretor 152

4.3.3.1.2 A equipe dos formadores 154

4.3.3.1.3 Os professores e os especialistas 157

4.3.3.1.4 A contribuição dos leigos 158

4.3.3.2 Co-responsáveis em nível inspetorial 160

4.3.3.2.1 O Inspetor com seu Conselho 160

4.3.3.2.2 O Delegado e a Comissão inspetorial para a formação 162

4.3.3.3 Coligação e colaboração em nível interinspetorial 164

4.3.3.4 Co-responsabilidade em nível mundial 166

4.4 Dar qualidade formativa à experiência cotidiana 167

4.4.1 A presença entre os jovens 167

4.4.2 O trabalho conjunto 168

4.4.3 A comunicação 169

4.4.4 O relacionamento interpessoal 169

4.4.5 O contexto sócio-cultural 170

4.5 Qualificar o acompanhamento formativo 171

4.5.1 O acompanhamento comunitário 172

4.5.2 O acompanhamento pessoal 173

4.6 Dar atenção ao discernimento 178

4.6.1 O discernimento, dimensão permanente

da experiência salesiana 178

4.6.2 O discernimento durante a formação inicia 179

4.6.3 O discernimento em algumas circunstâncias particulares 183

Orientações e normas para a práxis 184

SEGUNDA PARTE

O ITINERÁRIO FORMATIVO SALESIANO

Capítulo quinto: O processo formativo salesiano 195

5.1 "Um processo formativo que dura toda a vida" 195

5.2 Características do processo formativo 198

5.2.1 Processo personalizado 198

5.2.2 Processo comunitário 199

5.2.3 Processo unitário e diversificado 199

5.2.4 Processo contínuo e gradual 200

5.2.5 Processo inculturado 200

Orientações e normas para a práxis 201

Capítulo sexto: O pré-noviciado 205

6.1 Natureza e finalidade 205

6.2 A experiência formativa 206

6.2.1 A dimensão humana 207

6.2.1.1As condições físicas e de saúde 207

6.2.1.2 Conhecer-se e fazer-se conhecer 207

6.2.1.3 Uma afetividade serena 208

6.2.1.4 A capacidade de relacionamento 208

6.2.1.5 O sentido de responsabilidade 209

6.2.1.6 A retidão de consciência e a abertura à realidade 209

6.2.2 A dimensão espiritual 210

6.2.3 A dimensão intelectual 211

6.2.4 A dimensão educativo-pastoral 212

6.3 Algumas condições formativas 212

6.3.1 Uma experiência comunitária 212

6.3.2 Os formadores: um orientador 212

6.4 O discernimento e a admissão ao noviciado 213

Orientações e normas para a práxis 214

Capítulo sétimo: O noviciado 218

7.1 Natureza e finalidade 218

7.2 A experiência formativa 219

7.2.1 A dimensão humana 219

7.2.2 A dimensão espiritual 219

7.2.2.1 A configuração a Cristo na perspectiva do Da mihi animas 219

7.2.2.2 A assimilação do carisma salesiano

e a identificação com o Fundador 220

7.2.2.3 A experiência de vida fraterna 221

7.2.2.4 Iniciação à oração que abraça toda a vida 221

7.2.3 A dimensão intelectual 222

