Constituições|Parte|1

CONSTITUIÇÕES SALESIANAS



PROÊMIO


O livro da Regra é para nós salesianos o testamento vivo de Dom Bosco. Ele nos diz: «Se me amastes no passado, continuai a amar‑me no futuro mediante a observância exata das nossas Constituições».1

O Pe. Miguel Rua, primeiro sucessor de Dom Bosco, repete‑nos: ‑ Quando o nosso Pai enviou seus primeiros filhos para a América, quis que a fotografia o representasse no meio deles no ato de entregar ao Pe. João Cagliero, chefe da expedição, o livro das Constituições, como se dissesse: «Quereria eu mesmo acompanhar‑vos, mas o que não posso fazer pessoalmente, estas Constituições farão. Guardai‑as como tesouro preciosíssimo!»2


1 MB XVII, 258.

2 cf. Don Rua, L 1.12 1909.





Primeira Parte


OS SALESIANOS DE DOM BOSCO NA IGREJA




IA SOCIEDADE DE SÃO FRANCISCO DE SALES


«Eu mesmo irei em busca de minhas ovelhas e cuidarei delas... Farei surgir para elas um pastor único... Ele as apascentará e lhes servirá de pastor» (Ez 34,11.23).



1A ação de Deus na fundação e na vida da nossa Sociedade

Com sentimento de humilde gratidão, cremos que a Sociedade de S. Francisco de Sales não nasceu apenas de projeto humano, mas por iniciativa de Deus.1 Para colaborar na salvação da juventude, «a porção mais delicada e preciosa da sociedade humana»,2 o Espírito Santo, com a maternal intervenção de Maria, suscitou S. João Bosco. Formou nele um coração de pai e mestre, capaz de doação total: «Prometi a Deus que mesmo meu último alento seria para meus pobres jovens».3

Para prolongar no tempo a sua missão, guiou‑o na criação de várias forças apostólicas, sendo a primeira delas a nossa Sociedade.

A Igreja reconheceu nisso a ação de Deus, sobretudo ao aprovar as Constituições e proclamar santo o Fundador.

Desta presença ativa do Espírito haurimos a energia para a nossa fidelidade e o apoio da nossa esperança.

1 cf. MO, 16.

2 MB II, 45.

3 MB XVIII, 258.



2Natureza e missão da nossa Sociedade

Nós, Salesianos de Dom Bosco (SDB), formamos uma comunidade de batizados que, dóceis à voz do Espírito, intentam realizar numa forma específica de vida religiosa o projeto apostólico do fundador: ser na Igreja sinais e portadores do amor de Deus aos jovens, especialmente aos mais pobres.

No cumprimento desta missão, encontramos o caminho da nossa santificação.



3Nossa consagração apostólica

Nossa vida de discípulos do Senhor é uma graça do Pai que nos consagra1 com o dom do seu Espírito e nos envia para sermos apóstolos dos jovens.

Com a primeira profissão religiosa oferecemo‑nos a nós mesmos a Deus para caminhar no seguimento de Cristo e trabalhar com Ele na construção do Reino. Missão apostólica, comunidade fraterna e prática dos conselhos evangélicos são elementos inseparáveis da nossa consagração, vividos num único movimento de caridade para com Deus e para com os irmãos.

A missão dá a toda a nossa existência o seu tom concreto, especifica a tarefa que temos na Igreja e determina o lugar que ocupamos entre as famílias religiosas.

1 cf. LG 44.



4Forma da nossa Sociedade

Nossa sociedade é composta de clérigos e leigos que vivem a mesma vocação em fraterna complementaridade.

Somos reconhecidos na Igreja como Instituto religioso clerical, de direito pontifício, dedicado às obras de apostolado.1

Inspirando‑se na bondade e zelo de S. Francisco de Sales, Dom Bosco deu‑nos o nome de Salesianos2 e indicou‑nos um programa de vida na máxima: «Da mihi animas, cetera tolle».3

1 cf. PC 8; CIC cân. 675,1.

2 cf. MB V, 9.

3 cf. MB XVII, 365, 366, 280.



