Bosco|Leituras

31 de janeiro

São JOÃO BOSCO

presbítero

"Pai e Mestre da Juventude"

Fundador da Sociedade de São Francisco de Sales, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e dos Cooperadores Salesianos

Solenidade

A vida de São João Bosco foi marcada de modo ex­traordinário pelas intervenções da Providência e pela presença da Virgem Maria. Nascido em Castelnuovo d'Asti, no dia 16 de agosto de 1815, numa família de pobres camponeses, desde criança sentiu-se chamado a consagrar sua vida aos jovens. Ordenando-se sacer­dote em Turim, depois de anos de sacrificio, empregou todas as forças de sua exuberante natureza e do seu zelo incansável, em fundar obras educativas para a ju­ventude abandonada, para defender a fé do povo sim­ples ameaçada, e dar sua contribuição à evangelização dos povos de terras longínquas.

Confiou este imenso trabalho aos três ramos da sua Família: à Sociedade de São Francisco de Sales, ao Ins­tituto das Filhas de Maria Auxiliadora e à Associação dos Cooperadores Salesianos (1876), transmitindo-lhes, como segredo de êxito no trabalho, o tesouro do seu Sistema Preventivo: razão, religião e "amorevolezza"; sis­tema todo impregnado de caridade, nascida do encon­tro vivo com Jesus Cristo, especialmente na Eucaristia; da confiança ilimitada na Santíssima Virgem, e da fide­lidade à Igreja e seu magistério.

Morreu em Turim, aos 31 de janeiro de 1888. Foi inscrito no número dos santos por Pio XI, na Páscoa de 1934; no fim do ano centenário de sua morte o papa João Paulo II proclamou-o Pai e Mestre da Juventude (24 de janeiro de 1989).

Indulgência Plenária

I Vésperas

Hino

Agora, Senhor, cantamos os feitos do Santo dos jovens e nosso pai: inspire este canto o vosso Espírito, que lhe foi guia em toda a sua vida.

Para nós também enviastes um homem, que de João Batista o nome trazia, a testemunha da célica Luz, para que o mundo prossiga na fé.

Como soíeis chamar os profetas, desde menino o chamastes dos campos: sim, lá do céu, lavrador o quereis para cultivar as vossas campanhas.

E para que aprenda o custo das coisas, a que preço tudo se há de pagar: com suas mãos ele ganhe o seu pão; a pobreza há de ser sua escola.

Com mente pia, com ânimo grato, queremos, Senhor, cantar vossas obras, que desde os tempos antigos fazeis pra vossa Igreja e a glória do homem.

Com São João Bosco, também nós cantamos hinos de glória a vós, Pai e Senhor; louvamos vosso Filho com o Espírito, enquanto esperamos o Reino. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Do pó Deus te elevou

e te fez sentar entre os grandes do seu povo.

Salmos e Cântico do Comum dos Santos.

Ant. 2 Por teu intermédio

o Senhor deu pão aos famintos, aos órfãos um pai, aos jovens um amigo.

Ant. 3 Deus suscitou-te na Igreja para o louvor e glória da sua graça para revelar aos jovens o seu amor.

Leitura breve2Ts 2, 13-17

Quanto a nós, devemos continuamente dar graças a Deus por vossa causa, irmãos amados do Senhor, pois Deus vos escolheu desde o começo, para serdes salvos pelo Espírito que santifica e pela fé na verdade. Deus vos chamou para que, por meio do nosso evangelho, alcanceis a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. As­sim, portanto, irmãos, ficai firmes e conservai firme­mente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta. Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou em sua graça e nos proporcionou uma consolação eterna e feliz esperança, animem os vossos corações e vos confirmem em toda a boa ação e palavra.

Responsório

R.0 Senhor o amou *e o cumulou de honra. R.0 Senhor o amou *e o cumulou de honra.

V. Ele o revestiu com sua glória *e o cumulou de hon­ra. Glória ao Pai.

R.0 Senhor o amou.

Cãntico evangélico

Ant. Até o meu último suspiro será pela minha juventude.

Ou

Ant. Meu filho, observa os preceitos do teu pai,

não desprezes o ensinamento da tua mãe, mas guarda-os sempre em teu coração.