7.2.4 A dimensão educativo pastoral 223

7.3 Algumas condições formativas 224

7.3.1 A comunidade e o ambiente 224

7.3.2 O mestre dos noviços e os formadores 225

7.4 Discernimento e admissão à primeira profissão 226

7.4.1 Tempo de discernimento 226

7.4.2 A profissão temporária 227

Orientações e normas para a práxis 227

Capítulo oitavo: O pós-noviciado 234

8.1 Natureza e finalidade 234

8.2 A experiência formativa 235

8.2.1 A dimensão humana 235

8.2.2 A dimensão espiritual 236

8.2.3 A dimensão intelectual 237

8.2.3.1Os estudos 237

8.2.3.1.1As ciências filosóficas 238

8.2.3.1.2 As ciências humanas e da educação 238

8.2.3.1.3 O mistério cristão e a educação da fé 238

8.2.3.1.4Os estudos salesianos 239

8.2.3.2Outros estudos 239

8.2.3 O currículo dos salesianos coadjutores 240

8.2.4 A dimensão educativo-pastoral 241

8.3 Algumas condições formativas 242

8.3.1 O ambiente242

8.3.1.1 Comunidade formadora 242

8.3.1.2 A coligação com outras comunidades 244

8.3.2 Os formadores 244

8.3.3 A colaboração interinspetorial 245

Orientações e normas para a práxis 246

Capítulo nono: O tirocínio 248

9.1 Natureza e escopo 248

9.2 A experiência formativa 249

9.2.1 A dimensão humana 249

9.2.2 A dimensão espiritual 249

9.2.3 A dimensão intelectual 250

9.2.4 A dimensão educativo-pastoral 251

9.3 Algumas condições formativas 252

9.3.1 A comunidade 252

9.3.2 A guia formativa e o empenho pessoal do tirocinante 253

9.3.3 O Inspetor 254

Orientações e normas para a práxis 255

Capítulo décimo: A formação específica 257

A formação específica do salesiano coadjutor

10.1 Natureza e escopo 257

10.2 A experiência formativa 258

10.2.1 A dimensão humana 259

10.2.2 A dimensão espiritual 259

10.2.3 A dimensão intelectual 260

10.2.3.1 O estudo da teologia 260

10.2.3.2 Os estudos salesianos 260

10.2.3.3 A educação no campo social 261

10.2.3.4 A preparação profissional 261

10.2.4 A dimensão educativo-pastoral 261

10.3 Algumas condições formativas 262

A formação específica do salesiano presbítero

10.4 Natureza e escopo 263

10.5 A experiência formativa 264

10.5.1 A dimensão humana 265

10.5.2 A dimensão espiritual 266

10.5.3 A dimensão intelectual 268

10.5.3.1 O estudo da teologia 269

10.5.3.2 Perspectiva salesiana e disciplinas salesianas 270

10.5.4 A dimensão educativo-pastoral 271

10.5.4.1 Aspectos que se devem cultivar 271

10.5.4.2 O exercício dos ministérios e do diaconato 272

10.5.4.2.1 O leitorado e o acolitado 272

10.5.4.2.2 O diaconato 273

10.6 Algumas condições formativas 274

Orientações e normas para a práxis 276

Capítulo onze:

