IN CAMMINO CON DON BOSCO


IN CAMMINO CON DON BOSCO



Parte III

Subsídio Litúrgico



  1. Orientações práticas

  2. Celebrações

    • Celebração de acolhida

Chegada, acolhida e posicionamento da urna

      • Celebração de entrega

Entrega da urna à comunidade que a recebe

  1. Momentos de oração

    • Dom Bosco encontra-se com as crianças

Momento de oração para crianças e pré-adolescentes

    • Dom Bosco encontra-se com os jovens

Vigília de oração com os jovens

    • Dom Bosco encontra-se com a comunidade educativa

Momento de oração com a comunidade educativa

































1 Orientações práticas

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1.1 Diretório sobre a piedade popular e a liturgia

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A fim de venerar da melhor maneira a urna de Dom Bosco no interior da liturgia convém ter, primeiramente, uma visão das orientações que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos dá sobre isso no Diretório da piedade popular e liturgia, publicado em 2002.

Recorda-se no número 229:

«é necessário instruir os fieis sobre a ligação existente entre as festas dos Santos e a celebração do mistério de Cristo. De fato, as festas dos Santos, referidas à sua íntima razão de ser, iluminam realizações concretas do plano salvífico de Deus e "proclamam as maravilhas nos seus servos"; as festas dos membros, os Santos, são definitivamente festas da Cabeça, Cristo».

O texto anterior a este subsídio litúrgico tem a finalidade de orientar cristologicamente a veneração da urna de S. João Bosco de modo que os fieis cheguem preparados ao encontro.

Durante a caminhada da Urna pode-se prever o acompanhamento de fieis, sobretudo no último trecho do caminho que une as comunidades hospitaleiras. A respeito disso, o Diretório recorda no número 247:

«Para que a procissão conserve o seu caráter de manifestação de fé, é preciso que os fieis sejam instruídos sobre a sua natureza sob o perfil teológico, litúrgico, antropológico.

Do ponto de vista teológico será preciso evidenciar que a procissão é sinal da condição da Igreja, povo de Deus em caminho que, com Cristo e no seguimento de Cristo, consciente de não ter morada permanente neste mundo (cf. Hb 13,14), marcha pelas estradas da cidade terrena para a Jerusalém celeste; sinal também do testemunho de fé que a comunidade deve dar ao seu Senhor nas estruturas da sociedade civil; sinal enfim da ação missionária da Igreja, que desde os inícios, segundo o mandato do Senhor (cf. Mt 28,19-20), se colocou em marcha para anunciar o Evangelho da salvação pelas estradas do mundo.

Do ponto de vista litúrgico será preciso orientar as procissões, mesmo as de caráter mais popular, para celebrações da Liturgia: apresentando o percurso de igreja a igreja como caminho da comunidade que vive no mundo para a comunidade que habita nos céus; providenciando que seja realizada sob a presidência eclesiástica, para evitar manifestações destituídas de respeito e degenerativas; estabelecendo um momento de oração inicial, na qual não falte a proclamação da Palavra de Deus; valorizando o canto, preferivelmente dos salmos, e a contribuição de instrumentos musicais; sugerindo trazer na mão velas acesas durante a caminhada; prevendo algumas paradas, que, pela sua alternância aos tempos de marcha, dão a imagem mesma do caminho da vida; concluindo a procissão com uma oração doxológica a Deus, fonte de toda santidade, e com a bênção dada pelo Bispo, ou presbítero ou diácono.

Enfim, do ponto de vista antropológico dever-se-á evidenciar o significado da procissão como "caminho feito em comum": envolvidos no mesmo clima de oração, unidos no canto, voltados para a única meta, os fieis se descobrem solidários uns com os outros, determinados a concretizar na caminhada da vida os compromissos cristãos amadurecidos na procissão».


Cada comunidade local verá como preparar esse momento de acordo com a distância, a participação popular e a oportunidade. Proporemos em seguida algumas celebrações iniciais e conclusivas que incluem o momento da procissão.

1.2 Disposição, ornamentação e veneração da urna

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A urna pode ser colocada num lugar lateral em relação ao altar ou, menos preferível, diante do altar; neste caso, dever ficar suficientemente separada do altar, para não lhe tirar a visão, pois ele representa Cristo. No momento da primeira acolhida pode ser colocada próxima do altar para a celebração da Eucaristia, mas depois seria melhor colocá-la em outro lugar mais adequado.