5Nossa Sociedade na Família Salesiana

De Dom Bosco origina‑se vasto movimento de pessoas que, de várias maneiras, trabalham para a salvação da juventude.

Ele próprio, além da Sociedade de S. Francisco de Sales, fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e a Associação dos Cooperadores Salesianos que, vivendo no mesmo espírito e em comunhão recíproca, continuam a missão iniciada por ele, com vocações específicas diversas. Juntamente com esses grupos e outros nascidos posteriormente formamos a Família Salesiana.1

Por vontade do Fundador, temos nela particulares responsabilidades: manter a unidade do espírito e estimular o diálogo e a colaboração fraterna para mútuo enriquecimento e maior fecundidade apostólica.

Os Ex‑alunos fazem parte dela em razão da educação recebida. Sua pertença torna‑se mais estrita quando se comprometem a participar da missão salesiana no mundo.

1 cf. ASC, Progetto CG21, ms DB; MB XVII, 25.



6Nossa Sociedade na Igreja

A vocação salesiana situa‑nos no coração da Igreja e nos põe inteiramente a serviço da sua missão.

Fiéis aos compromissos que Dom Bosco nos transmitiu, somos evangelizadores dos jovens, especialmente dos mais pobres; cultivamos de modo particular as vocações apostólicas; somos educadores da fé nos ambientes populares, em particular com a comunicação social; anunciamos o Evangelho aos povos que não o

conhecem.

Contribuímos assim para edificar a Igreja como Corpo de Cristo, a fim de que, também por nosso intermédio, ela se manifeste ao mundo como «sacramento universal da salvação».1

1 LG 48; GS 45.



7Nossa Sociedade no mundo contemporâneo

Nossa vocação exige que sejamos intimamente solidários com o mundo e com sua história.1 Abertos às culturas dos países em que trabalhamos, procuramos compreendê‑las e acolhemos seus valores para encarnar nelas a mensagem evangélica.

As necessidades dos jovens e dos ambientes populares, a vontade de agir com a Igreja e em seu nome movem e orientam nossa ação pastoral para o advento de um mundo mais justo e mais fraterno em Cristo.

1 cf. GS 1.



8A presença de Maria em nossa Sociedade

A Virgem Maria indicou a Dom Bosco seu campo de ação entre os jovens e constantemente o guiou e sustentou1 sobretudo na fundação da nossa Sociedade.

Cremos que Maria está presente entre nós e continua a sua «missão de Mãe da Igreja e Auxiliadora dos Cristãos».2

Entregamo‑nos confiantes a Ela, a humilde serva na qual o Senhor operou coisas grandiosas,3 para nos tornarmos entre os jovens testemunhas do amor inexaurível do seu Filho.

1 cf. MB VII, 334; XVII, 258: XVIII, 439.

2 DB, Meraviglie della Madre di Dio, Torino 1868, p. 45; (OE XX, 237).

3 cf. Lc 1,48‑49.



9Padroeiros e Protetores da nossa Sociedade

Como membros da Igreja em caminho, sentimo‑nos em comunhão com os irmãos do reino celestial e necessitados de sua ajuda.1

Dom Bosco, além de confiar nossa Sociedade a Maria, constituída por ele padroeira principal,2 confiou‑a de modo especial a S. José e a S. Francisco de Sales, pastor zeloso e doutor da caridade.

Veneramos ainda como protetores particulares S. Domingos Sávio, sinal das maravilhas da graça nos adolescentes, e os demais membros glorificados da nossa Família.

1 cf. LG 49.

2 cf. C 1875, V, 6.




IIO ESPÍRITO SALESIANO


«O que aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes em mim, praticai‑o. E o Deus da paz estará convosco» (Fl 4,9).



10A caridade pastoral no centro do nosso espírito

Dom Bosco, sob a inspiração de Deus, viveu e nos transmitiu um estilo original de vida e de ação: o espírito salesiano.

Centro e síntese desse espírito é a caridade pastoral, caracterizada por aquele dinamismo juvenil que tão fortemente se revelava em nosso Fundador e nas origens da nossa Sociedade: é um ardor apostólico que nos faz buscar as almas e servir somente a Deus.