A preparação para a profissão perpétua 283

11.1 Natureza e finalidade 283

11.2 A experiência formativa 286

11.3 Algumas condições formativas 286

Orientações e normas para a práxis 287

Capítulo doze: A formação permanente 290

12.1 Natureza e finalidade 291

12.2 A experiência formativa 292

12.2.1 A dimensão humana 293

12.2.2 A dimensão espiritual 294

12.2.3 A dimensão intelectual 294

12.2.4 A dimensão educativo-pastoral 295

12.3 A atenção a algumas situações de vida 296

12.3.1 As fases da vida 297

12.3.1.1 Os primeiros anos de plena inserção

no trabalho educativo e pastoral 297

12.3.1.2 Os anos da plena maturidade 298

12.3.1.3 A idade avançada 300

12.3.2 Algumas circunstâncias particulares 301

12.4 A animação da formação permanente 302

12.4.1 Em nível pessoal 302

12.4.2 Em nível local 304

12.4.3 Em nível inspetorial 306

12.4.4 Em nível interinspetorial 310

Orientações e normas para a práxis 311

ANEXOS

Anexo n. 1: O Diretório inspetorial - seção formação 317

1Natureza do Diretório 317

2Conteúdo do Diretório 318

2.1No que diz respeito ao processo formativo

2.2Pelo que diz respeito às fases formativas em particular 321

3Avaliação do Diretório inspetorial - seção formação 322

Anexo n. 2: O Projeto inspetorial da formação 324

1Planejamento da formação 324

2O Diretório e o Projeto 324

3O Projeto inspetorial de formação 325

3.1Natureza e escopo 325

3.2Elaboração, estrutura e conteúdos 326

4Projeto da comunidade formadora local 328

5Projeto, comunidade e equipe de formação 329

Anexo n. 3: Linhas orientadoras

para a organização dos estudos 330

1Notas introdutórias 330

2A organização 332

2.1O pré-noviciado 332

2.1.1Orientações para as disciplinas salesianas 332

2.1.2A área do mistério cristão 333

2.1.3Alguns aspectos culturais 333

2.2O noviciado 333

2.2.1Orientações para as disciplinas salesianas 334

2.2.2A área do mistério cristão 334

2.2.3As ciências do homem e da educação. 335

2.3O pós-noviciado 335

2.3.1Orientações sobre as disciplinas salesianas 335

2.3.2Ciências filosóficas, ciências do homem e da educação 336

2.3.3A área do mistério cristão 339

2.4A formação específica do salesiano coadjutor 340

2.4.1Orientações para disciplinas salesianas 340

2.4.2A área do mistério cristão 341

2.4.3Outros âmbitos 341

2.5A formação específica do salesiano presbítero 341

2.5.1Orientações para as disciplinas salesianas 342

2.5.2A área das disciplinas teológicas 343

Anexo n. 4: Documentos eclesiais e salesianos

sobre a formação 346

Índice analítico 353

Abreviações e siglas

ACGAtos do Conselho Geral

ACSAtos do Conselho/Capítulo Superior

CConstituições

cân.Cânon do Código de Direito Canônico

CECCongregação para a educação católica

Cf. cf.Confira, confronte, compare

CGCapítulo Geral

CGECapítulo Geral Especial

CICCodex Iuris Canonici

CIVCSVA Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica

GRISCongregação para os Religiosos e os Institutos Seculares

DSMO Diretor Salesiano. Um ministério para a animação e o

governo da comunidade local, Roma 1986

Ib.Ibidem

ISML'Ispettore Salesiano. Un ministero per l'animazione e il go‑

verno della comunità ispettoriale, Roma 1987

MBMemorie Biografiche di S. Giovanni Bosco

MuRMutuae Relationes. Critérios e diretrizes sobre as relações

entre os Bispos e os Religiosos na Igreja, Congregações para os Bispos e Congregação para os Religiosos e os Institutos Seculares, 1978

OTOptatam Totius — Vaticano II

PCPerfectae Caritatis — Vaticano II

PDVPastores Dabo Vobis. Exortação Apostólica Pós-sinodal,

João Paulo II, 1992

PIPotissimum Institutioni. Orientações sobre a formação nos
Institutos Religiosos, Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, 1990

POPresbyterorum Ordinis — Vaticano II

RRegulamentos gerais

RFISRatio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis, Congrega‑

zione per l'educazione cattolica, 1985

SaCSacerdotalis Coelibatus, Carta Encíclica, Paulo VI, 1967

SCSacrosanctum Concilium — Vaticano II

VCVita Consecrata. Exortação Apostólica Pós-sinodal, João

Paulo II, 1996

Decreto de promulgação

Somos chamados a ser discípulos do Senhor Jesus, testemunhas do Reino e missionários dos jovens, vivendo a experiência carismática que o Espírito Santo suscitou na Igreja por meio de Dom Bosco.

A formação à vida religiosa apostólica salesiana encontra no documento normativo "A formação dos Salesianos de Dom Bosco. Princípios e normas" e em "Critérios e normas de discernimento vocacional salesiano. As admissões", que o complementam, uma linha diretiva segura. A Ratio, na verdade, "expõe e desenvolve de maneira orgânica e didática o conjunto dos princípios e normas da formação que se encontram nas Constituições, nos Regulamentos e em outros documentos da Igreja e da Congregação" (R 87).