Quanto à ornamentação, convém manter certa sobriedade quanto às flores para não dar impressão de excessivo peso nem dar ideia de túmulo. Poder-se-ia colocar ao lado da urna duas frases, uma do Evangelho e outra de Dom Bosco, a fim de orientar para o tema do dom da vida. Na verdade, a relíquia orienta para o grão de trigo caído na terra e morto, do qual brotou uma vida nova.

Sobre a veneração o Diretório recorda na conclusão do número 237:

«As várias formas de devoção popular às relíquias dos Santos, como o beijo das relíquias, o ornamento com luzes e flores, a bênção dada com elas, levá-las em procissão, não excluído o costume de levá-las aos enfermos para confortá-los e valorizar o seu pedido de cura, devem ser feitas com grande dignidade e por um genuíno impulso de fé. Será preciso evitar, sobretudo, expor as relíquias dos Santos sobre a mesa do altar: ela é reservada ao Corpo e Sangue do Rei dos mártires».


Parece-nos correto o beijo das relíquias (se for compatível com a conformação da urna) e a incensação, prevista também no Diretório das Bênçãos nas bênçãos das imagens dos santos.


2 Celebrações

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2.1 Celebração de Acolhida

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É possível adaptar para acolher a urna, o Rito da Bênção da imagem de um santo tirada do Diretório das Bênçãos, utilizando o mesmo esquema. Sugerimos duas modalidades.

  1. Acolhida fora da Igreja com ingresso em procissão.

  2. Acolhida no interior da Igreja. Monito


Quanto à primeira celebração sugerimos prever estes momentos:


    • Saudação fora da Igreja

    • Exortação

    • Ingresso em procissão

    • Disposição

    • Incensação

    • Veneração


Propõe-se um esquema para a segunda celebração.


INÍCIO
Enquanto a urna entra em procissão, canta-se um canto adequado ou se faz uma pausa de recolhimento.


CANTO

As palavras do canto deveriam evidenciar as maravilhas que Deus operou no seu servo Dom Bosco. Os cantos sejam adequados à situação e à oportunidade.

DISPOSIÇÃO DA URNA

Lugar lateral em relação ao altar.


Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

R. Amém.


SAUDAÇÃO
O sacerdote cumprimenta os presentes com estas ou outras palavras adequadas, tiradas de preferência da Sagrada Escritura:


A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,

coroa de todos os santos,

o amor de Deus Pai

e a comunhão do Espírito Santo,

estejam convosco.


R. E contigo também.


ou de outro modo adequado.


EXORTAÇÃO INTRODUTÓRIA

O sacerdote, ou outro ministro idôneo, introduz o rito de acolhida com estas ou outras palavras semelhantes:


Caríssimos, o rito de acolhida que estamos para celebrar expondo à veneração do povo cristão a urna que contém relíquias insignes de S. João Bosco, dá, primeiramente, glória a Deus, fonte de toda santidade. Disponhamos os nossos corações para compreender o verdadeiro significado desta celebração.

Oferecendo as relíquias de S. João Bosco à devota atenção dos fieis, a Mãe Igreja quer pôr sob nossos olhos a efígie daquele que, guiado pelo Espírito Santo, seguiu a Jesus na vida e na morte, para que, elevando o olhar à cidade futura, possamos descobrir o caminho pelo qual os santos chegaram à perfeita união com Cristo. Os santos são amigos e herdeiros do Senhor Jesus, e nossos modelos. Amam-nos, socorrem-nos, intercedem por nós, em força do vínculo misterioso de comunhão entre os membros da Igreja peregrina no mundo e aqueles que já entraram na Jerusalém celeste.


ORAÇÃO

Rezemos.


Senhor nosso Deus,

em tua providência nos deste S. João Bosco,

pai e mestre dos jovens,

que trabalhou com zelo incansável,

sob a guia da Virgem Maria,

para o bem da Igreja.

Suscita também em nós a mesma caridade apostólica

que nos leve a buscar a salvação dos irmãos para te servir,

único e sumo bem.

