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SDB-Moçambique
Visitadoria Maria Auxiliadora
Junho-Julho 2009 - n..º 111
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Aproxima-se, para nós, o mês de D. Bosco, em que celebramos o seu nascimento. Na
celebração dos 150 anos da fundação da congregação é uma ocasião para apresentar aos
jovens não apenas D. Bosco, mas também os jovens que com D. Bosco fundaram a congrega-
ção. Esses jovens são como que o modelo e as primícias daqueles que ao longo destes 150
anos fizeram caminho com ele, bebendo da sua experiência educativa e espiritual.
Não basta contar as histórias simpáticas da sua vida, que tem muitas, mas é necessário
apresentar a profundidade da alma de D. Bosco, as razões profundas que motivaram a sua
entrega aos jovens até ao último respiro. Aquilo que levou aquele grupo de jovens a superar a
relutância em ficar com D. Bosco, num tempo em que ser religioso não estava nada de moda,
mas pelo contrário nos jornais era até motivo de troça em artigos e caricaturas, foi o ser de D.
Bosco: a sua santidade simpática, simples e agradável que puderam experimentar de perto e
partilhar e, ao mesmo tempo, o seu compromisso com eles, de dar-lhes a vida e não reservar
nada para si.
A preocupação de D. Bosco foi de conduzir os jovens a Jesus, por isso no Oratório se
vivia a experiência de uma tensão espiritual forte, através dos sacramentos da Eucaristia e da
Reconciliação, da oração e de tantas outras ofertas que D. Bosco sabia inventar e propor para
que eles vivessem a amizade com Jesus. Hoje, vigílias, lectio divina, escola de oração, pro-
jecto pessoal de vida e tantas iniciativas que vão surgindo, dizendo-nos que felizmente, a
criatividade de D. Bosco continua nos seus filhos oferecendo propostas diversificadas aos
jovens.
Neste mês teremos presente a dimensão missionária de D. Bosco e da congregação,
conforme uma das orientações da reunião de Directores, depois da visita do conselheiro para
as missões. Essa dimensão pode ser um forte apelo aos jovens para se comprometerem numa
“cidadania activa pelo bem comum … em torno aos grandes desafios da vida, da pobreza, nas
suas variadas expressões, da evangelização, da paz, dos direitos humanos”, conforme propõe
o Reitor Maior na Mensagem aos jovens para 2009, que seria bom reler e trabalhar com os
próprios jovens.
A profissão perpétua do Carlos Ochoa e a ordenação sacerdotal do Eliseu e do Pedro
Meia, são também datas significativas que viveremos com os jovens. Estes nossos irmãos
fazem parte do grupo que, hoje com D. Bosco, fundam a congregação em Moçambique ao
oferecerem-se para ficarem com ele para sempre.
É uma ocasião para interpelar e propor aos jovens e adolescentes das nossas presen-
ças, com a mesma forma directa e clara de D. Bosco, a vocação exigente de seguir Jesus mais
de perto. Um dos frutos da celebração dos 150 anos da congregação, são as vocações para a
Igreja e para a Família Salesiana. Este mês, com a celebração da festa de D. Bosco, a profis-
são perpétua e as ordenações, a passagem dos noviços pelas casas, é uma oportunidade que
Deus nos oferece para colocar diante dos jovens metas altas.
Desejo, desde já, a todos os irmãos, membros da Família Salesiana e aos muitos cola-
boradores das nossas obras, que todas estes acontecimentos, nos façam crescer no conheci-
mento e no amor a D. Bosco e que ele nos entusiasme a todos cada vez mais na dedicação e
na vivência do da mihi animas.
P. Leal
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REUNIÃO DE DIRECTORES
Nos dias 2 e 3 de Junho reuniram-se os
Directores. Tarefa principal era a avaliação
intermédia do ano.