Preces

A nossa fé recebe encorajamento pelo testemunho dos santos, sinais da presença do Espírito na Igreja. Uni­dos em oração, invoquemos o Pai, fonte de toda santi­dade:

S• Senhor, fazei crescer em nós a fé, a esperança e a caridade!

Senhor, vós que suscitastes na vossa Igreja S. João Bosco como pai e mestre da juventude:

  • concedei-nos amar os jovens e dedicar com alegria a nossa vida em favor deles.

Vós, que concedestes ao Santo dos jovens unir a operosidade incansável a uma intensa vida de ora­ção:

  • assisti-nos com a força do vosso Espírito para que no trabalho apostólico permaneçamos sempre unidos a Vós.

Vós, que quisestes que os pais fossem sempre os primeiros e principais educadores dos próprios fi­lhos:

  • que eles encontrem em Vós a força e a alegria para serem sempre conscientes da grandeza de sua mis­são.

Vós, que destes ao nosso Fundador a Virgem Maria como mãe e Mestra:

  • concedei aos membros da Família Salesiana confiar na sua ajuda e experimentar sempre a sua presença materna.

Aos que morreram depois de terem gasto o melhor de suas energias em favor da educação dos jovens se­gundo o carisma salesiano:

  • concedei a felicidade plena e a luz eterna.

(intenções livres)

Pai Nosso ...

Oração como nas Laudes

Invitatório

Ant.

Na festa de São João Bosco louvemos o Senhor nosso Deus.

Oficio das Leituras

Hino

Para ti, Dom Bosco, começa a subida ao Calvário, segundo estas palavras de Mamãe Margarida: "Rezar Missa, ó meu filho, é começar a sofrer".

Assim, sentado nas ervas do prado, ensinavas dizendo: "Sois felizes...", mas, sob os pés, toda a relva morria; morriam até as profundas raizes...

"Decisivo aquele dia, meninos; foi o dia do maior desafio": "Por seu amor, logo foi atendidol" Assim sempre foi a grande aventura...

Só faltava tua mãe pra seguir-te...; devia vender as últimas coisas; a subida chegava ao seu final: "filhos e filhas a profetizar".

Com mente pia, com ânimo grato, queremos, Senhor, cantar vossas obras, que, desde os tempos antigos, fazeis pra vossa Igreja e a glória do homem.

Com São João Bosco, também nõs cantamos hinos de glória a vós, Pai e Senhor; louvamos vosso Filho e o Espírito, enquanto esperamos o Reino. Amém.

Salmodia

Ant. 1 O Senhor deu-lhe sabedoria e prudéncia e um coração grande como a areia que está nas praias do amar.

Salmos do Comum dos Santos.

Ant. 2 Acreditou contra toda esperança, e tornou-se pai de muitos povos.

Ant. 3 Confiou no Senhor, praticou o bem;

pós em Deus a sua alegria.

V. Escutarás da minha boca a palavra, R. e transmita-la-ás aos teus irmãos.

Primeira leitura

lTs 1,2-6; 2,7-9a.10-12

ResponsõriolTs 3,12-13a.; 4,2

R. O Senhor vos faça crescer e ser ricos em amor mútuo para com todos, como é o nosso amor para convosco * para confirmar os vossos corações numa santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai.

V. Vós conheceis quais as normas que vos demos da parte do Senhor Jesus. *para confirmar os vossos cora­ções numa santidade irrepreensível, perante Deus, nos­so Pai.

Segunda leitura

Do "Plano de Regulamento para o Oratório masculino de São Francisco de Sales" (1854), escrito por São João Bosco, presbítero.

(Ed. P. Braido et Alii, Scritti pedagogici e spirituali, Roma, 1987, 41-44, passim)

Uma nova maneira de evangelizar os jovens

"[...] para reunir os filhos de Deus que andavam dispersos" Po 11, 52). As palavras do santo Evange­lho que nos mostram que o Divino Salvador desceu do céu à terra para reunir todos os filhos de Deus, dispersos pelas diversas partes da terra, parece-me que se possam aplicar à juventude dos nossos dias. Esta porção mais delicada e mais preciosa da socieda­de humana, sobre quem se fundam as esperanças de um futuro feliz, não é por si mesma, de índole mã. Tirando o desinteresse dos pais, o ócio, o encontro com colegas maus, a que estão sujeitos nos dias festi­vos, torna-se coisa muito fácil insinuar em seus ten­ros corações os princípios da ordem, dos bons costu­mes, do respeito, da religião; porque, se acontece que às vezes já estão estragados naquela idade é mais por falta de reflexão do que por maldade.