Por nosso Senhor Jesus Cristo,

teu Filho, que é Deus,

e vive e reina contigo,

na unidade do Espírito Santo,

por todos os séculos dos séculos


R. Amém.


LEITURA DA PALAVRA DE DEUS

O leitor lê um ou mais textos da Sagrada Escritura, escolhendo-os de preferência entre os propostos no Lecionário do Missal Romano ou na Liturgia das Horas, tanto do Comum como do Próprio dos santos, intercalando às leituras um responsório adequado ou um momento de silêncio. Dê-se sempre um lugar de honra à leitura do Evangelho. Podem-se ler também os textos propostos em seguida.


1º Leitura: Ez 34,11-12.15-16.23-24.30-31.2 (1ª Leitura do próprio de S. João Bosco)


Sl 33,2-3. 4-5. 6-7. 8-9.10-11


R. Bendito seja o Senhor, glória dos seus santos.


Evangelho: Mt 18,1-6.10 (Evangelho do próprio de S. João Bosco)


HOMILIA


ORAÇÃO UNIVERSAL

Podem-se fazer estas ou outras orações, alternando entre crianças, jovens, educadores e famílias segundo a oportunidade. Podem-se utilizar também outras orações em forma de ladainha segundo o modelo das que estão no final da Liturgia das Horas, com a vantagem de a assembleia acompanhar melhor.


Nesta celebração em honra do Pai e Mestre da juventude, dirijamos, irmãos e irmãs, a nossa oração a Deus Pai, sempre pronto a acolher as invocações de seus filhos.


R. Ouvi, ó Pai, a nossa oração.


1. Pelo Papa, pelos bispos, sacerdotes e diáconos: para que anunciem o evangelho da verdade e da alegria com o testemunho generoso da própria vocação, rezemos.

2. Por todos os homens de boa vontade: para que o seu trabalho em vista de um mundo melhor seja fundado no amor desinteressado e generoso, rezemos.

3. Pelos Salesianos e pelas Filhas de Maria Auxiliadora: para que imitando S. João Bosco no dom total da vida a serviço dos jovens, saibam formar neles a verdadeira imagem do Cristo, rezemos.

4. Pelos jovens abandonados, marginalizados, sem ideais: para que encontrem em cada filho de S. João Bosco um amigo que os ajude a orientar a própria vida segundo o evangelho, rezemos.

5. Por aqueles que trabalham na educação cristã dos jovens: para que encontrem em seu santo Patrono um mestre e um guia no qual inspirar a própria missão, rezemos.

6. Por todos nós aqui reunidos diante da urna de S. João Bosco: para a exemplo do santo nos empenhemos por realizar todos os dias o ensinamento evangélico de amor e acolhida recíproca para sermos um dia acolhidos pelo Senhor, rezemos.

7. Outras intenções.


Segue a oração do Senhor
Pai nosso.


ORAÇÃO FINAL
O sacerdote, com os braços abertos, pronuncia esta oração:


Rezemos.


Ò Deus, fonte de toda graça e santidade, 

olha com amor para os teus fieis 

que acolheram esta relíquia insigne de S. João Bosco, 

amigo e herdeiro de Cristo, 

testemunha fiel do Evangelho: 

concede-nos experimentar a eficácia da sua intercessão 

junto ao trono da tua glória.

Por Cristo nosso Senhor.


R. Amém.


INCENSAÇÃO

O celebrante venera a urna com o incenso.

Após esta oração alguns jovens podem ornar simbolicamente a urna com flores e velas, ou com duas frases apropriadas, escolhidas uma do Evangelho e outra dos escritos do santo.


CONCLUSÃO
O sacerdote estende as mãos sobre os presentes e diz:

Deus, glória e alegria de seus servos fieis, 
que nos deu em S. João Bosco
um sinal da sua proteção, 

faça resplandecer a sua face sobre vós.

R. Amém.

A intercessão de S. João Bosco vos livre dos males presentes, 
e o seu exemplo vos estimule a viver segundo o evangelho, 
no serviço a Deus e aos irmãos.

R. Amém.

Possais gozar com Maria, rainha de todos os santos, 
da alegria e da paz da pátria, 
na qual a Igreja exulta eternamente 
pela comunhão gloriosa de todos os seus filhos.