A reunião iniciou-se com a experiência da
lectio divina. Seguiu-se um tempo de for-
mação com a apresentação das orientações
para a formação, a nível da Região África
Madagáscar, produzidas pelo Dicastério da
Formação. Vimos as etapas que nos dizem
respeito: aspirantado, pré-noviciado, novi-
ciado e tirocínio. Foi uma boa oportunida-
de para acertar alguns critérios, em relação
a vocacionados e os objectivos que os can-
didatos devem atingir em cada etapa.
Relembraram-se os pontos importantes que
o conselheiro para as missões foi deixando
nos encontros nos diversos lugares por
onde passou e sobretudo nos encontros
com os irmãos em Tete e em Maputo.
Para a animação missionária considera-
ram-se importantes e realizáveis três pon-
tos:
1.Dentro da preparação da Festa de S.
João Bosco, dedicar uma semana à
dimensão missionária.
2.Valorizar o folheto Cagliero 11, a nível
da Comunidade.
3.Valorizar o dia 11 de cada mês.
Terminou-se o dia recordANDO as con-
clusões da última reunião de Directores
para encontrar e partilhar as estratégias
para a sua concretização.
O segundo dia foi dedicado a fazer a ava-
liação da realização do programa anual,
partindo dos objectivos principais. Pode-
mos dizer que a nível das casas há uma
boa sintonia com os objectivos.
Finalmente houve algumas comunicações,
da comissão de escolas, do escritório de
projectos sobre apadrinhamentos, da con-
tabilidade sobre a prestação de contas dos
projectos e da parte do provincial. O
ambiente da reunião foi sereno e de parti-
lha fraterna.
REUNIÃO CONJUNTA DOS CONSELHOS
SDB E FMA
No dia 17 de Junho reuniram-se em conjunto
os conselhos provinciais dos salesianos e das
salesianas, na sua segunda reunião deste ano.
Assuntos tratados:
- O nosso trabalho na luta contra o HIV/SIDA,
dado que as estatísticas mostram que os números de
infecções continuam a aumentar. Pediu-se aos res-
ponsáveis da pastoral de ambas as congregações
que em comum apresentassem alguma estratégia no
campo da educação e prevenção.
- No campo da pastoral foi comunicado que depois
de reflexão em conjunto salesianos e salesianas e
jovens, está pronto um documento de referência
para o MJS. Falou-se do Voluntariado nacional e
internacional. Foi manifestado o desejo de que este
tipo de actividade fosse feito em conjunto, sobretu-
do no que diz respeito a elaboração das linhas de
orientação e na formação e acompanhamento desta
realidade. Também se recordou que na reunião pas-
sada se tinha pedido aos responsáveis da pastoral
vocacional para estudarem as possibilidades e
modalidades de trabalho conjunto neste campo,
dado que em todas as nossas comunidades existem
rapazes e meninas.
- Sobre a família Salesiana informou-se sobre a
realização da primeira reunião do Conselho da
Família Salesiana, manifestando-se o desejo de que
as casas despertem para a responsabilidade para
com a Família Salesiana.
REUNIÃO DE COORDENADORES DE PASTORAL
Segundo o calendário anual da Visitadoria, reali-
zou-se o 2º encontro de Coordenadores de Pastoral
nos dias 18 e 19 de Junho. Participaram os salesia-
nos: Pe. Donatien (Matola); Pe. Miguel (Lhangue-
ne); Ir. António (Inharrime); Pe. Lucas (Matundo) e
o Pe. Bambo, Delegado de Pastoral Juvenil. Infe-
lizmente não foi possível estarem presentes todos
os Coordenadores de Pastoral Local. Contudo, os
que estiveram presentes, deram o seu máximo pelo
progresso e dinamismo pastoral da Visitadoria de
Moçambique. No primeiro dia os trabalhos come-
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çaram com a oração inicial e as palavras de
saudação pelo Pe. Leal. E depois de breve par-
tilha da realidade pastoral das casas iniciámos
em conjunto a revisão do Manual de Formação
Humana do primeiro ano. Este trabalho pro-
longou-se até ao final do dia. No dia seguinte,
fizemos a última revisão do documento
“Modelo Pastoral de oratórios e centros juve-
nis”.