O CG24 pediu uma revisão e atualização da Ratio promulgada em 1985 (cf CG24 147). Ao fazer tal pedido, o Capítulo tomou em consideração: as orientações da Igreja sobre a vida consagrada e o ministério sacerdotal emanadas depois da publicação da èdição anterior, especialmente as exortações apostólicas Vita Consecrata e Pastores Dabo Vobis; os desafios da evangelização e da inculturação, de tanta incidência para uma vocação que se desenvolve em nível mundial e contextos diferentes; os novos acentos da experiência vocacional salesiana sublinhados pelos recentes Capítulos Gerais; a necessidade de dar uma resposta adequada às atuais exigências e aos problemas da formação. Reconheceram ao mesmo tempo os capitulares a validade substancial da configuração, dos critérios e das diretrizes da Ratio 1985 e sublinharam a necessidade de maior coerência operativa ao traduzir a Ratio em práxis formativa concreta.

Ao fazer a revisão, assumiu-se fielmente o empenho operativo estabelecido pelo CG24 e deu-se a devida atenção aos destaques e sugestões provenientes tanto das Inspetorias solicitadas a fazê-lo quanto dos expertos especificamente consultados.

Obtida, portanto, a aprovação do Conselho geral segundo o espírito do artigo 132 § 4 das nossas Constituições, com a autoridade que me é própria, promulgo por meio do presente Decreto, nesta data de 8 de dezembro de 2000, solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, "A FORMAÇÃO DOS SALESIANOS DE DOM BOSCO. PRINCÍPIOS E NORMAS", "Ratio Fundamentalis Institutionis et Studiorum", terceira edição, que deverá ser fielmente observada em toda a Congregação salesiana. Ela entrará em vigor segundo as normas do direito universal. Este mesmo ato de promulgação se estende ao texto de "CRITÉRIOS E NORMAS DE DISCERNIMENTO VOCACIONAL SALESIANO. AS ADMISSÕES", reposto em consonância com a Ratio.

A Ratio que ora lhes entrego é a expressão do ardente desvelo da Congregação pelo dom recebido e pela vocação de cada um dos seus membros; constitui para cada salesiano um convite a responder cotidianamente ao apelo de Deus "com o empenho de uma formação adequada e contínua" (C 96); ela urge a responsabilidade carismática de cada Inspetoria chamada a acompanhar e a sustentar a vocação de cada irmão nas diferentes situações e quadras da vida, e a sustentar a experiência salesiana das comunidades locais.

Confio a Maria Imaculada Auxiliadora este Documento fundamental para que a "Mestra de Dom Bosco" seja a inspiradora, o amparo e a guia da nossa formação, e nos ajude a percorrer, com alegria e renovada fidelidade à consagração apostólica pelos jovens, "o caminho da nossa santificação" (C 2) e da nossa realização em Cristo (cf. C 22).

Roma, 8 de dezembro de 2000.

P. Edmundo Vecchi

Reitor-Mor


A FORMAÇÃO SALESIANA

1 EM GERAL

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2 CAPÍTULO QUARTO

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3 CAPÍTULO SEXTO

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4 CAPÍTULO NONO

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5 CAPÍTULO DÉCIMO

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6 ORIENTAÇÕES E NORMAS PARA A PRÁXIS

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7 CAPÍTULO DOZE

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8 ANEXOS*

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9 ANEXO n. 1

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10 O Projeto inspetorial da formação582

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11 ANEXO N. 4

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12 Avaliações

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13 Deus

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14 Deus Pai

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15 Direção espiritual

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16 Diretor

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17 Discernimento

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18 Evangelização

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19 Leigos

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20 Participação

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21 Pastoral

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22 Pastor 30, 58, 128, 134, 138, 160, 178, 186, 188, 410, 446, 459, 467, 486

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23 Pedagogia

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24 Pessoa

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25 Pluralismo

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26 Pobres

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27 Projeto

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28 Qualificação

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29 Reitor-Mor

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30 Responsabilidade

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31 Salesiano presbítero

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32 Santidade

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