R. Amém.

E a bênção de Deus onipotente,
Pai e Filho
X e Espírito Santo, 
desça sobre vós, e convosco permanece sempre.

R. Amém.


CANTO: Canto em honra de S. João Bosco.


2.2 Celebração de Entrega

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Esta celebração pode ser feita na conclusão da Eucaristia de ação de graças tirada do próprio de S. João Bosco. Após a oração pós-comunhão pode-se prever o seguinte esquema.


        • Exortação

  • Oração de ação de graças

  • Entrega da urna a quem a conduzirá ou a quem recebe para levar a outra comunidade.

  • Bênção final


ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO

Ó Pai, que nos reuniste

com este sacramento de salvação,

faz que imitemos a operosidade incansável

de S. João Bosco

no levar os jovens ao amor de Cristo, teu Filho,

fonte inesgotável de vida nova.

Ele vive e reina nos séculos dos séculos.


R. Amém.


EXORTAÇÃO

O sacerdote, ou outro ministro idôneo, introduz o rito de entrega.


ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS

Deus onipotente e eterno,

nós te agradecemos pelo dom de S. João Bosco,

pai e mestre da juventude.

Abençoa estes teus fieis

que se aproximaram com devoção das suas relíquias

pedindo a sua intercessão junto de Ti.

Livra-os de toda aflição de corpo e mente,

conserva-os na tua misericórdia aqui e em todos os lugares

e conserva-os na tua graça,

para que possam merecer alcançar a alegria do Paraíso.

Abençoa os que cuidam das relíquias

e todos os fieis que receberão a visita desta urna

para que, rezando a S. João Bosco

cheguem a Ti, ó Pai, que visitas o teu povo

e proclamas na vida dos teus santos as maravilhas

de nosso Senhor, Jesus Cristo.

Ele é Deus e vive e reina contigo,

na unidade do Espírito Santo,

pelos séculos do séculos.


R. Amém.


INCENSAÇÃO

O celebrante venera a urna com o incenso.


ENTREGA

O celebra cumprimenta os representantes da comunidade que receberá a urna do santo e convida-os a receber a bênção solene que os acompanhará ao longo do caminho.


BÊNÇÃO SOLENE

O Senhor que inspira todo bom propósito,

vos proteja sempre com a sua graça

e vos torne fieis às promessas do vosso batismo.


R. Amém.


Cristo, bom Pastor,

vos conceda servir os irmãos com alegria

a exemplo do nosso santo Fundador.


R. Amém.


A vós, que recebeis as relíquias insignes de S. João Bosco,

o Senhor conceda caminhar sempre na fé,

na esperança e no amor;

vos conserve e vos proteja

no caminho para a vossa comunidade.


R. Amém.


E a bênção de Deus onipotente,

Pai e Filho X e Espírito Santo,

desça sobre vós e convosco permaneça para sempre.


R. Amém.




3 Momentos de oração

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3.1 Dom Bosco encontra-se com as crianças

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INÍCIO

CANTO

Canto a Dom Bosco.


Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

R. Amém.


SAUDAÇÃO

Depois de ter pronunciado estas ou outras palavras, o sacerdote cumprimenta as crianças com palavras adequadas à circunstância, explicando o sentido dos gestos e da oração que está para fazer.


A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,

coroa de todos os santos,

o amor de Deus Pai

e a comunhão do Espírito Santo,

estejam convosco.


R. E contigo também.


[Pode-se inserir neste momento, se for oportuno, uma leitura simples do AT, por exemplo, sobre a infância do profeta Samuel, que faz perceber o chamado de Deus e a necessidade da escuta e da ajuda para entender o chamado. Pode-se inserir também um salmo repetitivo e simples. A narração pode ser também o motivo da homilia e o comentário existencial das leituras]


LEITURA DA VIDA DO SANTO

Pode-se escolher um trecho tirado da primeira parte do subsídio dedicado às crianças. Aconselha-se o parágrafo: "Um sonho que muda a vida", ou "O pequeno grande saltimbanco de Deus". Se o momento de oração for para pré-adolescentes pode-se escolher o parágrafo: "Um inconveniente providencial" ou: "A sociedade da alegria", tirado da segunda parte do mesmo subsídio.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Aclama-se o evangelho cantando o aleluia com um verso adequado à celebração.