11O Cristo do Evangelho, fonte do nosso espírito

O espírito salesiano encontra seu modelo e fonte no próprio coração de Cristo, apóstolo do Pai.1

Na leitura do Evangelho somos mais sensíveis a certos traços da figura do Senhor: a gratidão ao Pai pelo dom da vocação divina a todos os homens; a predileção pelos pequenos e pelos pobres; a solicitude no pregar, curar, salvar por causa da urgência do Reino que vem; a atitude do bom Pastor que conquista com a mansidão e o dom de si; o desejo de reunir os discípulos na unidade da comunhão fraterna.

1 cf. LG 3; AG 3.



12União com Deus

Trabalhando pela salvação da juventude, o salesiano faz experiência da paternidade de Deus e reaviva continuamente a dimensão divina da própria atividade: «Sem mim nada podeis fazer».1

Cultiva a união com Deus, consciente da necessidade de rezar sem interrupção em diálogo simples e cordial com o Cristo vivo e com o Pai que percebe perto de si. Atento à presença do Espírito e tudo fazendo por amor de Deus, torna-se, como Dom Bosco, contemplativo na ação.

1 Jo 15,5.



13Sentido de Igreja

Do nosso amor a Cristo nasce inseparavelmente o amor à sua Igreja, povo de Deus, centro de unidade e comunhão de todas as forças que trabalham pelo Reino.

Sentimo-nos parte viva da Igreja e cultivamos em nós e em nossas comunidades uma renovada consciência eclesial. Expressamo-la na fidelidade filial ao sucessor de Pedro e ao seu magistério, e na vontade de viver em comunhão e colaboração com os bispos, o clero, os religiosos e os leigos.

Educamos os jovens cristãos a um autêntico sentido de Igreja e trabalhamos assiduamente para que ele cresça. «Todo sacrifício é pouco quando se trata da Igreja e do Papado», repete-nos Dom Bosco.

1 MB V, 577.



14Predileção pelos jovens

Nossa vocação é marcada por um dom especial de Deus, a predileção pelos jovens: «Basta que sejais jovens para que eu vos queira muito».1 Esse amor, expressão da caridade pastoral, dá sentido a toda a nossa vida.

Pelo bem deles oferecemos generosamente tempo, dotes pessoais e saúde: «Por vós estudo, por vós trabalho, por vós eu vivo, por vós estou disposto até a dar a vida».2

1 DB, Il Giovane Provveduto, Torino 1847, p. 7; (OE II, 187).

2 Don Ruffino, Cronaca dell'Oratorio, ASC 110, caderno 5, p. 10.



15A bondade salesiana

Enviado aos jovens por Deus que é «todo caridade»,1 o salesiano é aberto e cordial, pronto a dar o primeiro passo e a acolher sempre com bondade, respeito e paciência.

Seu afeto é o de um pai, irmão e amigo, capaz de criar correspondência de amizade: é a bondade tão recomendada por Dom Bosco.

Sua castidade e seu equilíbrio abrem-lhe o coração à paternidade espiritual e deixam transparecer nele o amor preveniente de Deus.

1 DB, Esercizio di divozione alla misericordia di Dio, Torino 1847, p. 81 (OE II, 151).



16Espírito de família

Dom Bosco queria que em seus ambientes cada qual se sentisse em casa. A casa salesiana torna-se uma família quando o afeto é correspondido e todos, irmãos e jovens, se sentem acolhidos e responsáveis pelo bem comum.

Em clima de confiança mútua e perdão quotidiano, experimenta-se a necessidade e a alegria de tudo compartilhar, e as relações se regem não tanto pelo recurso às leis quanto pelo movimento do coração e da fé.1

Esse testemunho desperta nos jovens o desejo de conhecer e seguir a vocação salesiana.

1 cf. MB XVII, 110.



17Otimismo e alegria

O salesiano não desanima diante das dificuldades, porque tem plena confiança no Pai. «Nada te perturbe»,1 dizia Dom Bosco.