Estes jovens têm grande necessidade de uma mão benéfica, que se interesse por eles, que os eduque, que os guie para a virtude, que os afaste do vício. A dificul­dade está no encontrar uma maneira de reuni-los, de poder conversar com eles, de educá-los.

Esta foi a missão do Filho de Deus; isto somente a santa religião pode fazer. Mas esta religião, que é eter­na e imutável em si, que foi e será sempre, em todos os tempos, a mestra dos homens, contém uma lei tão per­feita que sabe amoldar-se às necessidades dos tempos e adaptar-se às diversas índoles dos homens.

Entre os meios para difundir o espírito da religião nos corações incultos e abandonados estão os Oratóri­os. Os Oratórios são lugares onde a juventude se diver­te em agradável e honesta recreação, depois de ter par­ticipado das sagradas funções da igreja.

O auxilio que me deram as autoridades civis e ecle­siásticas, o zelo com que muitas pessoas me vieram ao encontro com bens temporais e com seu trabalho, sem dúvida, são sinais das bênçãos do Senhor e da aceita­ção pública de todos.

Eu não pretendo ditar leis nem preceitos; meu es­copo é expor as coisas que são realizadas no Oratório masculino de São Francisco de Sales em Valdocco; e a maneira com que são realizadas.

Talvez alguém encontre expressões que pareçam in­sinuar que eu estou procurando glória e honra; não acre­ditem. O meu desejo é só descrever as coisas como real­mente aconteceram e como se encontram no presente momento.

Quando me dediquei a esta parte do sagrado minis­tério era minha intenção fazer todos os meus trabalhos para a maior glória de Deus e em favor das almas; era minha intenção esforçar-me para fazer bons cidadãos nesta terra, para que um dia fossem dignos habitantes do céu. Deus me ajude a continuar assim até o meu último respiro".

ResponsórioCf Cl 3,17; 1Cor 16,14

R. Tudo aquilo que fizerdes em palavras e obras, seja tudo em nome de nosso Senhor Jesus Cristo * dando graças por Ele a Deus Pai.

V. Tudo entre vós se faça na caridade de Cristo, *por Ele dando graças a Deus Pai.

ou

Das "Cartas" de São João Bosco, presbítero

(Carta de 9 de junho de 1867; Epistolãrio,
Turim 1959, I, 473-475)

O seguimento de Cristo na Sociedade Salesiana

O primeiro objetivo da nossa Sociedade é a santifica­ção de seus membros. Por isso ao entrar deve cada de­sembaraçar-se de qualquer outro pensamento ou preocu­pação. Quem entrasse para gozar uma vida tranqüila, pros­seguir comodamente os estudos, libertar-se da autoridade paterna ou eximir-se da obediência aos superiores, esta­ria objetivando um fim desvirtuado que não seria mais o Segue-me do Salvador, pois visaria à própria utilidade tem­poral, não ao bem da alma. Os apóstolos foram elogiados pelo Salvador e foi-lhes prometido um reino eterno, não por terem abandonadao mundo, mas porque, abandonan­do-o, dispunham-se a segui-lo nas tribulações, como de

fato aconteceu, consumindo a própria vida nas fadigas, na penitência e nos sofrimentos, padecendo depois o mar­tírio.

Tampouco tem um bom fim quem entra ou permanece na Sociedade convencido de ser a ela necessário. Gravem todos bem na mente e no coração: a começar pelo Superi­or Geral até ao último dos sócios, ninguém é necessário à Sociedade. Somente Deus deve ser seu chefe, o patrão absolutamente necessário. Por isso os membros da Socie­dade devem dirigir-se ao seu chefe, ao seu verdadeiro patrão, ao remunerador, a Deus, e por amor dele é que cada um deve entrar na Sociedade; por amor dele deve trabalhar, obedecer, abandonar quanto possuía no mun­do, para, no fim da vida, poder dizer ao Salvador que esco­lheu como modelo: "Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?" (Mt 19,27).