Evangelho: Mt 18,1-6.10 (Evangelho do próprio de S. João Bosco ou outro)


HOMILIA


SINAL

Alguns jovens levam para diante da urna um vaso cheio de terra e um recipiente cheio de grãos de trigo. O sacerdote pronuncia, então, estas ou outras palavras. Se for oportuno, pode-se mudar o sinal.


Queridos jovens [crianças],

vocês ouviram como S. João Bosco esforçou-se, desde a infância, para colocar a sua vida à disposição dos outros por amor de nosso Senhor. Para fazer tudo que Jesus lhe pedia, fez muitos sacrifícios e o seu esforço produziu muitos frutos. Podemos dizer que Dom Bosco consumou-se de amor pelos outros.

Estes grãos de trigo também devem se sacrificar para crescer e produzir frutos: eles devem morrer na terra para se transformarem numa planta.

Nós também queremos viver para os outros como Joãozinho Bosco, e para ajudar-nos a manter este compromisso transforme-nos em grãos de trigo.

Cada um de nós plantará um grão na terra para nos lembrarmos de que para crescer e produzir frutos de amor é preciso esforçar-se com o coração e saber sacrificar-se.

Que S. João Bosco nos ajude a amar a nosso Senhor.


Enquanto as crianças plantam o grão de trigo pode-se cantar um canto adequado.


ORAÇÃO DOS FIEIS

Seria oportuno fazer que as crianças componham algumas orações simples para a ocasião e fazer com que as leiam sem referir-se a formulários próprios de adultos.


Segue a oração do Senhor 
Pai nosso


ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
O sacerdote, com os braços aberto, pronuncia esta oração de bênção:


Deus, fonte de toda graça e santidade, 

olha com amor para estes jovens [crianças]

que rezaram junto às relíquias de S. João Bosco, 

amigo e herdeiro de Cristo, 

testemunha fiel do Evangelho: 

concede-nos experimentar a eficácia da sua intercessão

junto ao trono da tua glória,

para sermos também nós

amigos do Senhor e produzirmos frutos de amor.

Por Cristo nosso Senhor.


R. Amém.


INCENSAÇÃO

O celebrante venera a urna com o incenso.

Depois desta oração, alguns jovens [crianças] podem ornar simbolicamente a urna com flores e velas, ou com duas frases apropriadas escolhidas uma do Evangelho e outra dos escritos do santo.


CONCLUSÃO
O sacerdote estende as mãos sobre os presentes e diz:

Deus, glória e felicidade dos seus servos fieis, 
que nos deu em S. João Bosco
um sinal do seu amor, 
faça resplandecer a sua face sobre vós.

R. Amém.

A intercessão de S. João Bosco ajude-os a ser bons,

o seu exemplo os leve a viver segundo o Evangelho,

a cultivar a amizade com Jesus e Maria,

para servir com amor a Deus e aos irmãos.


R. Amém.

Possam gozar com Maria, rainha de todos os santos,

da alegria e da paz do Paraíso.

R. Amém.

E a bênção de Deus onipotente, 
Pai e Filho
X e Espírito Santo, 
desça sobre todos, e permaneça com vocês para sempre.

R. Amém.

3.2 CANTO: Canto em honra de S. João Bosco.

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3.3 Dom Bosco encontra-se com a comunidade salesiana

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INÍCIO

CANTO

Canto a Dom Bosco.


Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:


Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

R. Amém.


SAUDAÇÃO

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,

coroa de todos os santos,

o amor de Deus Pai

e a comunhão do Espírito Santo,

estejam convosco.


R. E contigo também.


LEITURA DA VIDA DO SANTO

Pode-se escolher um trecho da primeira parte do subsídio dedicado aos adultos. Aconselha-se o parágrafo: "Contemplativo na ação", ou "Mamãe Margarida e a nova família". Podem-se escolher, conforme a oportunidade, alguns textos significativos das Memórias Biográficas, sobretudo as que se referem às graças extraordinárias concedidas ao santo.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Aclama-se o evangelho com o canto do Aleluia.


