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UMA VISÃO DA INSPETORIA DO URUGUAI
A PARTIR DOS ELENCOS DE PESSOAL DA SOCIEDADE
DE SÃO FRANCISCO DE SALES (1888 - 1910)
Antônio da Silva Ferreira
A publicação das cartas do P. Miguel Rua aos salesianos do Uruguai, Pa-
raguai e Brasil1 nos deu a oportunidade de conhecer um pouco melhor a im-
portância daquela Inspetoria para a história salesiana da América Latina. Pen-
samos então em completar os dados daquelas cartas com uma visão a partir
dos elencos do pessoal. Conhecendo embora a fragilidade da fonte, parece-
nos no entanto que os resultados a que se chegou sejam tais que justificam o
presente artigo. Restringimos nosso trabalho aos anos do reitorado do P. Rua
justamente para poder estabelecer um paralelo com as cartas publicadas.
Chegados ao Uruguai, os salesianos logo se encontraram rodeados de
um grupo de benfeitores a quem interessava o bem da Igreja naquela nação.
Por este motivo, favoreciam aos salesianos com auxílios materiais e morais e
os estimulavam para que tivessem sucesso nas suas iniciativas2.
As casas do Uruguai, porém dependiam da Inspetoria Americana, com
sede em Buenos Aires. Como esta inspetoria tivesse problemas um pouco sé-
rios do ponto de vista econômico, especialmente em relação ao colégio de S.
Nicolás de los Arroyos, não era raro que o P. Luís Lasagna, diretor de Villa
Colón, tivesse que enviar socorros financeiros ao Inspetor.
Isso desagradou aos benfeitores3. Comparado com a Argentina, o Uru-
guai era um país bastante pobre. E não viam com bons olhos que os sale-
sianos daqui tivessem que socorrer os de lá. Fizeram então pressão para que
se criasse uma inspetoria salesiana em Montevidéu, tornando-se assim inde-
pendente de Buenos Aires4. A decisão foi tomada aproveitando a permanência
do P. Lasagna e do P. Cagliero na Itália, durante o segundo capítulo geral, em
1880.
1 Pe. Miguel RUA, CARTAS Uruguai, Paraguai e Brasil. Barbacena, Centro Salesiano de
Documentação e Pesquisa 2002.
2 Cf carta Lasagna-Bosco de 04-10-1880, in Mons. Luigi LASAGNA, Epistolario, 1, n. 87.
3 Cf carta Lasagna-Rua de 05-10-1880, in Mons. Luigi LASAGNA, Epistolario, 1, n. 89.
4 Cf carta Rua-Lasagna de 28-11-1880, in Pe. Miguel RUA, CARTAS Uruguai, Paraguai e
Brasil, n. 2

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348 Antônio da Silva Ferreira
Em 1883 a Inspetoria do Uruguai se expandiu para o Brasil com a aber-
tura da casa de Niterói, seguida depois por aquelas de S. Paulo e Lorena5.
Quando Dom Bosco passou a melhor vida, a Inspetoria contava no Uruguai
com três casas e com uma capelania em La Paz. Os salesianos eram 46, dos
quais nove irmãos coadjutores, e os noviços 5, todos encaminhados para o sa-
cerdócio. Ao falecer o P. Rua, as casas eram 11 no Uruguai, além de duas no
Paraguai e duas no Rio Grande do Sul. Os salesianos eram 119, dos quais 30
irmãos coadjutores e os noviços eram 14, dos quais um noviço coadjutor.
Evolução das casas
Começa o nosso período com 3 casas: Villa Colón, Las Piedras e a paró-
quia e colégio do Rosário em Paissandu. Além delas, há a capela de La Paz, a
qual porém depende da casa de Las Piedras.
Em 1886 P. Lasagna compra, atrás da Igreja de S. Raimundo, um terreno
para o futuro colégio Dom Bosco de Paissandu. Este só vai ser aberto em
1891, mas como casa, naquele ano, depende da casa de Paissandu-Rosário.
Em Montevidéu, em 1889, abrira-se a casa do Sagrado Coração – atual Insti-
tuto João XXIII. Com ela, o número de casas no elenco passa a ser quatro.
1892 é o ano em que se funda o colégio S. Miguel de Mercedes. O vi-
gário da cidade, P. Arrôspide, desejava que fosse uma escola de estudos se-
cundários, mas por dificuldades diversas, o colégio contentou-se com o curso
elementar. Ao mesmo tempo, em Paissandu se dividiram as duas comuni-
dades, constituindo o colégio Dom Bosco uma comunidade independente.
Passou assim a Inspetoria a contar com seis casas.