Inspirando-se no humanismo de S. Francisco de Sales, acredita nos recursos naturais e sobrenaturais do homem, embora não lhe ignore a fraqueza.

Acolhe os valores do mundo e evita lamentar-se do tempo em que vive; conserva tudo o que é bom,2 especialmente quando agrada aos jovens.

Já que anuncia a Boa Nova, está sempre alegre.3 Difunde essa alegria e sabe educar à felicidade da vida cristã e ao sentido de festa: «Sirvamos ao Senhor em santa alegria».4

1 MB VII, 524.

2 cf. 1Ts 5,21.

3 cf. Fl 3,1.

4 DB, Il Giovane Provveduto, Torino 1847, p. 6; (OE II, 186).



18Trabalho e temperança

«O trabalho e a temperança farão florescer a Congregação»;1 a procura das comodidades e do conforto será, ao contrário, a sua morte.2

O salesiano entrega-se à sua missão com operosidade incansável, procurando fazer bem todas as coisas com simplicidade e medida. Sabe que com seu trabalho participa na ação criadora de Deus e coopera com Cristo na construção do Reino.

A temperança reforça-lhe a guarda do coração e o domínio de si, e o ajuda a manter-se sereno.

Não busca penitências extraordinárias, mas aceita as exigências diárias e as renúncias da vida apostólica: está pronto a suportar o calor e o frio, a sede e a fome, as fadigas e o desprezo, sempre que se trate da glória de Deus e da salvação das almas.3

1 MB XII, 466.

2 cf. MB XVII, 272.

3 cf. C 1875, XIII, 13.



19Criatividade e flexibilidade

O Salesiano é chamado a ter o sentido da realidade e está atento aos sinais dos tempos, convencido de que o Senhor se manifesta também nas urgências do momento e dos lugares.

Daí seu espírito de iniciativa: «No que é de vantagem da juventude periclitante ou serve para ganhar almas para Deus, eu corro para a frente até a temeridade».1

A resposta tempestiva a tais necessidades leva-o a seguir o movimento da história e a assumi-lo com a criatividade e o equilíbrio do Fundador, avaliando periodicamente a própria ação.

1 MB XIV, 662.



20Sistema Preventivo e espírito salesiano

Guiado por Maria que lhe foi Mestra, Dom Bosco viveu, no encontro com os jovens do primeiro Oratório, uma experiência espiritual e educativa a que chamou «Sistema Preventivo». Era para ele um amor que se doa gratuitamente, nutrindo-se da caridade de Deus que se antecipa a toda criatura com a sua Providência, segue-a com sua presença e salva-a com a doação da própria vida.

Dom Bosco no-lo transmite como modo de viver e trabalhar para comunicar o Evangelho e salvar os jovens, com eles e por meio deles. Impregna o nosso relacionamento com Deus, as relações pessoais e a vida de comunidade no exercício de uma caridade que sabe fazer-se amar.



21Dom Bosco, nosso modelo

O Senhor nos deu Dom Bosco como pai e mestre.

Nós o estudamos e imitamos, admirando nele a esplêndida harmonia de natureza e graça. Profundamente homem, rico das virtudes do seu povo, era aberto às realidades terrenas; profundamente homem de Deus, cheio dos dons do Espírito Santo, vivia «como se visse o invisível».1

Esses dois aspectos fundiram-se num projeto de vida fortemente unitário: o serviço dos jovens. Realizou-o com firmeza e constância, por entre obstáculos e canseiras, com a sensibilidade de um coração generoso. «Não deu passo, não pronunciou palavra, não pôs mão a empreendimento que não visasse à salvação da juventude... Realmente tinha a peito tão somente as almas».2

1 Hb 11,27.

2 Don Rua, L 24.8.1894.





IIIA PROFISSÃO DO SALESIANO


«Jesus lhes disse: Segui-me e farei de vós pescadores de homens. Imediatamente abandonaram as redes e se puseram a segui-lo» (Mc 1,17-18).