Está a fazer-se um trabalho de reflexão entre
os conselhos SDB e FMA sobre o trabalho
conjunto em vários âmbitos da Pastoral Juve-
nil, tais como a Pastoral Vocacional, Volunta-
riado, Oratórios e Centros Juvenis. Foram
também comunicados os novo calendário da
formação de animadores da zona Sul: 12 a 14
de Junho; 28 a 30 Agosto e 26 a 27 de Setem-
bro.
Ir. António, Sdb
VISITA AOS IRMÃOS DE ANGOLA E CURA-
TÓRIO
De 5 a 11 de Junho o provincial realizou a
visita a Angola para visitar os irmãos pos-
noviços e para a reunião do curatorium. A
visita foi uma oportunidade para encontros
pessoais com cada irmão e para visitar alguma
obra, entre elas o pré-noviciado no Dondo e a
nova obra para jovens retirados da rua, levada
por voluntários.
Os pós-noviços são ao todo 20 sendo 7 de
Moçambique e 13 de Angola. Os estudos
no Instituto são exigentes e os salesianos
tem por companheiros muitos leigos com
os quais confrontam, não só experiências
de vida, mas também os estudos.
Estão bem empenhados na pastoral, alguns
com experiências exigentes em locais difí-
ceis com o é o Bairro da Lixeira ou o Mota
com crianças de rua. O Instituo está na
fase de aprovação, através da Universidade
Católica de Angola, ficando como uma
Unidade Orgânica da mesma.
ENCONTRO VOCACIONAL
Nos dias 19-21 de Junho, foi realizado em
Moamba o primeiro campo vocacional
2009. Foi num fim-de-semana que decor-
reu este campo vocacional. Os jovens
vocacionados dos ambientes salesianos
chegaram sexta-feira a tarde e sábado de
manhã. Eram no total 20 jovens que vieram das
seguintes casas: 2 de Inharrime, 4 de Matola, 3
de Namaacha, 2 de São José de Lhanghene, 4
de Moamba 4 e 5 da Unidade7.
Neste campo foram tratados os temas seguin-
tes: Sábado de manhã, o Pe. André falou sobre
os sacramentos de iniciação evidenciando o
sacramento da confissão na vida do vocaciona-
do. Na parte da tarde o Pe. Fernando falou
sobre os valores humanos evidenciado o valor
de veracidade na vida do vocacionado. Domin-
go, os vocacionados iniciaram o dia com a Lec-
tio Divina seguida do tema do irmão Nelito,
que falou da dinâmica do grupo na caminhada
vocacional. As 11h00, o Pe. Fernado presidiu a
missa na capela da comunidade onde participa-
ram os vocacionados com alguns pré-noviços.
As actividades foram enceradas depois do
almoço.
O tempo foi curto, mas o encontro foi muito
rico no conteúdo, na apresentação, na partici-
pação, nas celebrações e nos convívios. Os
vocacionados aproveitaram bem do encontro
por que os temas eram de grande interesse. E
deram uma boa impressão do que foi o encon-
tro: gostaram muito dos temas, das metodolo-
gias, das celebrações e dos convívios. Espera-
mos que a experiência deste campo vocacional
os ajude no crescimento humano e cristã de fé
e no discernimento vocacional. Todos voltaram
para as casas felizes de ter feito uma boa expe-
riência vocacional. Continuamos a acompanhar
estes jovens rezando com eles e por eles.
FORMAÇÃO DE ANIMADORES
Teve lugar nos dias 12 a 14 de Junho a primei-
ra formação de animadores de grupos juvenis
da zona sul de Moçambique. Participaram cer-
ca de 73 jovens animadores em três níveis dife-
rentes. Eles fazem parte das casas salesianas de
Namaacha (Fma e Sdb), Matola (Sdb), Infulene
(Fma), Jardim (Sdb e Fma), Unidade 7, Lhan-
guene (Sdb), Moamba (Sdb) e comunidade
cristã de Tenga.