No final desse ano, P. Luís Lasagna foi para a Europa, para o capítulo
geral. Voltou de lá como bispo titular de OEA-Trípoli. Durante sua per-
manência na Europa, o P. José Gamba fundara num terreno da Esplanada,
comprado em 1891, a casa dos Talleres Don Bosco, que vai depois ter um
grande desenvolvimento e tornar-se casa inspetorial. O elenco manterá para o
Uruguai o número de sete casas, de 1893 a 1897.
Nos anos de 1894 a 1897, não é citada a capela de La Paz. Ela vai ser re-
aberta em 18986. Em 1895 são ao invés citadas as capelanias junto às FMA e,
explicitamente, o encarregado do Oratório festivo de Villa Colón. Em 1897
figura já no elenco a casa de Assunção do Paraguai, aberta no ano anterior.
Em 1898, além da casa de Assunção, as casas passam a ser nove no Uruguai.
São contadas como casas autônomas a capela de La Paz, atendida desde
5 Neste trabalho, porém, não trataremos das casas do Brasil.
6 Cf carta Rua-Gamba de 27-04-1898, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai -
Brasil, n. 126.

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1880, e a escola agrícola do Manga, que os salesianos tinham recebido em
1892. Esse número de casas permanecerá estável até 1906. Nesse ano, tenta-
se a fundação da casa de Soriano, que dura apenas um ano.
Em 1905, transferira-se a casa de formação de Las Piedras para o
Manga. Casa e escola agrícola constituirão uma só comunidade até 1908.
Neste ano, o elenco apresenta 11 casas no Uruguai. No Manga, separa-se a
Escola Agrícola do estudantado teológico, criando para aquela uma nova
casa. Além disso, em 1907 fora aberto em Montevidéu o Colégio S. Francisco
de Sales.
No Paraguai, acrescenta-se a casa de Concepción em 1900. Em 1903 a
casa de Rio Grande, no Brasil, passa para a inspetoria do Uruguai e em 1904,
ainda no Brasil, funda-se a casa de Bagé.
O pessoal salesiano
Escrevendo ao P. Paulo Álbera em 1895, Dom Lasagna podia afirmar
que todas as casas salesianas do Uruguai tinham pelo menos seis salesianos7.
Com efeito, durante o período em estudo, o Uruguai se distingue pelo fato de
ter pessoal suficiente para suas necessidades. Durante a vida de Dom La-
sagna, os salesianos passam de 46 para 81. Os noviços são 5 em 1888 e 12
em 1895, passando por números bem maiores durante esses anos. Os aspi-
rantes, não obstante as dificuldades criadas pela lei dos conventos, vão de 10
para 54.
O tempo de inspetor do P. José Gamba se inicia com 77 salesianos que,
no final do período em estudo chegam a 119. Em 1901 se encontram no
elenco doze salesianos a menos que em 1900. Desses, apenas três deixaram a
congregação.
Os salesianos coadjutores constituem uns vinte por cento do pessoal da
inspetoria. Na distribuição do pessoal, chama a atenção a concentração de co-
adjutores nas casas de Villa Colón e dos Talleres Don Bosco. Tal fato se ex-
plica, talvez, pelo fato de que em Villa Colón havia a parte agrícola e que nos
Talleres as oficinas requeriam a presença dos mestres de ofício e ofereciam
uma boa oportunidade para a formação técnica dos aspirantes e jovens sale-
sianos. Tal concentração não se verifica quanto á escola agrícola do Manga.
Sendo os Talleres casa inspetorial, compreende-se que tenha sempre
7 “Le posso assicurare che le case di quest’Ispettoria sono assai meglio provviste che
quelle della Argentina, ma molto, molto meglio. Pigli in mano l’Elenco e vedrà che neppur una
ve n’ho che non sia composta di 6 salesiani almeno e generalmente col capitolo ben for-
mato[...]” (carta Lasagna-Álbera de 06-08-95, in Mons. Luigi LASAGNA, Epistolario, III, n.
642).

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350 Antônio da Silva Ferreira
uma relativa abundância de pessoal. Aliás, recomendava P. Rua ao P. Gamba:
“Todavia procure que a Casa Inspetorial seja sempre melhor provida que as
outras, devendo ser modelo”8.
Ainda com relação à distribuição do pessoal, escrevendo ao P. Álbera
em 1901, P. Rua recorda que as mudanças devem tender “ao aperfeiçoamento
dos salesianos (coisa a que devemos dar suma importância) e com tal aper-
feiçoamento tendem também à maior vantagem dessa população”9
Mas continuemos apresentando algumas particularidades dos elencos.