"Quem quiser ser meu discípulo, diz o Salvador, siga-me com a oração, com a penitência, e especialmente re­negue-se a si mesmo, tome a cruz das tribulações diárias e me siga". Mas até quando segui-lo? Até a morte, e, se preciso for, até à morte de cruz.

É o que faz na nossa Sociedade quem consome as suas forças no sagrado ministério, no ensino ou outro exercício sacerdotal, até mesmo numa morte violenta de cárcere, exílio, ferro, água, fogo. Depois de sofrer ou mor­rer com Jesus Cristo na terra, irá gozar com Ele no céu.

O sócio que entra com estas boas disposições deve mostrar-se sem pretensões e aceitar com prazer qualquer trabalho que lhe for confiado. Magistério, estudo, traba­lho, pregação, confissão, na igreja ou fora dela; as ocupa­ções mais baixas devem ser assumidas com alegria e pron­tidão de ânimo, porque Deus não olha a qualidade do car­go, mas a finalidade de quem o exerce. Portanto, todos os encargos são igualmente nobres, porque igualmente meri­tórios aos olhos de Deus.

Que Deus cumule de bênçãos a vós e vossos traba­lhos, e a graça do Senhor santifique as vossas ações e vos ajude a perseverar no bem.

ResponsórioCf 2Cor 13,11; Fl 4,7

R. Estai atentos, procurai a perfeição, vivei na paz. * E o Deus da paz e do amor estará convosco.

V. A paz de Deus que supera toda inteligência, guarda­rá os vossos corações em Cristo Jesus. * E o Deus da paz e do amor estará convosco.

ou

Da Carta "Juvenum Patris" de João Paulo II, papa

(AAS 80 [1988] 969-987)

São João Bosco, "Pai e Mestre da Juventude"

São João Bosco acreditava ter recebido do Senhor, pela intervenção da Virgem Maria, uma vocação especi­al e ser assistido e guiado quase que pela mão, na realização de sua missão. Sua resposta foi tal que a Igre­ja apresentou-o oficialmente aos fiéis como modelo de santidade.

A sua estatura de Santo coloca-o, com originalida­de, entre os grandes Fundadores de Institutos religio­sos na Igreja. Ele sobressai em muitos aspectos: é inici­ador de uma verdadeira escola de nova e atraente espi­ritualidade apostólica; é o promotor de uma especial devoção a Maria, Auxiliadora dos Cristãos e Mãe da Igre­ja; é a testemunha de um leal e corajoso sentido eclesi­al, manifestado através de delicadas mediações nas, en­tão, difíceis relações entre a Igreja e o Estado; é o após­tolo realista e prático, aberto às contribuições das no­vas descobertas; é o organizador zeloso das Missões com sensibilidade verdadeiramente católica; é, por excelên­cia, o exemplo de um amor preferencial pelos jovens, especialmente pelos maís necessitados, para o bem da Igreja e da sociedade; é o mestre de uma eficaz e genial práxis pedagógica, deixada como dom precioso que se deve guardar e desenvolver.

É este intercâmbio entre "educação" e "santidade" que delineia o aspecto característico da sua figura: ele é um "educador santo", inspira-se num "modelo santo" ­Francisco de Sales - é discípulo de um "mestre espiri­tual santo"- José C6;fasso -, e sabe formar entre seus jovens um "educando santo"- Domingos Sãvio.

Para São João Bosco, fundador de uma grande Família espiritual, pode-se dizer que o traço peculiar de sua "genialidade" está ligado àquela práxis educa­tiva que ele mesmo chamou de "sistema preventivo". Este representa, de certo modo, o resumo de sua sa­bedoria pedagógica e constitui a mensagem profética que ele deixou aos seus e a toda a Igreja, recebendo atenção e reconhecimento da parte de numerosos educadores e estudiosos da pedagogia.

O cerne do seu ensinamento permanece; a pecu­liaridade do seu espírito, as suas intenções, o seu estilo, o seu carisma não desaparecerão, porque ins­pirados na transcendente pedagogia de Deus.