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Na noite da Sexta-feira o Pe. Fabrizio,
ecónomo da Moamba, deu-nos um belís-
simo testemunho da vida de São João Bos-
de leitura do CG 26 para iluminar a vida do
salesiano tirocinante.
O grupo sentiu-se acolhido de forma simpática
e familiar pela comunidade que nos fez partici-
par da sua vida e acção pastoral.
co. Nós jovens do MJS ficamos surpreen-
didos e entusiasmados pela maneira sim-
ples, profunda e contagiante de como ele
falava de Dom Bosco. Valeu. Os temas do
1º nível foram: “Maturidade humana do
animador”, “Igreja”; “Vocação espiritual
do animador”. Para o 2º nível: “A moral
cristã”; “Antigo Testamento”; “A comuni-
cação em grupo”. Para o 3º nível
“Desenvolvimento do Acto catequético”;
“Psicologia evolutiva”, “A vocação
eclesial do animador”
Estiveram presentes a Ir. Ivone Zandamela
e os três 3 voluntários portugueses nesta
formação: João Torrado, Suely Galvão e
Sara Ferreira.
Agradecemos de coração o sentido de per-
tença dos nossos jovens líderes do MJS.
Apreço especial aos Coordenadores de
Pastoral Local, aos nossos Formadores e a
Comunidade salesiana da Moamba pelo
acolhimento e hospedagem.
ENCONTRO DE TIROCINANTES
Nos dias 25 e 26 de Junho, os quatro tiro-
cinantes rumaram para Inharrime os , onde
se já se encontrava o António e o Bélgio,
que embora não seja propriamente tiroci-
nante participou também do encontro.
Acompanhavam o encontro o P. Kalonji
como responsável da comissão de forma-
ção e o P. Leal.
Para além da experiência da lectio divina,
da partilha de como cada um está a viver o
tirocínio, procurou-se dar algumas chaves
FÉRIAS DOS IRMÃOS
Partiram para as merecidas férias o P. Júlio Rosa,
que irá celebrar os 50 anos de ordenação sacerdotal
juntamente com o seu irmão salesiano, P. José Soa-
res em Fátima, terra natal. Enviamos os nossos
parabéns aos dois irmãos e pedimos que se lem-
brem da nossa Visitadoria junto de Nossa Senhora
de Fátima.
Está também de visita à terra natal, para merecido
descanso o nosso ir. Joaquim Gomes.
O P. Ricardo partiu para o Chile não para férias
mas por razões de saúde. As indicações vão no
sentido de que provavelmente deverá ser operado.
CHEGADA DE VOLUNTÁRIOS
No dia 5 de Junho chegavam de Portugal dois
voluntários, enviados pela Fundação D. Bosco.
O João Torrado com destino a Matundo, com
competências na área da economia e o João
Gonçalves destinado a Namaacha com compe-
tências na área da animação social. O primeiro
vem pelo período de um ano e o segundo por
três meses. Agradecemos a sua colaboração e
esperemos que se sintam bem no meio de nós.
Em Julho chegou também de Portugal a San-
dra, pela segunda vez e o P. Angel Miranda, o
Ir. Santiago, acompanhados de 5 voluntários
de Espanha que darão o seu contributo nas em
Inharrime, Matundo, na Visitadoria e no apoio
ao ISDB. Desejamos a todos que se sintam
bem e que a experiência os enriqueça.
MISSÃO EM CHINHANGUANINE (MOAMBA)
Também hoje, cento e cinquenta anos volvidos
sobre a fundação da Congregação Salesiana, se
mantém vivo o espírito missionário do homem
que deu a vida pela salvação dos jovens e cujo
nome ecoa nos quatro cantos do mundo: São
João Bosco!