Em 1895 o elenco cita as capelanias das FMA. Em Villa Colón a capelania
das Irmãs contava, além do padre, com dois coadjutores. Isso devido à neces-
sidade de cuidar do amplo terreno de que elas dispunham. Ainda em 1895,
cita-se explicitamente o encarregado do Oratório festivo para a casa de Villa
Colón. Somente em 1910 encontraremos algo de semelhante: é indicado ex-
plicitamente o diretor do Oratório festivo da casa de Paissandu-Rosário.
A partir de 1896, os aspirantes deixam de figurar no elenco. A partir de
1900, os salesianos de votos perpétuos são apresentados separadamente dos
de votos temporários.
Em 1901 a Sagrada Congregação do Santo Ofício, com um decreto ex-
plícito, proibiu aos superiores salesianos que confessassem seus súditos. Por
isso, a partir de 1902 figuram no elenco os confessores de cada comunidade,
às vezes sacerdotes pertencentes a comunidades diferentes, para se poder
atender os requisitos exigidos para essa função.
A partir de 1903, surge no elenco a Comissão para examinar e dar pa-
recer sobre os pedidos de admissão ao noviciado e à profissão, de acordo com
o decreto Regulari Disciplinae. Nesse ano é ela constituída pelos diretores
das principais casas da inspetoria10.
8 Carta Rua-Gamba de 27-04-1898 in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai -
Brasil, n. 126. Desejava o P. Rua que as casas inspetoriais fossem como uma amostra de toda a
obra salesiana. Quando se pensava em quem colocar como inspetor do Brasil, sucedendo a Dom
Lasagna, ele pensa na casa de S. Paulo como casa inspetorial, porquanto “compreende também
as duas categorias dos nossos jovens, artesãos e estudantes”. E repete em outra carta: “por ser
casa omnímoda, isto é que compreende estudantes, aprendizes, Filhos de Maria, Oratório fe-
stivo, Escolas externas etc.” (Cf cartas Rua-Cagliero de 13.11.1895 e 06.01.1896, in Pe. Miguel
RUA, Cartas Uruguai - Paraguai - Brasil, nn. 74, 79). Por esse mesmo motivo, faz notar ao P.
Gamba a conveniência de admitir estudantes de curso secundário nos Talleres (Cf carta Rua-
Gamba de 26-02-1896, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai - Brasil, n. 90).
9 Carta Rua-Álbera de 03-01-1901, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai -
Brasil, n. 178.
10 São eles: P. Santiago Giovannini, diretor do colégio Dom Bosco de Paissandu; P.
Paulo Peruzzo, diretor dos Talleres Don Bosco; P. Guilherme Piani, diretor da casa de for-
mação de Las Piedras; P. Cirilo Ramírez, diretor da casa de Montevidéu-Sagrado Coração; P.
Juan Pedro Rodríguez, diretor de Mercedes; P. Pedro Rota, diretor de Villa Colón e P. Am-
brósio Turriccia, diretor de Assunção do Paraguai.

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A partir de 1905, figura no elenco o Conselho Inspetorial. Terminado o
Capítulo Geral de 1904, colocava-se assim em prática quanto recomendado
pelo P. Rua na carta circular de 19 de março de 1902: “Creio que no momento
deva ser objeto mais acurado de nossas fadigas e solicitudes o constituir o
Conselho Inspetorial [...] Mas para tudo isto julgo bem esperar ainda para que
se amadureça melhor a coisa e se procure o pessoal necessário, e por isso,
talvez será conveniente adiar a deliberação definitiva até o próximo Capítulo
Geral[...]”11.
A partir de 1906, o elenco apresenta como cargo estável, um Secretário
Inspetorial. Era também uma recomendação do P. Rua na carta circular do
Natal de 190212.
Presença dos salesianos formados no Uruguai na obra salesiana da América
É este um assunto que merece uma pesquisa específica, como se fez por
exemplo com os salesianos poloneses que trabalharam no exterior13. Desde
fundadores de obra salesiana em outras nações da América, – como Luís Cal-
cagno, – a inspetores, – como Carlos Peretto, Antônio Malan, Miguel Fo-
glino, Miguel Borghino, André Dell´Oca, – a diretores vários ou simples mis-
sionários, foram numerosos os salesianos formados no Uruguai que se dedi-
caram à educação da juventude, ao cuidado do povo cristão, às missões entre
os índios.