Na Igreja e no mundo a visão educativa integral, que vemos encarnada em João Bosco, é uma pedago­gia realista da santidade. Urge recuperar o verdadei­ro conceito de "santidade", como componente da vida de cada fiel. A originalidade e a audácia da proposta de uma "santidade juvenil" são intrínsecas à arte edu­cativa deste grande Santo, que pode ser justamente definido como "mestre da espiritualidade juvenil". O seu segredo particular foi o de não frustrar as aspira­ções profundas dos jovens (necessidade de vida, de expansão, de alegria, de liberdade, de futuro) e, ao mesmo tempo, de levá-los gradual e realisticamente, a experimentar que só na "vida da graça", isto é, na amizade com Cristo, se realizam plenamente os ide­ais mais autênticos.

ResponsórioCf Fl 3,17; 4,9; cf. 1Cor 1,10; 10,31

R. Tomai-vos meus imitadores: o que aprendestes, recebestes e ouvistes e vistes em mim, é o que deveis praticar *E o Deus da paz estará convosco.

V. Exorto-vos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cris­to, a fazer tudo pela glória de Deus. * R.E o Deus da paz estará convosco.

Hino Te Deum

Oração como nas Laudes

Landes

Hino

Como o vento que sopra onde quer, corres Dom Bosco por todas as ruas. Um sopro novo te traz os meninos, a quem, cantando, anuncias o Reino.

Livre, caminhas de aldeia em aldeia e nunca te basta uma só casa: de Pentecostes sinal tu te tornas, como profeta pra todos os teus.

Mas sempre se encontra alguém que tem medo de gente livre, de jovens serenos: e, mesmo quando tu crés e tu amas, são difíceis as estradas do Reino.

Agora que estás na glória, ó pai, e vês o mar de vidas que salvaste, dize quão pequeno é o preço pago e como compensa o fato de dar.

Com mente pia, com ãnimo grato, queremos, Senhor, cantar vossas obras, que desde os tempos antigos fazeis pra vossa Igreja e glória do homem.

Com São João Bosco também nós cantamos hinos de glória a vós, Pai e Senhor; louvamos vosso Filho com o Espírito, enquanto esperamos o Reino. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Glória e louvor a Vós,

Deus e Senhor de meus pais, que me destes sabedoria, humildade e força.

Salmos e Cântico do I Domingo

Ant. 2 Louvai o nosso Deus com danças,

cantai-Ihe ao som do tambor e da harpa. Aleluia!

Ant. 3 Concedei-lhes alegria plena na vossa presença; e ele proclama aos jovens as vossas bem-aventuranças.

Leitura breveHb 13, 17.20.21

Obedecei aos vossos lideres e segui suas orientações, porque eles cuidam de vós como quem há de prestar contas. Que possam fazé-Io com alegria, e não com quei­xas, que não seriam coisa boa para vós. O Deus da paz, que fez subir dentre os mortos aquele que se tornou, pelo sangue de uma aliança eterna, o grande pastor das ovelhas, nosso Senhor Jesus, vos torne aptos a todo bem, para fazerdes a sua vontade; que ele realize em nós o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao qual seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém!

Responsório

R. O Senhor é meu pastor, *não me falta coisa alguma. O Senhor é meu pastor, não me falta coisa alguma.

V. Em verdes pastagens me faz repousar, não me falta coisa alguma. Glória ao Pai.

R. O Senhor é meu pastor, não me falta coisa alguma. Cântico evangélico

Ant. Bem-aventurados os humildes, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

Preces

Bendigamos a Deus Pai que chamou S. João Basco a anunciar o Evangelho da alegria. Na sua lembrança, rezemos:

R. Abençoai, Senhor, o vosso povo!

Pai Santo, em S. João Bosco manifestastes a vossa predileção pelos jovens e pobres:

  • ajudai-nos a reconhecer neles o rosto de Cristo vos­so Filho e a servi-los com verdadeira caridade pasto­ral.

Fizestes de S. João Bosco um apóstolo dos sacra­mentos da Eucaristia e da Reconciliação:

  • fazei que saibamos conduzir os jovens a essas fontes seguras de vida e de graça.