Seguindo o exemplo do mestre, teve lugar a
primeira experiência de missão dos dez pré-
noviços, acompanhados por dois padres (pe.
Luís Belo e pe. Fernando Goicochea), um
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irmão tirocinante (Nelito Manuel) e eu,
uma voluntária portuguesa e única mulher
do grupo.
Partindo da Escola Profissional de Moam-
ba, rumámos às localidades de Chinhan-
guanine e Bandóia, tendo aí permanecido
durante a semana de 13 a 19 de Julho. Esta
“expedição” foi a primeira das nove, que
se encontram programadas para dar conti-
nuidade ao trabalho evangelizador que
agora se iniciou.
Chinhanguanine dista cerca de duas horas
de Moamba, num percurso que se faz to-
talmente em terra batida, arenosa e bastan-
te sinuosa. É o mato verdadeiro: canas
altas, capim, cactos gigantes e variadas
espécies arbóreas, como acácias... Há tam-
bém algumas machambas bonitas de toma-
te e repolho, irrigadas por tubagem que
transporta água do rio Incómati. Poderoso,
o rio, pois que essencial à vida e que, tam-
bém por isso, rouba à vida alguns incautos
que a ele recorrem... Mãe África! Obvia-
mente não tem água, nem luz, nem rede de
telemóvel. Tem o rio, lenha e cozinha-se
na rua. Há muitas crianças, alguns velhi-
nhos, mulheres a cozinhar... Ali se faz o
pão, o “pão nosso de cada dia”, num forno
artesanal... Outro mundo, outra realidade,
outra vida, outras esperanças e anseios...
Como (sobre)vive o ser humano!
Ali, onde tudo é relativizado e relativo, só
o Amor permanece, tal como o tempo que
passa, devagar, como que arrastado pela
correnteza do rio que vai serpenteando a
exótica paisagem... Também as pessoas
parecem permanecer... Com o seu rápido
linguajar changane, o seu olhar parado e
ausente, a sua, tantas vezes faminta,
pobreza! Almas vazias de Deus... mas,
esperando a Sua Palavra para confortar-
lhes o coração. Os sorrisos das crianças
são felizes, mas os das pessoas... esses, são
talvez sorrisos conformados por um hori-
zonte que nunca lhes foi dado conhecer...
Mas sabem que não querem ter fome.
Sabem que há água no rio, que há sol e
uma machamba. Tudo o resto... que lhes
importa...?! A vida é aquilo e aquilo mes-
mo! Sempre foi assim... com ritmo e regras
próprias... ser forte e ir “sobrevivendo”. Ser
idoso ali... isso sim é uma prova de resistência.
Ser idoso, doente e sozinho...
E foi aí, nesse mundo de “ausências”, que a
mão estendida dos jovens missionários ofere-
ceu a Esperança, a Palavra e Acção de Deus,
redimindo-os da sua trágica condição humana,
do seu isolamento, pois Deus é o caminho para
os livrar do esquecimento, do alheamento a que
a sociedade, injusta e desigual, os votou.
A missão de evangelizar, de ensinar os prínci-
pios do cristianismo católico, de levar a alegria
e a diversão aos mais jovens, de mostrar a luz
aos mais velhos pela eucaristia que ali se cele-
brou diariamente, pelas visitas que se fizeram
às casas de famíla, revelou-se frutífera, trazen-
do novas expectativas aos “instrumentos de
Deus” e pondo sorrisos felizes nos rostos de
quem escutava... foi aí, nesses sorrisos, nas
orações proferidas, nos cânticos entoados que
se mostrou a face de Deus a quem apenas Lhe
ouvira o nome, mas não O conhecia!