Evangelho: Mt 18,1-6.10 (Evangelho do próprio de S. João Bosco, ou outro à escolha)


HOMILIA


SINAL

Se for oportuno, pode-se pensar num sinal que ajude a compreender melhor a presença da urna. Pode-se entregar uma ficha que sintetize os elementos fundamentais do significado da peregrinação da urna, explicados mais difusamente na segunda parte deste subsídio, ou que tenha uma oração a Dom Bosco que evoque a oração de agradecimento composta para o rito de entrega. O sinal pode ser também omitido.


ORAÇÃO DOS FIEIS

Tiradas do formulário para adultos ou compostas para a ocasião.


Segue a oração do Senhor 
Pai nosso.


ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
O sacerdote, com os braços abertos, pronuncia esta oração de bênção:


Deus, fonte de toda graça e santidade, 

olha com amor para esta comunidade

que rezou junto a estas relíquias de S. João Bosco,

amigo e herdeiro de Cristo,

testemunha fiel do Evangelho:

concede-nos experimentar a eficácia da sua intercessão

junto ao trono da tua glória,

para sermos também nós

herdeiros do Senhor e produzir frutos de amor.

Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor.


R. Amém.


INCENSAÇÃO

O celebrante venera a urna com o incenso.

Depois desta oração, alguns jovens podem ornar simbolicamente a urna com flores e velas.


CONCLUSÃO
O sacerdote estende as mãos sobre os presentes e diz:

Deus, glória e alegria de seus servos fieis, 
que nos deu em S. João Bosco
um sinal da sua proteção, 

faça resplandecer a sua face sobre nós.

R. Amém.

A intercessão de S. João Bosco livre-os dos males presentes, 
e o seu exemplo leve-os a viver segundo o Evangelho, 
no serviço a Deus e aos irmãos.

R. Amém.

Possam gozar com Maria, rainha de todos os santos, 
da alegria e da paz daquela pátria 
na qual a Igreja exulta eternamente 
pela comunhão gloriosa de todos os seus filhos.

R. Amém.

E a bênção de Deus todo-poderoso
Pai e Filho
X e Espírito Santo, 
desça sobre todos e permaneça para sempre com vocês.

R. Amém.

3.4 CANTO: Canto em honra de S. João Bosco.

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3.5 Don Bosco encontra-se com os jovens: vigília de oração

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A organização deste momento depende muito da situação concreta em que se encontra. O contexto cultural é determinante como também a tipologia dos jovens que participarão da vigília. Neste caso não se propõe um rito detalhado, mas se apresentam alguns critérios gerais e algumas temáticas que podem ser tratadas.

Podem-se alternar estes momentos:

  • Canto

  • Leitura de salmos (que se refiram à vida de Dom Bosco)

  • Leituras de episódios da vida do santo

  • Leituras da Palavra de Deus (dando centralidade ao Evangelho)

  • Leituras de escritos do santo

  • Sinais

  • Audiovisuais: imagens projetadas, vídeo (tendo atenção para não sair do tema).


Sugere-se a possibilidade de organizar a vigília segundo um percurso temático. Eis alguns:


  • Dom Bosco guia espiritual

Pode-se usar o itinerário da ficha de reflexão para jovens e adultos. Podem-se inserir trechos nos quais Dom Bosco fala da importância dos seus guias tanto do Subsídio quanto das Memórias do Oratório. Alternar momentos de escuta a momentos de reflexão nos quais os jovens são convidados a interrogar-se segundo algumas questões que lhe são propostas.

  • Dom Bosco: a vida como missão

Pode-se usar ainda o itinerário da ficha de reflexão para jovens e adultos. Podem-se inserir trechos nos quais Dom Bosco fala da importância das opções em vista do futuro, do trabalho e do estudo de hoje que qualifica o apostolado cotidiano e prepara para a missão de amanhã.

  • Don Bosco projeta a vida

Pode-se usar o itinerário da ficha de reflexão para adolescentes e jovens. Tratar o tema do sacrifício, quem sabe com alguma leitura, tendo também presentes os parágrafos: “Um inconveniente providencial” e “Os anos do seminário”.

Se as condições forem favoráveis, de acordo com a oportunidade, pode-se pensar em inserir um momento de Adoração Eucarística como ponto alto do momento de oração, no qual se agradece a Cristo pelo dom de S. João Bosco e se elevam a Ele as orações por intercessão do santo.



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