22Vocação pessoal do salesiano

Cada um de nós é chamado por Deus a fazer parte da Sociedade Salesiana. Para tanto recebe dEle dons pessoais e, respondendo fielmente, encontra o caminho da sua plena realização em Cristo.

A Sociedade reconhece-o em sua vocação e ajuda-o a realizá-la. Como membro responsável, ele coloca sua pessoa e os próprios dons a serviço da vida e da ação comum.

Cada vocação manifesta que o Senhor ama a Congregação, deseja-a viva para o bem da sua Igreja e não cessa de enriquecê-la com novas energias apostólicas.



23Sentido da nossa profissão

A profissão religiosa é um sinal do encontro de amor entre o Senhor que chama e o discípulo que responde, doando-se inteiramente a Ele e aos irmãos.

É uma escolha das mais altas para a consciência de quem crê, um ato que retoma e reconfirma o mistério da aliança batismal para sua expressão mais íntima e plena.

Obrigando-se publicamente perante a Igreja, mediante cujo ministério é mais intimamente consagrado ao serviço de Deus,1 o salesiano inicia uma vida nova, que se realiza num serviço de doação permanente aos jovens.2

Na profissão se expressa também o compromisso recíproco do professo que entra na Sociedade e desta que o acolhe com alegria.

1 cf. MR 8; LG 44.

2 cf. LG 44; PC 5; CIC, cân. 654.



24Fórmula da profissão

A fórmula da nossa profissão é a seguinte:

Deus Pai,

no dia do Batismo

me consagrastes a Vós.

Respondendo ao amor do Senhor Jesus,

vosso Filho,

que me chama a segui-lo mais de perto,

e guiado pelo Espírito Santo

que é luz e força,

eu, N. N., com plena liberdade

ofereço-me totalmente a Vós,

comprometendo-me a dar todas as minhas forças

àqueles a quem me enviardes,

especialmente aos jovens mais pobres,

a viver na Sociedade Salesiana

em fraterna comunhão de espírito e ação,

e a participar deste modo

na vida e na missão

da vossa Igreja.


Por isso,

na presença dos meus irmãos,

perante o N. N., Reitor-Mor

da Sociedade de S. Francisco de Sales,

(ou então: perante o ... que faz as vezes do Reitor-Mor

da Sociedade de S. Francisco de Sales)

faço voto para sempre

de viver obediente, pobre e casto,

segundo a via evangélica

traçada nas Constituições Salesianas.

A vossa graça, ó Pai,

a intercessão de Maria SS. Auxiliadora,

de S. José, de S. Francisco de Sales,

de S. João Bosco,

e os meus irmãos salesianos

me assistam todos os dias

e me ajudem a ser fiel.


Para os professos temporários:

Por isso,

na presença dos meus irmãos,

perante o N. N., Reitor-Mor

da Sociedade de S. Francisco de Sales,

(ou então: perante o ... que faz as vezes do Reitor-Mor

da Sociedade de S. Francisco de Sales)

tendo embora a intenção

de me oferecer a Vós por toda a vida,

segundo as disposições da Igreja,

faço voto por ... anos

de viver obediente, pobre e casto,

segundo a via evangélica

traçada nas Constituições Salesianas.

A vossa graça, ó Pai,

a intercessão de Maria SS. Auxiliadora,

de S. José, de S. Francisco de Sales,

de S. João Bosco,

e os meus irmãos salesianos

me assistam todos os dias

e me ajudem a ser fiel.


O Superior responde:

Em nome da Igreja e da Sociedade Salesiana recebo-te como a irmão comprometido por votos perpétuos (ou temporários) entre os Salesianos de Dom Bosco.



25A profissão, fonte de santificação

A ação do Espírito é para o professo fonte permanente de graça e apoio no esforço quotidiano para crescer no perfeito amor a Deus e aos homens.1

Os irmãos que viveram ou vivem em plenitude o projeto evangélico das Constituições são para nós estímulo e ajuda no caminho da santificação.

O testemunho desta santidade, que se realiza na missão salesiana, revela o valor único das bem-aventuranças e é o dom mais precioso que podemos oferecer aos jovens.

1 cf. PC 1.