Organizados em dois grupos de trabalho (um
para Chinhanguanine, outro para Bandóia) e
com a fluência changane de alguns jovens,
puderam começar-se as actividades de cateque-
se com os mais novos, estabelecer-se dinâmi-
cas, praticar desportos, bater de porta em porta,
incansáveis, para que a nossa voz fosse coloca-
da ao serviço da Causa Maior: Deus – O
VERDADEIRO AMOR!
E, apesar de todas as contingências inerentes à
vida numa tenda militar, cozinhando na rua,
resistindo ao frio nocturno e iluminados por
nauseantes candeeiros de petróleo, aprendemos
a viver como os demais... pudemos saber-lhes a
dor e o sofrimento, experienciando tempora-
riamente as tormentas que para eles são perma-
nentes... Vida dura, árdua! E, todavia, estava-
mos felizes, pois que em todas as horas Ele, o
Senhor Deus Pai, nos acompanhou e restaurou
as nossas forças... ensinando-nos a cada
momento a ser gratos e humildes, remuneran-
do-nos com os dons da partilha, da entrega ao
próximo e mostrando-nos que “tudo vale a
pena, se a alma não é pequena!”.
Kanimambo, Senhor nosso Deus e Salvador... a
Tua voz jamais será silênciada!
Sandra Rodrigues
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VISITA DO EMBAIXADOR DE ESPANHA AO
ISDB
Antes de terminar a sua missão diplomáti-
ca em Moçambique o Embaixador de
Espanha visitou o ISDB no dia 30 de
Junho. Acolhido pelo Reitor, P. José
Angel, pelo provincial e o ecónomo, visi-
tou as instalações saudando os alunos que
se encontravam nas aulas, tanto do ensino
presencial como do ensino à distância, que
ali se encontravam para as práticas e para
as avaliações, e um grupo de hotelaria num
curso do Ministério do Turismo.
Depois da visita às instalações chegou a
hora do almoço, servido com todo o
requinte pelos alunos de hotelaria e turis-
mo que tiveram oportunidade de mostrar
as competências já adquiridas.
No dia da inauguração o Sr. Embaixador
não estava presente, por isso ainda não
tinha visitado esta obra financiada pela
Cooperação. Foi o momento de agradecer
o carinho e a atenção que esta sempre tem
manifestado pela obra salesiana, oferecen-
do-nos os meios para podermos desenvol-
ver a nossa acção.
25 ANOS DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL DO P.
JOSÉ ANGEL
No dia 21 de Junho o P. José Angel celebrou os
seus 25 anos de ordenação. Nesse dia a comunida-
de salesiana, alguns irmãos das comunidades vizi-
nhas e a sua mãe, vinda de Venezuela com um
Salesiano companheiro de do P. José, juntaram-se
à comunidade da Casa D. Bosco para a Eucaristia e
o convívio familiar. A Eucaristia, a que também se
associaram voluntários, celebrada ao fim do dia,
foi um momento de partilha espiritual simples,
familiar, mas ao mesmo tempo profunda. O jantar
foi ocasião de convívio espontâneo com cantos
recordando a terra natal.
No dia 2 de Agosto a comunidade cristã da
Unidade 7, onde normalmente celebra as
domingos, fará também a sua homenagem e festa.
Felicidades - Parabéns
30/07 Arlindo
02/08 Anthony Lobo
03/08 Ricardo Cacerez
04/08 Benedito
05/08 Manuel Jone
27/08 Joaquim Bambo
31/08 Ângelo Nhantumbo
01/09 António Pedrosa
13/09 Francisco Oliveira
DATAS A TER EM CONTA
25-26/07 Forum Juvenil
26/07-01/08 Formação de formadores de pré-noviços, pós-noviços e mestres em Lubumbashi
02/08 Assembleia de Salesianos Cooperadores
08/08 Profissão Perpétua do Carlos Ochoa – Moatize
07-09/08 Encontro vocacional em Moatize
16/08 Ordenações do Eliseu e Pedro Meia no Zòbué
28-30/08 Formação de animadores – Sul
01-02/09 2º encontro de Quinquénio
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