Abristes a mente e o coração de S. João Bosco aos grandes horizontes da Igreja:

  • concedei-nos espírito missionário e criatividade apos­tólica para a construção do vosso Reino.

Na vossa Providência destes a S. João Bosco sereni­dade e confiança nas dificuldades da vida:

concedei-nos confiar totalmente na vossa ajuda e per­severar com fidelidade no vosso serviço.

Em S. João Bosco destes à vossa Igreja uma imagem viva de Jesus Bom Pastor:

  • fazei que não se perca nenhum daqueles que confiastes à nossa missão de educadores.

(intenções livres)

Pai Nosso ... Oração

Senhor, nosso Deus, suscitastes São João Bosco, para dar aos adolescentes um pai e mestre, e quisestes que ele, com o auxílio da Virgem Maria, trabalhasse para o bem da vossa Igreja. Inspirai-nos o mesmo amor que nos leve a procurar a salvação de nossos irmãos e ir­mãs, fia-vos servir totalmente a Vós. Por NSJC...

II Vésperas

Hino

Dom mosco, ainda sonham os teus filhos

  • mesmo sonho sonhado por ti: homem de Deus, todo igual a José,

  • sonhador pra todos os irmãos.

Cheio de angústia, no sonho tu vias, antes, uma imensa e triste planície; "depois imensas cidades fervendo, jovens e povos, e casas ruindo;

gente brigando, jogando pedradas,

e tu querendo saber o que fosse.

`Vai junto deles!" uma voz tu ouviste.

Sim, foi a Mãe, respondendo-te em sonho:

"Vai e entrega-te já a este trabalho"! Assim mais doce há de ser a fadiga, sem cães "griggios" para te defender, pois o sonho de novo se realiza.

Com mente pia, com ânimo grato, queremos, Senhor, cantar vossas obras, que desde os tempos antigos fazeis para vossa Igreja, pra glória do homem.

Com São João Bosco também nós cantamos hinos de glória a vós, Pai e Senhor: louvamos vosso Filho e o Espírito, enquanto esperamos o Reino. Amém

Salmodia

Ant. X A Minha alegria está no Senhor: escutem os humildes e se alegrem.

Salmos e Cântico do Comum dos Santos.

Ant. 2 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; sábio é aquele que lhe permanece fiel.

Ant. 3 Ó Senhor, sois grande e admirável, em todos os vossos santos.

Leitura breve1Cor 13, 4-8a.13

A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniqüida­de, mas regozija-se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade

Responsório

R. Na boca do justo *palavras de sabedoria. R. Na boca dos justos, palavras de sabedoria.

V. No seu coração a lei de Deus; *palavras de sabedo­ria. Glória ao Pai.

R. Na boca dos justos, palavras de sabedoria.

Cântico evangélico

Ant. Pelas vossas almas

gastarei com alegria toda a minha vida.

Preces

Unidos na caridade de Cristo, ao término deste dia de festa, apresentemos a Deus Pai os nossos desejos e es­peranças. Digamos:

H. Protegei esta vossa família, Senhor!

Senhor nosso Deus, por meio de S. João Bosco fizestes surgir na vossa Igreja novas famílias religio­sas:

  • fazei que nela floresçam a vida evangélica e o teste­munho profético.

Vós que inspirastes o nosso Fundador a convidar tantos operários para a salvação da juventude:

  • suscitai novas vocações e conservai unida a nossa Família Salesiana.

Vós que quisestes que todos os povos chegassem consciência da verdade:

  • por intercessão da Virgem Maria, abençoai e tornai fecundo o trabalho dos missionários do Evangelho.

Vós que conservastes S. João Bosco como formador e educador dos jovens, especialmente dos mais pobres e abandonados:

  • no caminho que traçastes para cada um de nós, daí-nos imitar a sua sabedoria pedagógica.

Vós que chamastes para junto de Vós a tantos ir­mãos e irmãs que ofertaram a própria vida para dila­tar o vosso Reino:

concedei-lhes o prêmio prometido ao servo bom e fiel.

(intenções livres)

Pai Nosso ...

Oração como nas Laudes