No período em estudo, P. Rua começa por indicar a Dom Cagliero as
responsabilidades que caberiam nesse setor à obra salesiana do Uruguai e da
Argentina: “Mas agora devemos animar-nos a enfrentar essas regiões partindo
da República Argentina e Uruguaia. Nosso Senhor nos abre outros horizontes
e nos chama à África e à Ásia. Será necessário que secundemos as chamadas
divinas que já foram prenunciadas ao nosso amado Pai Dom Bosco. Como
vê, vocês devem mesmo empenhar-se para fazer frente por si mesmos à Amé-
rica Meridional14.
Depois, ao longo dos anos, por mais de trinta vezes ele escreve ao P.
11 Lettere circolari di don Michele Rua ai Salesiani. Torino, Tip. S.A.I.D. “Buona
Stampa” 1910, p. 272.
São conselheiros o P. Paulo Peruzzo, diretor técnico da Escola Agrícola do Manga; o P.
Guilherme Piani, diretor da casa de formação do Manga; o P. Ricardo Pittini, diretor dos Tal-
leres Don Bosco e o P. Pedro Rota, diretor de Villa Colón.
12 Lettere circolari di don Michele Rua ai Salesiani, p. 292. O primeiro secretário inspe-
torial do Uruguai foi o P. Bernardino Haríspuru.
13 Cf Jan PIETRZYKOWSKI, Un secolo di presenza di salesiani polacchi fra gli emigranti.
Cenni storici, in RSS 34 (1999), 163-173.
14 Carta Rua-Cagliero de 27-10-1890, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai -
Brasil, n. 30.

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Gamba solicitando que envie pessoal em ajuda de outras regiões da América:
Paraguai, Mato Grosso, México, Patagônia, Chubut, Terra do Fogo, Chile,
Brasil, Equador, Peru. Escreve mesmo ao P. Gamba: “Espero que serão nume-
rosas as profissões dos Irmãos e as vestiduras dos noviços, já que essa inspe-
toria é destinada pela Providência a ser providência para outras nações”15.
Essa convicção fazia com que o P. Rua não abandonasse sua política de
pessoal nem mesmo diante da ameaça que pairava sobre as ordens e congre-
gações religiosas em vista do predomínio da corrente laicista no governo do
Uruguai16. Somente a necessidade de consolidar o estudantado teológico no
Manga em 1906 é que faz o P. Rua desistir, por aquela vez, de tal pedido17.
Uma inspetoria que vai bem
Não conseguimos encontrar as cartas enviadas ao P. Rua pelo P. Gamba
em seu tempo de inspetor. As respostas do P. Rua, no entanto nos sugerem um
ambiente bastante tranqüilo na inspetoria. A princípio o Superior crê que tal
impressão seja apenas fruto do otimismo do inspetor. Mas afinal acaba ren-
dendo-se à evidência dos fatos. Escreve, com efeito em 1906: “Congratulo-
me ainda com você pelo otimismo sobre o qual já lhe acenei. Quer dizer que
se apoia sobre a realidade e por isso é um louvor”18. Indicadores desse anda-
mento normal da inspetoria são o número de noviços e de profissões reli-
giosas, o crescente número de salesianos durante todo o período, a quase
ausência de casos que exijam uma intervenção dos superiores de Turim, o
bom andamento das casas, a boa acolhida por parte dos irmãos da palavra dos
superiores de Turim, sem contar os eventos de grande magnitude e reper-
cussão, como a ereção da igreja de Villa Colón em Santuário Nacional de
Maria Auxiliadora, por parte do Arcebispo de Montevidéu19.
15 Carta Rua-Gamba de 7 de março de 1903, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Para-
guai - Brasil, n. 229.
16 A respeito da política do presidente José Batlle y Ordóñez a respeito das ordens e con-
gregações religiosas, vejam-se as cartas Rua-Gamba de 19.09.1906 in Pe. Miguel RUA, Cartas
Uruguai - Paraguai - Brasil, n. 315 e Pittini-Álbera de 08-07-1912 in ASC F147 Uruguay.
17 Cf carta Rua-Gamba de 19 de setembro de 1906, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai -
Paraguai - Brasil, n. 315; carta Rua-Gamba de 4 de junho de 1906, in Pe. Miguel RUA, Cartas
Uruguai - Paraguai - Brasil, n. 308.
18 Carta Rua-Gamba de 21-10-1906, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai -
Brasil, n. 321; veja também as cartas Rua-Gamba n. 347 de 03-10-1907, n. 356 de 26-03-1908
e n. 358 de 16-06-1908 .
19 Carta Rua-Gamba de 19-05-1903, in Pe. Miguel RUA, Cartas Uruguai - Paraguai -
Brasil, n. 237 e nota (3).

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Anexos
Uruguai: casas e pessoal
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